FMCG

Entrevista a Óscar Galvão, Director-geral da Brown

Não são as primeiras cápsulas compatíveis com o sistema da gigante Nespresso a entrar no mercado, mas a fatia de mercado (entre 10 a 20%) desejada pela Brown é considerável. Além do café, a empresa vai lançar cápsulas de chá e uma máquina.

Victor Jorge
FMCG

Entrevista a Óscar Galvão, Director-geral da Brown

Não são as primeiras cápsulas compatíveis com o sistema da gigante Nespresso a entrar no mercado, mas a fatia de mercado (entre 10 a 20%) desejada pela Brown é considerável. Além do café, a empresa vai lançar cápsulas de chá e uma máquina.

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“Vamos buscar vendas a um nicho que não está na distribuição moderna”

O objectivo traçado por Óscar Galvão, director-geral da Brown, é ambicioso. Alcançar 10 a 20% de quota de mercado num período de dois anos, estimando que, no final deste ano, as vendas atinjam as 10 milhões de cápsulas. Excluída não está a produção para MdD.

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Hipersuper (H): Brown é uma nova marca de café em cápsula em Portugal? Com que objectivo e posicionamento entram no mercado?
Óscar Galvão (O.G.): O nosso objectivo é criar uma alternativa ao produto da Nespresso. Achámos que haveria uma janela de oportunidade que seria benéfica para o consumidor final e, por isso, penso que acrescentamos algo mais com a introdução das nossas cápsulas. O nosso posicionamento está virado para a distribuição moderna, colocando as cápsulas de uma maneira simples e fácil ao consumidor final. É um modelo de negócio completamente diferente da Nespresso que está mais virado para as boutiques e Internet. Nós estaremos mais perto do consumidor final.

H: Porquê à Nespresso e não a outra marca, tipo Delta ou Lavazza?
O.G.: Porque se optássemos por essas marcas não iríamos introduzir algo de inovador no mercado. Iríamos introduzir um produto compatível com essas máquinas e que já existe na distribuição moderna, mas não aportaríamos uma mais-valia para o consumidor.

H: A grande mais-valia é …?
O.G.: Estar mais próximo do consumidor final. A grande vantagem é a facilidade de compra do produto que, além de alta qualidade, tem um preço muito competitivo.

H: Existe, contudo, a questão da Propriedade Intelectual e o registo de patentes. Quanto tempo estudaram este sistema até colocá-lo no mercado e como respondem a acusações de violação desses registos?
O.G.: Começando pela última questão, isso é um tema jurídico e se houver algo a combater – e não sabemos se vai haver – será o nosso departamento jurídico a pronunciar-se sobre a matéria.

H: Mas têm a perfeita noção de que isso pode vir a acontecer?
O.G.: Sim. Não vemos razão para isso, mas pode acontecer. No que diz respeito ao desenvolvimento da nossa cápsula, esta foi estudada ao pormenor. Foram analisadas todas as cápsulas da concorrência, não só as da Nespresso, com o processo de desenvolvimento a demorar cerca de dois anos até encontrarmos o produto ideal para colocar no mercado e que não colidisse com qualquer tipo de patente reivindicada por qualquer player do mercado.

H: E o café que está dentro da cápsula?
O.G.: Nós somos uma empresa com tradição na importação de cafés crus e na sua torrefacção. Fazemos os nossos lotes de cafés adequados ao gosto do paladar português. Portugal tem uma cultura muito grande no café, sendo conotado como país em que se bebe um óptimo café e, por isso, achámos que deveríamos optar por ter um café ao gosto português e não estar à procura de algo diferente. As opiniões que nos têm chegado são de satisfação em relação à nossa proposta e é exactamente por aí que temos de ir para criar uma alternativa credível para o consumidor final.

H: De onde vem o vosso café?
O.G.: Vem de várias origens. Importamos todos os nossos cafés crus e depois fazemos a torrefacção.

H: Para chegar ao tal paladar português é importante controlar a torrefacção do café?
O.G.: É importante. A optimização da torra para o café de cápsula é diferente da torra para o café tradicional. A nossa experiência dá-nos todas as garantias de conseguirmos um produto sempre idêntico e de qualidade.

H: Portugal é um dos maiores consumidores de café do mundo. A oferta que estão a colocar no mercado aproxima o sabor do café ao paladar português ou copia as variedades oferecidas pela Nespresso?
O.G.: Fomos ao encontro do que é o mercado e paladar português e do que é um bom café expresso.

H: Neste momento, só possuem quatro variedades. A oferta da Nespresso é bem mais vasta?
O.G.: Primeiro, porque achámos que estas quatro referências de café vão de encontro a todo o tipo de consumidor final. Temos um lote mais intenso, um lote intermédio e outro mais suave, além do descafeinado, e julgamos que dentro destes lotes de café haverá sempre um adequado ao consumidor final português. Naturalmente, que estamos atentos e a pensar lançar novos lotes de café e não só. Também existe a possibilidade de lançarmos outros produtos. Em relação aos novos lotes de café a lançar no mercado, talvez não lancemos tantos lotes como a Nespresso (12), mas mais dois de café e um descafeinado, além de outros produtos.

H: Estamos a falar de chá?
O.G.: Sim, chá. Estamos a estudar essa possibilidade, mas ainda não sabemos quando poderemos apresentá-la.

H: As vossas cápsulas são só compatíveis com o sistema Nespresso?
O.G.: Não, esta cápsula foi desenvolvida para ser compatível com a máquina da Nespresso e estamos numa fase de finalização de uma máquina própria que funcionará com estas cápsulas.

H: Essa máquina vai estar disponível onde e quando?
O.G.: Vai estar disponível com as cápsulas na grande distribuição e nas lojas da especialidade de electrodomésticos. Em relação ao timing para o lançamento, ainda não temos uma data final, mas gostaríamos, naturalmente, que fosse o mais breve possível.

H: Antes do Natal, de preferência?
O.G.: Sim, dava jeito.

H: Numa entrevista recente [ao Expresso], disse que “como a Nespresso é um produto monopolista, achei que podia trazer valor ao mercado”. Como?
O.G.: Quando existe um monopólio, nunca é bom para o consumidor final. O consumidor final vai ter sempre o poder de escolha do que é que mais benéfico para ele. Nada impede que o consumidor seja cliente, ao mesmo tempo, da Nespresso e da Brown.

H: Além do preço?
O.G.: Naturalmente. O preço médio é de 26 cêntimos quando da Nespresso é de 33 cêntimos.

H: Mais um factor que, na actual conjuntura, o consumidor terá em conta?
O.G.: Sim, claramente.

H: O investimento anunciado de 1,5 milhões de euros envolve também a investigação e desenvolvimento, bem como acções de promoção e publicidade?
O.G.: Engloba a compra da linha de produção para as cápsulas Brown. Toda a parte de investigação foi feita em parceria com um grupo italiano que suportou esse investimento.

H: Esse grupo italiano faz parte da companhia que comercializa as cápsulas Brown ou essa parceria limitou-se à investigação e desenvolvimento das cápsulas?
O.G.: Não, foi uma parceria feita para a investigação e desenvolvimento das cápsulas. É uma empresa que não tem nada a ver com a Brown, excepto ser um fornecedor exclusivo das cápsulas.

H: O break-even deste investimento será alcançado dentro de quanto tempo?
O.G.: Prevemos obter o retorno deste investimento dentro de quatro anos.

H: Além da informação na embalagem, utilizam mais alguma forma de comunicar ao consumidor a compatibilidade com o sistema Nespresso?
O.G.: Nós não temos pressa de chegar ao consumidor final, porque nós sabemos que temos um produto de qualidade e quando assim acontece, esse produto de qualidade começa a chegar ao consumidor final. E não há nada como hoje estar a dar esta entrevista ao Hipersuper e amanhã esta mesma entrevista despertar a atenção e curiosidade de alguém que compra e posteriormente sugere a um amigo. Penso que esta é a maneira mais sustentada de fazer crescer este negócio e criar uma rede de divulgação do produto. Ou seja, fundamentalmente, é ter um produto de qualidade e as pessoas comunicarem umas com as outras. Em relação à comunicação que vem nas caixas, é uma comunicação que na lei está bem explicita em que podemos comunicar a que se destina o produto.

H: Mas como conseguem “aguçar” o interesse do consumidor no linear quando este não sabe que as cápsulas Brown são compatíveis com o sistema Nespresso?
O.G.: Temos previstas algumas campanhas de degustação com as nossas cápsulas e isso, de certeza, vai fazer com que o nosso café seja conhecido. Além disso, iremos fazer campanhas de TV, rádio e imprensa.

H: Onde é que as cápsulas Brown estão presentes em termos de distribuição moderna?
O.G.: Estamos no Continente, Jumbo e Pão de Açúcar e vamos entrar noutros players em breve, com Intermarché e Leclerc. Até Outubro/Novembro pensamos ter toda a distribuição moderna completa.

H: Como foram recebidos por parte da distribuição moderna?
O.G.: O produto foi muito bem aceite. A distribuição recebeu-o como algo que vem acrescentar valor ao mercado. Abriram-nos as portas para efectuarem testes que, se corressem bem, dariam lugar à entrada do produto em linear. O que acabou por acontecer.

H: E colocam a possibilidade, também, de produzir cápsulas para marca própria da distribuição?
O.G.: Sim, essa possibilidade não está colocada de parte.

H: Uma possibilidade que estará a ser estudada é a exportação. Para quando?
O.G.: Importa salientar que as nossas cápsulas não são as únicas compatíveis com o sistema Nespresso no mundo. Em França, Suíça, Holanda e Espanha já existem cápsulas compatíveis com o sistema Nespresso. É evidente que estamos atentos à exportação e cada vez mais é importante as empresas nacionais pensarem na exportação. Temos grandes perspectivas e estamos a iniciar as primeiras vendas para os mercados francês, espanhol, angolano e moçambicano.

H: Com preços iguais ou diferentes?
O.G.: Não, com preços semelhantes aos praticados em Portugal.

H: E as ofertas já existentes nesses países são mais baratas?
O.G.: Depende do país, mas os preços variam, por norma, entre os 25 e os 29 cêntimos.

H: Mas sempre com preços inferiores à da Nespresso?
O.G.: Sim, sempre inferior.

H: A abordagem aos mercados europeus e africanos é divergente?
O.G.: É idêntica. Nós temos os nossos agentes que já trabalham a nossa outra marca – Kaffa – e, por isso, já temos os canais abertos.

H: O mercado de cafés em cápsula vale, actualmente, cerca de 37 milhões de euros e 123 milhões de cápsulas. Qual a fatia desejada pela Brown?
O.G.: Achamos que poderemos ter uma quota de mercado entre os 10 e 20% no mercado da grande distribuição dentro de dois anos. É preciso notar que as cápsulas Brown não vão retirar vendas às cápsulas actualmente à venda na distribuição moderna. Porquê? Porque este sistema não está à venda na distribuição moderna. Nós vamos buscar vendas a um nicho de mercado que não está na distribuição moderna.

H: O canal da Internet é um canal a explorar pela Brown?
O.G.: Não, só vamos estar na distribuição moderna. Só assim estamos, de facto, perto do consumidor final. Vamos ter alguns clientes que vendem muito café e cápsulas pela Internet, inclusivamente, já compraram o nosso produto, mas não seremos nós a fazê-lo.

H: Uma das novidades que poderá surgir, em breve, é uma máquina. Já têm preço para essa máquina?
O.G.: Vamos tentar que seja um preço muito competitivo e que se torne numa opção para o consumidor quando for comprar uma máquina de café.

H: Mas vão aproximá-lo mais da Nespresso ou de uma máquina como a que o Pingo Doce lançou recentemente?
O.G.: Vamos tentar ter o preço mais competitivo, até porque o negócio core não são máquinas de café, mas sim as cápsulas. Se conseguíssemos oferecer a máquina ao cliente, pode ter a certeza que seria isso que faríamos.

H: Quanto esperam vender até ao final do ano?
O.G.: Entrámos no mercado em Julho deste ano. Ficaria satisfeito se até ao final do ano vendêssemos 10 milhões de cápsulas. Penso que é um número atingível.

H: O que se segue na Brown?
O.G.: O que se poderá esperar é uma optimização cada vez maior deste sistema, porque achamos que há espaço para optimizá-lo e melhorar o nosso produto que ainda é muito jovem e terá muito margem para progredir. Vamos pensar noutros lotes de café, na máquina, outras referências como o chá e penso que isto nos dará muito trabalho no futuro.

 

Um exemplo internacional
Como referido na entrevista, as cápsulas Brown não são as únicas nem as primeiras cápsulas compatíveis com o sistema Nespresso a entrar no mercado mundial. As cápsulas Marcilla, marca detida pela Sara Lee Corp., facturaram 100 milhões de dólares [cerca de 69 milhões de euros] em 2010, calculando que poderá duplicar as vendas, em volume, com base na disponibilidade das cápsulas na distribuição moderna.

 

Sobre o autorVictor Jorge

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Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada

As distinções estão relacionadas com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora (HappyIndexAtWork) e pelo compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas (WeImpactIndex). 

Hipersuper

A Mondelēz Portugal acaba de receber duas certificações da empresa parceira ChooseMyComapny: a HappyIndexAtWork – relacionada com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora – e a WeImpactIndex – no âmbito do compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas.

A empresa obteve uma classificação “de 90% na recomendação como excelente local para trabalhar”, uma distinção impulsionada “pelos valores de bem-estar, crescimento e responsabilidade social”, destaca num comunicado.

“Na Mondelēz, acreditamos que o sucesso começa com o bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores. Estas certificações refletem o nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, onde cada pessoa pode crescer e sentir-se valorizada. Em 2025, pretendemos estar ainda mais focados na experiência dos colaboradores, garantindo que a Mondelēz continua a ser um local onde o talento e o propósito andam de mãos dadas”, assegura Agustin Corrales Salas, People Lead Iberia.

As certificações atribuídas à Mondelēz refletem também a visão da empresa no sentido de assegurar um futuro estimulante para os seus colaboradores. “Este reconhecimento é um ponto fulcral na nossa jornada para moldar o futuro da Mondelēz, alinhada com a nossa visão de criar uma cultura de crescimento. Acreditamos que um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas se sentem valorizadas e motivadas, é essencial para o sucesso da nossa empresa. Continuaremos a investir nos nossos colaboradores, promovendo um local de trabalho que impulsiona o talento, a inovação e o bem-estar”, destaca Sandra Leal Vera-Cruz, Diretora Geral da Mondelēz Portugal.

Um exemplo é o programa de voluntariado MDLZ Changemakers, uma iniciativa que a Mondelēz assume com responsabilidade há mais de 10 anos. Em 2024, a Mondelez contou com 82 colaboradores que dedicaram 225 horas a ações de voluntariado corporativo.

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’

O mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portugal’.

Museu do Pão e ACIP (Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares), organizam o concurso que decorre a 10 de maio, no Museu do Pão, em Seia. “O Pão é um elemento fundamental da dieta alimentar em todo o mundo desde há 12.000 anos e é um tema transversal a qualquer cultura gastronómica. De norte a sul, Portugal não é exceção e tem uma rica diversidade de pães nacionais e regionais com uma já longa história”, apresentam os organizadores.

Assim, o mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portuga’. O evento será apresentado oficialmente a 25 de abril no restaurante Fetich Cool Kitchen, na Covilhã, pela mão do Chef Hélio Loureiro.

Aos jurados do concurso, todos profissionais da área da panificação e restauração, cabe a missão de eleger o melhor dos melhores nas categorias de trigo, broa, centeio, cereais e inovação. Os jurados vão avaliar critérios tão diversos quanto o sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e o aspeto geral do Pão.

A 10 de maio, no Museu do Pão em Seia, na Serra da Estrela, cada Pão a concurso será avaliado numa prova cega por um painel de jurados que, numa primeira fase escolhe cinco pães que passam à fase final, na qual os cinco selecionados serão avaliados por um outro painel de jurados para finalmente chegar ao grande vencedor, um por categoria, que será anunciado nesse mesmo dia, ao fim da tarde.
As inscrições no concurso decorrem até 2 de maio e devem ser formalizadas através deste link.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões”, destacam os intervenientes no negócio.

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O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transação não é suscetível de criar entraves à concorrência efetiva no mercado.

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham”, informa o Fundo Shoppings Iberia.

O La Vie Caldas da Rainha está situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².
O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

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Science4you tem nova identidade visual

No ano em que celebra 17 anos, a marca portuguesa de brinquedos educativos apresenta uma imagem “mais simples, moderna e divertida”.

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A grande estrela deste rebranding é o logótipo, que surge com um design mais simples, moderno e com um sorriso. “A icónica molécula da Science4you ganhou expressão e reflete ainda melhor a missão da marca de tornar a aprendizagem divertida”, apresenta a empresa portuguesa, que está a celebrar 17 anos.

“A Science4you nasceu de um projeto universitário, com um investimento inicial de apenas 1.250 euros. Na altura, o logótipo foi desenhado por mim, sem grandes recursos, mas com muita paixão pelo que estávamos a construir. Hoje, sentimos que era o momento certo para dar um novo rosto à marca, mantendo a mesma essência que nos trouxe até aqui”, recorda Miguel Pina Martins, antigo CEO e atual chairman da Science4you.

Hoje, a marca já não se foca exclusivamente na ciência – embora esta continue a ser a sua base – e produz brinquedos de várias áreas do conhecimento e diferentes tipos de entretenimento, acompanhando as novas tendências e interesses dos consumidores. Com a introdução de novas categorias de produtos e a recente aposta no segmento kidult , a empresa sentiu que era o momento certo para atualizar a sua imagem e alinhá-la com o seu novo posicionamento.

“Este rebranding é mais do que uma mudança estética, é um reflexo da nossa evolução e da nossa visão para o futuro. Queremos continuar a inovar, diversificar a nossa oferta e chegar a ainda mais pessoas, mantendo sempre o nosso compromisso com a educação e a diversão”, refere, por sua vez, Filipe Ramos.

A nova identidade visual da Science4you já pode ser vista em todas as plataformas da marca, incluindo o site e redes sociais. A marca já lançou o primeiro brinquedo com esta nova imagem, a Fábrica de velas – versão encantada.

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ESG

Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade

A Via Verde está a alargar a oferta de serviços de mobilidade às scooters elétricas através de uma parceria com a Cooltra, uma empresa de aluguer de curta duração, que opera em Lisboa desde 2017.

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No total, a Cooltra tem uma frota de 400 scooters, todas elétricas, a circular na cidade de Lisboa e que “podem ser alugadas por todos os clientes da Via Verde, bastando para isso aderir ao plano Via Verde Cidade”, refere a empresa.
Para utilizar o novo serviço, os clientes da Via Verde passam a ter na nova App, a localização das scooters disponíveis no mapa ‘Perto de mim’ ou no serviço ‘Scooters elétricas’.

“Este é mais um passo importante na evolução da Via Verde para uma plataforma de serviços de mobilidade com foco na sustentabilidade. A jornada diária dos nossos clientes é cada vez mais multimodal e combina meios partilhados e é, neste sentido, que estamos a desenvolver a nossa oferta, para que os nossos clientes não percam tempo e possam usar o meio de transporte mais rápido e eficaz”, destaca Eduardo Ramos, CEO da Via Verde.

Para Luis Figueiredo, diretor da Cooltra em Portugal, “a integração das nossas scooters elétricas na Via Verde representa um passo importante para facilitar o acesso à mobilidade sustentável em Lisboa”. “Esta associação reforça o compromisso de ambas as empresas em destacar a necessidade de uma mudança para um modelo mais sustentável, oferecendo uma solução de transporte multimodal mais eficiente e amiga do ambiente”, acrescenta.

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Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos

O Grupo Valouro integra 35 empresas, emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores e e exporta para mais de 45 países.

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O Grupo Valouro,  um dos maiores grupos avícolas da Europa, comemora em 2025 os 150 anos de atividade. O grupo assinalou a efeméride reunindo cerca de 2000 colaboradores, demais parceiros e representantes institucionais, no CNEMA, em Santarém, num evento de celebração, sob o mote ‘Somos Todos Grupo Valouro’.

José António e António José dos Santos, acionistas e os rostos do Grupo, evocaram os princípios da empresa fundada em 1875. “Agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e amigos que têm ajudado a construir o Grupo Valouro; e renovamos o nosso compromisso com a visão e valores dos nossos fundadores”, sublinharam. “Celebrar 150 anos de atividade é um privilégio reservado a muito poucas empresas. Os valores que estão na nossa génese e nos trouxeram até aqui – trabalho árduo, inovação, integridade e ligação à comunidade – continuarão a ser a nossa inspiração”, acrescentaram.

O Grupo Valouro integra 35 empresas – numa operação verticalmente integrada, que abrange agricultura, rações, incubação, multiplicação e engorda de aves, abate, transformação, distribuição, logística, produção de energia, seguros e turismo. Emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores, fornece mais de 4.000 clientes, vende anualmente 650 mil toneladas de produtos e exporta para mais de 45 países.

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Produção

AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal organiza, a 30 de abril, no âmbito da 41ª Ovibeja, um seminário sobre o JER – Jovem Empresário Rural.

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O evento, que começa às 9 horas, conta, na sessão de abertura com as participações de José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas, Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, Presidente da AJAP e Rui Garrido, Presidente da ACOS.

Segue-se um enquadramento à figura do JER, com Vânia Rosa, Diretora Executiva da EY&AMA, que apresentará o estudo elaborado pela EY&AMA – Augusto Mateus e Associados sobre o Jovem Empresário Rural.

De seguida acontecerá uma mesa-redonda intitulada ‘Renovação do Mundo Rural em Portugal – Cultivar Ideias, Dinamizar o Espaço Rural’, que conta com as seguintes intervenções: Isilda Gomes, Eurodeputada pelo PS, Gonçalo Valente, deputado à Assembleia da República pelo PSD, Nelson Domingos Brito, deputado à Assembleia da República pelo PS, António Mestre Bota, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Nuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve, moderado por Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A terminar o seminário, Maria Castello Branco fará um comentário sobre a ‘Visão do Desenvolvimento Rural’.

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Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

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A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

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Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções

A Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva composta por quatro livros que abordam as emoções raiva, ansiedade, alegria e tristeza.

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A pensar nos momentos de pausa partilhados com os mais novos, a Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva, que promete transformar os finais de tarde, a hora de ir dormir, os fins de semana ou qualquer tempo livre numa verdadeira viagem ao mundo das emoções.
Composta por quatro livros que abordam as emoções que todas as crianças  (e até os adultos) conhecem bem: raiva, ansiedade, alegria e tristeza.
A coleção ‘Eu sinto, tu sentes, todos sentimos…’, disponível nas lojas Auchan e na loja online, é apresentada como mais do uma coleção de contos: cada volume inclui uma secção com conselhos práticos validados de uma psicóloga clínica, que acaba por ser um apoio extra para os pais que querem acompanhar e ajudar os filhos a gerir as emoções.
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