Distribuição

Entrevista a Hugo De Geest, Presidente da Comissão Executiva da Makro Portugal

A comemorar o 22.º aniversário em Portugal, a Makro renovou a estratégia para o mercado nacional. Em vez de vender o que compra, o negócio cash&carry do grupo Metro passará a comprar o que vende.

Victor Jorge
Distribuição

Entrevista a Hugo De Geest, Presidente da Comissão Executiva da Makro Portugal

A comemorar o 22.º aniversário em Portugal, a Makro renovou a estratégia para o mercado nacional. Em vez de vender o que compra, o negócio cash&carry do grupo Metro passará a comprar o que vende.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada
Retalho
Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’
Alimentar
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
BRANDED
Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda
Retalho
Science4you tem nova identidade visual
Retalho
Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade
ESG
Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos
Retalho
AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja
Produção
Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras
Bebidas
Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções
Retalho
PUB

“Nós somos uma solução para os nossos clientes”

Há cerca de cinco meses em Portugal, o novo presidente Executivo da Makro Portugal, Hugo De Geest, já identificou, juntamente com a sua equipa, os três segmentos que serão trabalhados pela operação cash&carry.

PUB

A conversa com De Gesst levou-nos das relações com clientes e fornecedores, aos investimentos, marcas próprias e mesmo ajuda aos produtores portugueses para, utilizando a rede da Makro, exportarem os seus produtos.

Em conclusão, ficou uma visão do que “é e será a Makro e o seu modelo cash&carry”.

Hipersuper (H): A recente convenção realizada pela Makro Portugal foi, de certa forma, a garantia de que a companhia não tem intenções de sair de Portugal, apesar da fase difícil que o País atravessa?
Hugo De Geest (H.D.G.): Quer dizer que poderíamos ter utilizado a convenção como um falso argumento para anunciar que iríamos sair de Portugal?

Respondo-lhe da seguinte forma: a Makro, ou melhor, o grupo Metro realizou recentemente a sua reunião anual na qual definiu o budget para os próximos anos e é clara a intenção da companhia continuar com o seu negócio em Portugal e implementar a estratégia necessária para ter sucesso.

Temos o apoio total da companhia a nível internacional para o futuro do negócio em Portugal. Definimos a estratégia para o mercado português para os próximos anos baseada nos elementos chave revelados na Convenção.

H: E que o mercado português é estratégico para o grupo Metro?
H.D.G.: Sim, e que Portugal é um mercado onde existem oportunidades para fazer crescer o nosso negócio de cash&carry no futuro. Esta certeza tem por base a nossa boa cobertura física do País, com as nossas 11 lojas, bem como com o formato de lojas [lojas clássicas, júnior e eco] e potencial de clientes.

Por isso, sim temos todo o apoio para continuar com o negócio em Portugal.

Além disso, temos uma óptima reputação e um nome conhecido e reconhecido. Estamos a comemorar o nosso 22.º aniversário em Portugal e queremos construir em cima destas mais de duas décadas que estamos no mercado português.

H: Terminou a sua intervenção na Convenção com a seguinte frase: “Queremos ser o canal preferido para os portugueses”. Duas questões: a Makro não era o canal preferido dos portugueses e o que irá fazer a Makro para se tornar nesse canal preferido?
H.D.G.: Canal preferido terá de ser sempre analisando com base na segmentação dos nossos clientes. Como operador cash&carry estamos focados em determinados grupos de clientes e também essa informação e estratégia foi esclarecida.

Portanto, temos como segmentos os canais Horeca, comércio alimentar e empresas/institucional. Este é sempre o ponto de partida. E é nestes canais e segmentos e no nosso portfólio de clientes que queremos ser o canal preferido.

Esta foi, aliás, sempre uma preocupação nossa, mas queremos reconfirmar e reforçar esta ligação. Esta foi, também, a razão de ser da Convenção. Ou seja, reconfirmar o que representamos.

Podemos falar de penetração e do que chamamos de share of wallet por cliente. Nós temos um grau de penetração elevadíssimo no nosso portfólio de clientes no canal Horeca.

O share of wallet depende, também, da forma como traduzimos as exigências dos nossos clientes à oferta que disponibilizamos, às soluções e produtos que apresentamos.

Essa foi uma das mensagens que quis transmitir durante a Convenção e foi, também, por isso que referi que iremos comprar o que vendemos e não vender o que compramos. É uma frase muito curta, mas com um significado enorme para nós.

Serviu, igualmente, para reforçar a importância das parcerias com os clientes e fornecedores.

H: E estão próximos dos vossos fornecedores?
H.D.G.: Estamos próximos dos nossos clientes de modo a podermos e conseguirmos perceber as suas necessidades, os seus modelos de negócio e o seu posicionamento no mercado.

Por isso, precisamos de parceiros para traduzir estas necessidades e exigências em práticas, ou seja, em soluções. Por isso é que referi que nos sentamos entre os parceiros, isto é, clientes e fornecedores, porque, no fundo, este é um objectivo comum. E os fornecedores estão cá para nos ajudar na missão.

Naturalmente, que estamos próximos dos fornecedores, mas entendo que a nossa missão passa por reforçar este ligação entre clientes e fornecedores.

H: Mas as necessidades e exigências dos vossos clientes não chegavam de forma clara aos vossos fornecedores?
H.D.G.: A mensagem dos nossos clientes era traduzida de forma clara aos nossos fornecedores, mas podemos sempre progredir e esse é um aspecto onde o próprio mercado espera que possamos evoluir, dar o passo seguinte e que aprofundemos os nossos serviços, que nos tornemos mais confiáveis.

Os tempos e o mercado mudaram e, por isso, as expectativas aumentaram e os clientes estão mais profissionais e exigentes, há mais oferta.

Quero reforçar esta ideia com as equipas que temos, cerca de 110 pessoas, que estão permanentemente no terreno e que procuram o feed-back do mercado, as opiniões dos profissionais, saber as exigências e necessidades dos clientes.

Estas equipas são fundamentais, constituindo uma fonte de informação importante para que possamos traduzir este trabalho e processá-lo juntamente com os fornecedores, de modo a podermos apresentar as soluções e serviços exigidos e desejados.

H: Na sua opinião a Makro não tinha a informação sobre as exigências e necessidades dos seus clientes para passá-la aos seus fornecedores, de modo a oferecer as soluções e serviços pretendidos?
H.D.G.: Não é uma questão de não sabermos ou não termos essa informação. Não quero falar muito do passado. Quero falar do futuro e do que a Makro quer e vai fazer.

E nós fazíamo-lo. No entanto, como o mercado mudou, temos de aprofundar e reforçar a nossa ligação tanto a clientes como fornecedores.

H: Estas 110 pessoas que estão no terreno são um elemento chave nessa nova estratégia da Makro?
H.D.G.: É uma forte componente da nossa estratégia e do nosso modelo de negócios, bem como um elemento chave do processo de entender o mercado, as exigências e necessidades dos clientes.

Os outros elementos são, segmentação de clientes, ouvir o mercado e os clientes e traduzir tudo isto em soluções.

Eu intencionalmente utilizo a palavra soluções, porque nós vendemos mais do que produtos. Nós somos uma solução para os nossos clientes.

H: Admitiu que “navegamos em águas turbulentas”. O cliente actual é muito diferente do cliente de há cinco ou seis anos. A conjuntura é diferente, as marcas próprias aumentaram a sua quota de mercado, as pessoas têm menos dinheiro disponível, as empresas estão a encurtar os seus budgets. Como é que vê tanto clientes como fornecedores nestes novos e turbulentos tempos?
H.D.G.: Vejo os nossos clientes a desenvolver exigências e a adaptar-se aos novos tempos. É óbvio que os clientes estão, também, a adaptar-se às novas necessidades, circunstâncias e ambiente que mudam quase diariamente.

Do lado dos fornecedores a mesma situação. Os fornecedores estão a adaptar-se, a aprender de experiências e a tentar perceber onde estão as novas oportunidades.

Essa foi, também, a razão por ter referido na Convenção que vejo a conjuntura actual mais como um desafio. E, assim, nós também somos desafiados a fazer melhor, a apresentar melhores soluções e serviços que podem ajudar os nossos clientes e que vão ao encontro, igualmente, das pretensões dos nossos fornecedores.

Temos um objectivo comum. É assim que vejo a relação entre os nossos clientes e fornecedores nesta conjuntura.

H: Identificou três segmentos: Horeca, comércio alimentar e empresas/institucional. O segmento de onde vem a maior fatia das vossas receitas é o Horeca. De onde virá o crescimento da Makro em Portugal no futuro?
H.D.G.: O crescimento virá dos três segmentos. Como referi, temos uma grande penetração no Horeca, mas ao aumentar o share of wallet com os nossos clientes, ao melhor responder às suas exigências, podemos crescer neste segmento.

Não quero dizer que iremos crescer mais neste ou naquele segmento. Iremos crescer nos três segmentos e, por isso mesmo, apresentámos estes segmentos. Não achamos qualquer segmento mais importante que outro em termos de crescimento.

H: Peter Gries, seu colega de administração na Makro Portugal, referiu que no Horeca a vossa penetração é de 92%, enquanto no comércio alimentar é de 70% e no segmento empresas/institucional é 37%. O vosso foco vai ser nos segmentos onde têm menor penetração?
H.D.G.: Naturalmente que quereremos aumentar a nossa penetração nos outros segmentos, mas quando falamos em penetração, temos de perceber que mercados estão acessíveis. Se determinado mercado está inacessível, não podemos estar a gastar energias e recursos. É importante saber fazer escolhas.

H: Nestes últimos 22 anos, a Makro investiu 200 milhões de euros. Esta nova estratégia implica novos investimentos, novas lojas?
H.D.G.: Como mencionei, temos uma boa cobertura geográfica. Isso quer dizer que a nossa estratégia tem por base reforçar o nosso conceito do negócio cash&carry e o share of wallet.

Como a companhia cotada em bolsa, há determinados investimentos de expansão que não poderão ser ainda divulgados.

No entanto, quero chamar à atenção que investimento não é só abrir lojas novas. É também refinar a rede actual, remodelá-la e actualizá-la de acordo com as últimas tendências. Isso também precisa de investimento.

O nosso serviço de Delivery é um conceito e uma solução que desenvolvemos e está a ser aplicada multi-canal. O Delivery não existia há dois anos. Introduzimos o conceito, está a crescer, mas foi preciso criar as infra-estruturas necessárias tanto na loja como fora da loja para poder prestar este serviço. Isso também é investimento. Tivemos de ter em atenção aspectos como a cadeia de abastecimento de frio, prestadores de serviços na área dos transportes, pessoas. Isto tudo é investimento.

Só para ter uma ideia, o Delivery já representa, actualmente, 10% da nossa facturação.

Também mostrei na Convenção a remodelação das nossas lojas, actualizando-as com os standards internacionais da companhia. Isso também é investimento. E iremos continuar a fazê-lo.

Ou seja, podemos não estar a abrir uma nova loja em determinado local, mas fazemos chegar os produtos aos nossos clientes.

H: Em Portugal, a concorrência no negócio cash&carry não é tão grande como no retalho alimentar. Qual é a diferença entre a Makro e os outros players?
H.D.G.: Não gostamos falar da concorrência. Falamos do que representamos e do nosso conceito. Somos únicos no que fazemos, basicamente porque temos a capacidade de ir ao encontro das exigências dos três segmentos de mercado.

Somos capazes de responder às exigências dos vários tipos de restaurantes, mas também fornecemos soluções a empresas ou instituições que precisam de material de escritório e papelaria. Nesta perspectiva, somos, como disse, únicos no mercado.

H: Mas o negócio da Makro Portugal é diferente do que faz a nível internacional? O mercado português possui necessidades específicas?
H.D.G.: Estamos a implementar e aplicar o modelo de negócio e standards do grupo a nível internacional. Naturalmente que aproveitamos e utilizamos as melhores práticas e sinergias existentes. Essa é uma das vantagens de pertencer a um grande grupo internacional.

Claro que é extremamente importante adaptarmo-nos às necessidades locais. Cada mercado é um mercado diferente. Podemos utilizar determinado conceito numa abordagem global, mas depois adapta-lo às necessidades locais.

A Makro Portugal é a única que possui um espaço de venda para bacalhau, para dar-lhe um exemplo muito prático. Este espaço de venda não existe em mais país nenhum. Mas esse espaço de venda está de acordo com os standards internacionais da companhia.

A adaptabilidade e flexibilidade do nosso conceito é uma das nossas forças e, naturalmente, que temos a liberdade de nos adaptar às necessidades locais. Isso não quer dizer que iremos alterar o conceito geral, mas há que adaptá-lo. Isso é fundamental e temos essa obrigação.

H: Quando publiquei a notícia sobre a Convenção da Makro, houve um comentário à notícia que me chamou à atenção. Dizia que a Makro estava a reagir em vez de ter agido. Quer comentar?
H.D.G.: Não consigo perceber a motivação que poderá estar por trás desse comentário, mas, naturalmente, que não estamos a reagir.

Esta Convenção foi um passo pró-activo, no qual quisemos transmitir a mensagem de reforço do nosso modelo de negócio. Esse modelo de negócio não é definido por uma abordagem reactiva.

Um dos elementos na nossa comunicação é que tudo está a começar por nossa iniciativa e tendo por base o nosso modelo de negócios.

H: A nova estratégia também tem por base o crescimento da marca própria. Que peso possui actualmente e qual o objectivo?
H.D.G.: O objectivo é que a marca própria represente 25% das nossas receitas. Isso quer dizer que ainda existe 75% que pertencerão aos nossos fornecedores.

Nós vendemos marcas, marcas que vão ao encontro das necessidades e exigências dos nossos clientes e a marca própria é uma necessidade e exigência dos nossos clientes.

A marca própria faz parte de toda a estratégia de marca que foi definida.

H: Mas, dada a actual conjuntura económica em Portugal, pensa que será possível atingir essa representação de 25% de marca própria mais cedo do que o expectável?
H.D.G.: Não penso que o desenvolvimento da marca própria esteja directa e estreitamente ligada à situação económica actual. Está mais relacionada com as necessidades e exigências dos nossos clientes e se nós as conseguimos entender.

H: Esta nova estratégia tem um timing?
H.D.G.: Não, não há prazos pré-definidos. É uma estratégia global, uma visão. Acompanhar o mercado não tem prazos, não tem fim. É um processo constante de actualização, de inovação, de aprendizagem.

H: O serviço de Delivery foi criado tendo por base essa inovação e aprendizagem?
H.D.G.: Exactamente. O serviço de Delivery foi algo que foi identificado como necessário para responder às exigências dos clientes.

H: E possuem mais inovações?
H.D.G.: Deixe-me dizer que temos o mind-set para ser inovadores, para criar inovações.

H: A Makro Portugal tem mais de 300 mil clientes. Querem aumentar este número? Para quanto?
H.D.G.: Sim, queremos naturalmente aumentar o número de clientes, bem como a penetração e o share of wallet.

H: A Makro é uma companhia internacional, pertencente ao grupo Metro. A Makro Portugal só importa ou também poderá funcionar como exportador de produtos portugueses?
H.D.G.: Estamos presentes em mais de 30 países e, naturalmente, que a rede internacional oferece possibilidades aos agentes portugueses para exportarem.

H: Que tipo de produtos portugueses poderão ter sucesso nas Makros internacionais?
H.D.G.: O vinho é um exemplo, o azeite. Não há limites. Poderemos estar a falar até de nichos de mercado.

Isto não são, no entanto, processo que nascem sozinhos. Trata-se de processos que são iniciados por pessoas com iniciativa. Se tiver um bom produto, uma boa solução, uma boa oferta que por esta via pode, novamente, responder às necessidades e exigências dos clientes, naturalmente que terá de ser trabalhada.

H: Mas conhece necessidades ou exigências de clientes internacionais que possam favorecer os produtos portugueses?
H.D.G.: É preciso esclarecer que nós já colocamos produtos portugueses na rede internacional da Makro. Por isso, isto também não é algo de novo ou que iremos iniciar agora.

H: Como vê a Makro Portugal nos próximos tempos?
H.D.G.: Vejo em termos de abordagem estratégica que a Makro é um player forte no mercado português e como player muito profissional.

O nosso modelo de negócio é claramente baseado no cliente profissional, segmentado, no entender das necessidades e exigências e traduzi-las de forma a poder apresentar soluções ao mercado. Isto é e será a Makro e o seu modelo cash&carry.

 

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Artigos relacionados
Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada
Retalho
Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’
Alimentar
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
BRANDED
Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda
Retalho
Science4you tem nova identidade visual
Retalho
Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade
ESG
Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos
Retalho
AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja
Produção
Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras
Bebidas
Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções
Retalho
Retalho

Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada

As distinções estão relacionadas com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora (HappyIndexAtWork) e pelo compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas (WeImpactIndex). 

Hipersuper

A Mondelēz Portugal acaba de receber duas certificações da empresa parceira ChooseMyComapny: a HappyIndexAtWork – relacionada com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora – e a WeImpactIndex – no âmbito do compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas.

A empresa obteve uma classificação “de 90% na recomendação como excelente local para trabalhar”, uma distinção impulsionada “pelos valores de bem-estar, crescimento e responsabilidade social”, destaca num comunicado.

“Na Mondelēz, acreditamos que o sucesso começa com o bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores. Estas certificações refletem o nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, onde cada pessoa pode crescer e sentir-se valorizada. Em 2025, pretendemos estar ainda mais focados na experiência dos colaboradores, garantindo que a Mondelēz continua a ser um local onde o talento e o propósito andam de mãos dadas”, assegura Agustin Corrales Salas, People Lead Iberia.

As certificações atribuídas à Mondelēz refletem também a visão da empresa no sentido de assegurar um futuro estimulante para os seus colaboradores. “Este reconhecimento é um ponto fulcral na nossa jornada para moldar o futuro da Mondelēz, alinhada com a nossa visão de criar uma cultura de crescimento. Acreditamos que um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas se sentem valorizadas e motivadas, é essencial para o sucesso da nossa empresa. Continuaremos a investir nos nossos colaboradores, promovendo um local de trabalho que impulsiona o talento, a inovação e o bem-estar”, destaca Sandra Leal Vera-Cruz, Diretora Geral da Mondelēz Portugal.

Um exemplo é o programa de voluntariado MDLZ Changemakers, uma iniciativa que a Mondelēz assume com responsabilidade há mais de 10 anos. Em 2024, a Mondelez contou com 82 colaboradores que dedicaram 225 horas a ações de voluntariado corporativo.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’

O mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portugal’.

Museu do Pão e ACIP (Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares), organizam o concurso que decorre a 10 de maio, no Museu do Pão, em Seia. “O Pão é um elemento fundamental da dieta alimentar em todo o mundo desde há 12.000 anos e é um tema transversal a qualquer cultura gastronómica. De norte a sul, Portugal não é exceção e tem uma rica diversidade de pães nacionais e regionais com uma já longa história”, apresentam os organizadores.

Assim, o mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portuga’. O evento será apresentado oficialmente a 25 de abril no restaurante Fetich Cool Kitchen, na Covilhã, pela mão do Chef Hélio Loureiro.

Aos jurados do concurso, todos profissionais da área da panificação e restauração, cabe a missão de eleger o melhor dos melhores nas categorias de trigo, broa, centeio, cereais e inovação. Os jurados vão avaliar critérios tão diversos quanto o sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e o aspeto geral do Pão.

A 10 de maio, no Museu do Pão em Seia, na Serra da Estrela, cada Pão a concurso será avaliado numa prova cega por um painel de jurados que, numa primeira fase escolhe cinco pães que passam à fase final, na qual os cinco selecionados serão avaliados por um outro painel de jurados para finalmente chegar ao grande vencedor, um por categoria, que será anunciado nesse mesmo dia, ao fim da tarde.
As inscrições no concurso decorrem até 2 de maio e devem ser formalizadas através deste link.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

BRANDED

Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

Sobre o autorBRANDED

BRANDED

Retalho

Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões”, destacam os intervenientes no negócio.

Hipersuper

O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transação não é suscetível de criar entraves à concorrência efetiva no mercado.

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham”, informa o Fundo Shoppings Iberia.

O La Vie Caldas da Rainha está situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².
O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Science4you tem nova identidade visual

No ano em que celebra 17 anos, a marca portuguesa de brinquedos educativos apresenta uma imagem “mais simples, moderna e divertida”.

Hipersuper

A grande estrela deste rebranding é o logótipo, que surge com um design mais simples, moderno e com um sorriso. “A icónica molécula da Science4you ganhou expressão e reflete ainda melhor a missão da marca de tornar a aprendizagem divertida”, apresenta a empresa portuguesa, que está a celebrar 17 anos.

“A Science4you nasceu de um projeto universitário, com um investimento inicial de apenas 1.250 euros. Na altura, o logótipo foi desenhado por mim, sem grandes recursos, mas com muita paixão pelo que estávamos a construir. Hoje, sentimos que era o momento certo para dar um novo rosto à marca, mantendo a mesma essência que nos trouxe até aqui”, recorda Miguel Pina Martins, antigo CEO e atual chairman da Science4you.

Hoje, a marca já não se foca exclusivamente na ciência – embora esta continue a ser a sua base – e produz brinquedos de várias áreas do conhecimento e diferentes tipos de entretenimento, acompanhando as novas tendências e interesses dos consumidores. Com a introdução de novas categorias de produtos e a recente aposta no segmento kidult , a empresa sentiu que era o momento certo para atualizar a sua imagem e alinhá-la com o seu novo posicionamento.

“Este rebranding é mais do que uma mudança estética, é um reflexo da nossa evolução e da nossa visão para o futuro. Queremos continuar a inovar, diversificar a nossa oferta e chegar a ainda mais pessoas, mantendo sempre o nosso compromisso com a educação e a diversão”, refere, por sua vez, Filipe Ramos.

A nova identidade visual da Science4you já pode ser vista em todas as plataformas da marca, incluindo o site e redes sociais. A marca já lançou o primeiro brinquedo com esta nova imagem, a Fábrica de velas – versão encantada.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

ESG

Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade

A Via Verde está a alargar a oferta de serviços de mobilidade às scooters elétricas através de uma parceria com a Cooltra, uma empresa de aluguer de curta duração, que opera em Lisboa desde 2017.

Hipersuper

No total, a Cooltra tem uma frota de 400 scooters, todas elétricas, a circular na cidade de Lisboa e que “podem ser alugadas por todos os clientes da Via Verde, bastando para isso aderir ao plano Via Verde Cidade”, refere a empresa.
Para utilizar o novo serviço, os clientes da Via Verde passam a ter na nova App, a localização das scooters disponíveis no mapa ‘Perto de mim’ ou no serviço ‘Scooters elétricas’.

“Este é mais um passo importante na evolução da Via Verde para uma plataforma de serviços de mobilidade com foco na sustentabilidade. A jornada diária dos nossos clientes é cada vez mais multimodal e combina meios partilhados e é, neste sentido, que estamos a desenvolver a nossa oferta, para que os nossos clientes não percam tempo e possam usar o meio de transporte mais rápido e eficaz”, destaca Eduardo Ramos, CEO da Via Verde.

Para Luis Figueiredo, diretor da Cooltra em Portugal, “a integração das nossas scooters elétricas na Via Verde representa um passo importante para facilitar o acesso à mobilidade sustentável em Lisboa”. “Esta associação reforça o compromisso de ambas as empresas em destacar a necessidade de uma mudança para um modelo mais sustentável, oferecendo uma solução de transporte multimodal mais eficiente e amiga do ambiente”, acrescenta.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos

O Grupo Valouro integra 35 empresas, emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores e e exporta para mais de 45 países.

Hipersuper

O Grupo Valouro,  um dos maiores grupos avícolas da Europa, comemora em 2025 os 150 anos de atividade. O grupo assinalou a efeméride reunindo cerca de 2000 colaboradores, demais parceiros e representantes institucionais, no CNEMA, em Santarém, num evento de celebração, sob o mote ‘Somos Todos Grupo Valouro’.

José António e António José dos Santos, acionistas e os rostos do Grupo, evocaram os princípios da empresa fundada em 1875. “Agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e amigos que têm ajudado a construir o Grupo Valouro; e renovamos o nosso compromisso com a visão e valores dos nossos fundadores”, sublinharam. “Celebrar 150 anos de atividade é um privilégio reservado a muito poucas empresas. Os valores que estão na nossa génese e nos trouxeram até aqui – trabalho árduo, inovação, integridade e ligação à comunidade – continuarão a ser a nossa inspiração”, acrescentaram.

O Grupo Valouro integra 35 empresas – numa operação verticalmente integrada, que abrange agricultura, rações, incubação, multiplicação e engorda de aves, abate, transformação, distribuição, logística, produção de energia, seguros e turismo. Emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores, fornece mais de 4.000 clientes, vende anualmente 650 mil toneladas de produtos e exporta para mais de 45 países.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Produção

AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal organiza, a 30 de abril, no âmbito da 41ª Ovibeja, um seminário sobre o JER – Jovem Empresário Rural.

Hipersuper

O evento, que começa às 9 horas, conta, na sessão de abertura com as participações de José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas, Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, Presidente da AJAP e Rui Garrido, Presidente da ACOS.

Segue-se um enquadramento à figura do JER, com Vânia Rosa, Diretora Executiva da EY&AMA, que apresentará o estudo elaborado pela EY&AMA – Augusto Mateus e Associados sobre o Jovem Empresário Rural.

De seguida acontecerá uma mesa-redonda intitulada ‘Renovação do Mundo Rural em Portugal – Cultivar Ideias, Dinamizar o Espaço Rural’, que conta com as seguintes intervenções: Isilda Gomes, Eurodeputada pelo PS, Gonçalo Valente, deputado à Assembleia da República pelo PSD, Nelson Domingos Brito, deputado à Assembleia da República pelo PS, António Mestre Bota, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Nuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve, moderado por Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A terminar o seminário, Maria Castello Branco fará um comentário sobre a ‘Visão do Desenvolvimento Rural’.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

Hipersuper

A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções

A Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva composta por quatro livros que abordam as emoções raiva, ansiedade, alegria e tristeza.

Hipersuper
A pensar nos momentos de pausa partilhados com os mais novos, a Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva, que promete transformar os finais de tarde, a hora de ir dormir, os fins de semana ou qualquer tempo livre numa verdadeira viagem ao mundo das emoções.
Composta por quatro livros que abordam as emoções que todas as crianças  (e até os adultos) conhecem bem: raiva, ansiedade, alegria e tristeza.
A coleção ‘Eu sinto, tu sentes, todos sentimos…’, disponível nas lojas Auchan e na loja online, é apresentada como mais do uma coleção de contos: cada volume inclui uma secção com conselhos práticos validados de uma psicóloga clínica, que acaba por ser um apoio extra para os pais que querem acompanhar e ajudar os filhos a gerir as emoções.
Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.