Produção dos olivais aumenta 40% em Portugal
Este ano, os olivais vão aumentar 40% a produção, segundo as últimas previsões do Instituto Nacional de Estatística

Rita Gonçalves
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Este ano, os olivais vão aumentar 40% a produção, enquanto o tomate industrial vai cair 20% por causa da chuva e o vinho mantém o nível de produção de 2012, segundo previsões do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A chuva no final de Setembro e princípio de Outubro provocou o apodrecimento de muito tomate ainda por colher, sendo essa a razão porque as previsões agrícolas do INE, a 31 de Outubro, indicam uma quebra na produção deste ano, face à do ano passado, e uma qualidade média inferior do tomate para a indústria.
A chuva também atrasou as colheitas de outras culturas de Primavera/Verão, como o milho e arroz, as vindimas e a preparação dos solos para a instalação de novas culturas, perturbando ainda a realização dos trabalhos habituais para época.
Mas, no caso do milho, em resultado exclusivamente do aumento da área semeada, prevê-se que a produtividade se mantenha ao nível de 2012, traduzindo um aumento de produção de 10%. Nos milhos de sequeiro, a produção deverá aumentar 5% face a 2012.
O INE calcula que a produção total de milho prevista (932 mil toneladas) seja uma das maiores das últimas décadas, apenas superada pela produção de 1998 (981 mil toneladas, mas com uma área 2/3 superior à actualmente cultivada).
A colheita de arroz encontra-se atrasada e a decorrer com dificuldades, em terrenos muito encharcados pela chuva, e a acama, provocada pela chuva e ventos fortes, conduziu à perda de produção, prevendo o INE uma redução da produção de 10% face à anterior campanha, que deverá rondar as 168 mil toneladas, valor próximo da média do último quinquénio.
O kiwi, com uma fraca polinização e problemas fito-sanitários graves, deverá ter uma quebra na produção de 10%, enquanto a amêndoa deverá registar uma das piores campanhas das últimas décadas (-40%).
Em contrapartida, a chuva de Setembro trouxe “bastantes” benefícios aos pomares de maçã e pera, nomeadamente por ter elevado o teor de humidade do solo, prevendo-se aumentos de produção de 30% e 75%, respectivamente.
Na azeitona para azeite, o INE prevê-se um aumento do rendimento unitário de 40% e de 25% na azeitona de mesa, face a 2012, o que a confirmar-se posiciona a campanha de 2013 como uma das melhores das duas últimas décadas.
Apesar de as chuvas terem contribuído para engrossar a azeitona, também criaram condições propícias para o desenvolvimento de pragas e doenças, situação que o instituto diz poder afectar a qualidade da azeitona.
No milho, as estimativas também são animadoras, prevendo-se também uma campanha “muito produtiva”, que ultrapassa as 900 mil toneladas, o que já não ocorria desde 2001.
As previsões para a campanha vitivinícola apontam para uma manutenção da produção, com alguma diminuição da qualidade dos mostos obtidos nas vindimas após as chuvas do princípio do mês.
Com Lusa