Reportagem: Delta dá pontapé de saída para futuro
A Delta decidiu mudar de rumo e apresentou uma nova estratégia para fazer crescer o negócio. Uma viagem ao futuro da Delta

Rita Gonçalves
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A Delta decidiu mudar de rumo e apresentou hoje a nova estratégia no emblemático Torreão Nascente do Terreiro do Paço, em Lisboa, outrora palco privilegiado de trocas comerciais entre Portugal e o resto do Mundo, onde o café sempre teve lugar de destaque.
A escolha do local é simbólica: a empresa portuguesa vai apostar todos os trunfos nos mercados internacionais para fazer crescer o negócio, quer nos 35 países onde já opera quer em territórios por desbravar.
Os objectivos estão traçados. Até 2014, o café português vai entrar em 10 novos países, quer directamente quer através de parcerias com distribuidores locais. Sem querer adiantar as geografias, Rui Nabeiro, administrador da empresa com 50 anos, revela a intenção de reforçar a presença da marca no centro da Europa e fazer a estreia no continente asiático. A meta é aumentar o peso do negócio internacional, dos actuais 25% para 30%, no volume de negócios global até ao final do próximo ano. E para 35% em 2014.
A marca de cápsulas monodose Delta Q é a grande estrela do plano internacional de negócio. “A Delta Q permite entrar, crescer e fidelizar muito mais facilmente em novos mercados do que o restante portefólio”, sublinha Rui Nabeiro.
Para alcançar a meta e reforçar a notoriedade da marca no estrangeiro, a Delta adoptou pela primeira vez uma marca única e global nos 35 mercados onde opera, alguns directamente – França, Espanha, Luxemburgo, Angola e Brasil. Espanha têm-se revelado uma aposta ganha. “Representa 50% do volume de negócios e este ano apresenta um crescimento de 20%”.
A nova imagem universal e os produtos globais têm como grande ambição “tratar todos os países por igual, algo que até aqui não fazíamos”.
A maior torrefactora da Península Ibérica reclama a liderança na venda de café em Portugal no Horeca (38% de quota) – onde tem mais de 65 mil clientes – e no retalho, com a marca Delta Q (42% de quota). A empresa familiar portuguesa emprega 3.110 colaboradores e produz anualmente 20 mil toneladas de café.