Novo Código de Boas Práticas para operadores logísticos preenche “lacunas legislativas”
A APOL lançou o primeiro Código de Boas Práticas para operadores logísticos. A ferramenta de auto-regulação preenche “lacunas legislativas e de regulamentação”, revela em entrevista ao Hipersuper Carla Fernandes, presidente da Associação
Rita Gonçalves
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A APOL lançou o primeiro Código de Boas Práticas para operadores logísticos. A ferramenta de auto-regulação preenche “lacunas legislativas e de regulamentação”, revela em entrevista ao Hipersuper Carla Fernandes, presidente da Associação Portuguesa de Operadores Logísticos
Hipersuper (H): Quanto tempo demorou este projecto a sair do papel?
Carla Fernandes (C.F.): No momento do arranque da associação este projecto foi sempre considerado pelos associados como essencial. O empenho e a dedicação de todos permitiu, em dois anos, montar este projecto, o que achamos um tempo recorde.
H: É inédito em Portugal?
C.F.: O primeiro Código de Boas Práticas (CBP) APOL é uma ferramenta de auto-regulação que pretende preencher as lacunas legislativas e/ou regulamentares que existem neste sector, ao mesmo tempo que vai ao encontro da generalidade das preocupações que as empresas que contratam serviços logísticos têm aquando da sua decisão de externalização.
H: Em que boas práticas se basearam elaborar o Código?
C.F.: Existem metodologias internacionais para determinar as boas práticas, e depois as mesmas foram avaliadas por um painel alargado de operadores logísticos com diferentes sensibilidades e o suporte da experiência da PwC [rede mundial de entidades independentes entre si que prestam serviços profissionais de auditoria, assessoria de gestão e fiscalidade].
H: Quais os exemplos internacionais que tiveram em conta?
C.F.: Como tivemos a parceria da PwC, a experiência internacional desta consultora permitiu englobar vários exemplos inclusive de outros sectores. Ao mesmo tempo, a realidade multinacional de alguns dos associados permitiu alimentar o código de realidades já vivenciadas noutros países.
H: Quais os principais objectivos do código?
C.F.: O CBP APOL permite a quem subcontrata as operações logísticas avaliar vários aspectos relativos não só ao modo de realizar as operações, mas sobretudo a aspectos de minimização de impactos ambientais, segurança, gestão do risco e fiabilidade das organizações, da sua orientação à mudança, à melhoria e ao respeito pelos elementares princípios de rigor e seriedade empresarial. Trata-se de um documento muito orientado ao mercado, aos clientes e reconhecedor da maturidade do sector.
H: A quem se dirige e serve o novo código de boas práticas?
C.F.: O CBP APOL dirige-se a todos os nossos associados. Basicamente, todos os prestadores de serviços logísticos que têm nessa actividade o coração do seu negócio.
H: Quais as principais vantagens da adopção das práticas inscritas no Código?
C.F.: Ter uma ferramenta distintiva no mercado, que é o reconhecimento de uma empresa com as melhores práticas do mercado. Um selo de confiança e garantia para clientes e consumidores. Um reforço de integração e transparência nas operações subcontratadas a terceiros.