Metade dos portugueses usa cartões de fidelização
Os portugueses estão mais sensíveis aos descontos no hora de escolher os presentes de Natal
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Rita Gonçalves
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Os portugueses estão mais sensíveis aos descontos no hora de escolher os presentes de Natal: 66% diz que é um factor importante na altura de compra, revela um estudo do Observador Cetelem.
Também são atraídos pelo sistema “cash back” (reembolso de parte do valor pago), já que 27% considera que é um ponto a ter em conta. Em terceiro lugar, está o crédito sem juros, com 12% portugueses a considerar esta alternativa na altura de ir às compras.
No que diz respeito à utilização de cartões de fidelidade, o estudo indica que o número de portugueses que os tenciona utilizar tem-se mantido constante nos últimos três anos. Em 2011, eram 53%, em 2012 50%, e este ano a cifra alcançou 51%. São as classes sócio-económicas mais desfavorecidas que mais os usam (84%), quando comparadas àquelas com maiores rendimentos (64%).
São os indivíduos com idades compreendidas entre 25 e 34 anos que preferem os descontos directos nos produtos: 71% vê-o como o método mais atraente na altura de escolher o produto a consumir. A preferência pelo “cash back”, por sua vez, é prevalecente na faixa etária entre 18 e 24 anos, com 39% a escolher este tipo de oferta. Novamente, nas idades compreendidas 25-34, o estudo revela que o crédito sem juros é bastante apetecível, com 19% a escolher este método.
Esta tendência ao crédito sem juros é menor junto das classes sócio-económicas mais desfavorecidas. Só 2% admitem contratar este tipo de mecanismo para fazer as compras de Natal. Ao invés, preferem os descontos directos (53%) e o “cash back” (19%). Nas classes com mais rendimentos, 70% escolhe os descontos directos, 29% o sistema de “cash back” e 15% o crédito sem juros.
Ficha Técnica
Estudo realizado em colaboração com a Nielsen e aplicado, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%