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Entrevista a Rui Freire, Director de Marketing da Unicer

O lançamento de mais uma novidade foi o mote para a conversa com o director de Marketing da Unicer. Para Rui Freire, o mercado da cerveja decide-se nos próximos três meses, não prevendo uma dinâmica de crescimento para os próximos tempos.

Victor Jorge
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Entrevista a Rui Freire, Director de Marketing da Unicer

O lançamento de mais uma novidade foi o mote para a conversa com o director de Marketing da Unicer. Para Rui Freire, o mercado da cerveja decide-se nos próximos três meses, não prevendo uma dinâmica de crescimento para os próximos tempos.

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“Há dificuldade para as mulheres aderirem a produtos com base cervejeira”

O novo produto que a Unicer lança no mercado tem um alvo específico: as mulheres. Trata-se não de uma cerveja, mas de uma bebidas que, porventura, até poderá ser exportada pela companhia de Leça do Balio.

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Hipersuper (H): A Unicer lançou recentemente a Somersby, uma sidra com uma pequena percentagem de álcool (4,7%). Porquê este lançamento, sabendo-se que o mercado nacional não é, tradicionalmente, fã desta bebida?
Rui Freire (R.F.): A sidra, enquanto categoria, não tem, de facto, tido boas experiências de sucesso no mercado português. Mas Somersby tem um perfil de produto completamente diferente de uma sidra tradicional. A sidra tradicional tem, por norma, um pendor vínico, e esta formulação de Somersby gera um produto completamente diferente, muito mais refrescante, com um pendor mais acentuado na fruta e, por isso, não é minimamente confundível com as sidras tradicionais. A razão de ser do lançamento de Somersby está relacionada, em primeiro lugar, com uma excelente performance deste produto/conceito noutros mercados europeus, nomeadamente no Norte da Europa, e com o facto do mercado das cervejas estar em queda e dificilmente antevermos uma dinâmica de crescimento nos próximos anos possa ter.

H: Mas a cerveja já não “atrai” consumidores”?
R.F.: É um facto que o mercado das cervejas tem tido alguma incapacidade de atrair consumidores e alargar a penetração da categoria, nomeadamente, para o universo feminino.

H: Mas as cervejas têm sido, ao longo dos últimos anos, o mercado com mais lançamentos, inovações, novidades. E mesmo assim não conseguem atrair os consumidores que agora pretendem com Somersby?
R.F.: Não, são drivers completamente diferentes. As propostas de produto que têm sido lançadas nas cervejas têm contribuído para essa imagem dinâmica e inovadora da categoria, mas continuamos a ter um handicap forte no segmento feminino. Há dificuldade para as mulheres aderirem a produtos com base cervejeira. Somersby é precisamente o contrário e pretende ser, particularmente, apelativo para o universo feminino.

H: Por que não lançar este novo produto com marca Super Bock?
R.F.: Este é um posicionamento internacional e Somersby tem ambições de marca global. Testámos o conceito e validámo-lo em termos de atractividade para o consumidor português. Naturalmente, que são aproveitadas economias de escala que são criadas a nível internacional.

H: Em poucos dias lançam dois produtos com um público-alvo bem vincado? Super Bock Classic para “homens de barba rija” e agora Somersby para o universo feminino.
R.F.: Sim, dois lançamentos com posicionamentos completamente distintos. Estes dois lançamentos são, aliás, duas perspectivas diferentes de lançar produto e fazê-lo chegar ao consumidor: Super Bock Classic vive de uma marca umbrella fortíssima e temos uma estratégia agressiva de entrada no mercado, com forte investimento above the line, comunicação, estratégia de distribuição massiva e, portanto, trata-se de um lançamento mais em linha com o que é tradicional na Super Bock. Já Somersby terá uma lógica de entrada no mercado completamente diferente. Será selectiva e vamos tentar criar uma moda, uma vez tratar-se de uma bebida trendy. O apelo de Somersby crescerá proporcionalmente à capacidade que exista de passar esses valores trendiness, produto de moda, vanguardista e experimentalista.

H: Somersby é para o canal …?
R.F.: Assumidamente Horeca. É um produto que deverá estar virado para momentos e ocasiões muito bem marcados. Não é um produto que acompanhe uma refeição.

H: Este é um produto que se esgota neste Verão?
R.F.: Não, apesar de ser um produto com uma sazonalidade acentuada. Mas respondendo directamente à pergunta, não, não se esgota no Verão. Queremos criar um word of mouth durante este primeiro ano, de modo a poder, em função dos resultados, fazer um roll-out.

H: Temem alguma transferência de consumidores para Somersby?
R.F.: Os heavy-consumers de cerveja manter-se-ão fieis à cerveja. Nos light-consumers, para os quais a cerveja faz parte apenas de um pequeno portfólio de bebidas, poderá haver alguma canibalização. Assim, não esperamos uma canibalização forte no consumo total de cerveja, haverá sim um aumento do share of throat dentro daquilo que são os light-users de cerveja.

H: O mercado da cerveja tem sido caracterizado pelo dinamismo ao nível de lançamentos, novidades, inovações. Tem de ser por aí que uma cervejeira terá de marcar a diferença? No fundo, o consumidor quer é, simplesmente, uma cerveja?
R.F.: A inovação nas diferentes categorias tem a ver com o nível de sofisticação do próprio produto e com o nível de conhecimento e interesse que consigamos despertar no consumidor. Uma estratégia de inovação muitas vezes é dirigida pelo objectivo de acrescentar um nível de exigência junto do consumidor e evitar que uma categoria seja commoditizada. Nesse sentido, a inovação na cerveja tem contribuído para esse papel que é acrescentar sempre novidade, defendendo sempre o equity da marca. A marca Super Bock é uma marca com um equity muito forte junto do consumidor e para essa equity tem contribuído a capacidade para surpreender e inovar, não se limitando a novos produtos, podendo passar, inclusivamente, pela comunicação, packaging, novas ocasiões de consumo, etc.. Mas há, de facto, um limite para a inovação e a partir do qual a equity da marca poderá ser negativamente afectado. Se reparar na recente inovação da Super Bock, o objectivo é, precisamente, recentrar o equity da marca num carácter mais cervejeiro. Sentimos e verificámos que na categoria de cerveja como um todo, estavam a surgir propostas demasiado longe do core value da categoria.

H: Então o consumidor não queria tanta inovação e diversificação?
R.F.: O consumidor queria e experimentava, mas depois abandonava. E esse é um modelo de inovação que não queremos. Na Super Bock queremos lançar inovação que fica e não que venda durante seis meses e que depois deixa de existir, tornando-se irrelevante. Queremos inovação focada, que acrescente valor e que seja relevante para o consumidor.

H: E como está o consumidor de cerveja na actual conjuntura?
R.F.: O mercado registou uma inversão no último mês. Desde Setembro 2010 que o mercado está a cair e, segundo as nossas estimativas, o mercado deverá cair entre 3 a 5% em 2011. Curiosamente, no último mês houve uma inversão, com uma ligeira recuperação de mercado, mas não é uma inversão que nos permita antecipar que vá durar até ao final do ano. Mas devido à sazonalidade deste mercado, muito depende do que serão estes próximos meses. É aí que se fazem 50% das vendas do ano e é absolutamente crítico para saber o que vai ser a globalidade do ano.

H: Este é um mercado onde as Marcas da Distribuição (MdD) não entram?
R.F.: Preocupa-nos o risco da perda de valor da categoria de cervejas. Aí terão de ser as marcas a desempenhar o seu papel e fazer crescer o valor da categoria. À medida que se acrescenta valor e diferenciação, critérios de exigência para a categoria, aumenta a capacidade de preferência pelas nossas marcas. A Classic desempenha esse papel. Ou seja, poderá perguntar com que propósito é que se lança um produto com um posicionamento ligeiramente superior numa altura de recessão? Tem precisamente a ver com isto, com a capacidade que as marcas têm em puxar o mercado para cima. E o retalho e os clientes reagem bem a isso.

H: E compreendem?
R.F.: Compreendem e querem que o façamos. O retalho quer que as marcas desempenhem o papel de valorização da categoria. É daí que vem a margem e a rentabilidade que para nós enquanto produtores e fornecedores, quer para os retalhistas. Portanto, os nossos clientes compreendem esta estratégia, reagem bem, incentivam-na e ficam satisfeitos com o facto de os estarmos a ajudar.

H: E da parte do consumidor? Acrescentar valor significa preço mais elevado?
R.F.: O consumidor, em ambiente recessivo, tem um comportamento interessante: valoriza as escolhas que faz. Se grande parte das escolhas são racionais e há uma tendência generalizada nos Bens de Grande Consumo para uma deslocação para produtos mais baratos, por outro lado há um movimento contrário caracterizado pelo facto de, cada escolha pró-activa ser feita para se ter uma maior recompensa. Estas propostas de maior valor acrescentado vêm muito ao encontro desse comportamento do consumidor. Em relação à Classic, por exemplo, tínhamos anunciado um objectivo de quota de mercado entre 2 e 3% e na primeira semana alcançámos 3,5%. Tivemos mais de 6% de quota no canal hipermercados. No Horeca, tínhamos definido o objectivo de distribuição de 40% até ao final do ano e terminámos a semana passada com 38%. O que quero dizer é que a apetência existe. O desafio está na capacidade de comunicarmos o valor acrescentado eficazmente. A própria Somersby vem nesse sentido, ou seja, apresentação de um produto de valor acrescentado.

H: Apesar da actual conjuntura, as propostas Premium não têm afastado o consumidor para opções de valor mais baixo?
R.F.: Não. O que acontece em ambiente de recessão é que poderá haver alguma tendência para o esvaziamento do mainstream. Ou seja, o mainstream é, por norma, o segmento mais afectado em períodos recessivos. O próprio crescimento das MdD é um crescimento que existe, que corresponde a uma maior racionalidade no comportamento do shopper. Mas em termos de peso total do mercado, não se pode comparar minimamente o peso dessas marcas com o peso que possuem noutras categorias.

H: Somersby é um produto de aposta exportadora por parte da Unicer?
R.F.: Sim. Cada vez mais na Unicer seguimos três pontos na estratégia de inovação: a primeira condição é que a inovação acrescente, de facto, valor à companhia, aos nossos clientes e consumidores; a segunda, que seja uma inovação com apoio continuado, não queremos ter inovação de “toca e foge”; e, por último, uma inovação que tenha potencial de internacionalização. Da conjugação destes três elementos nascerá uma estratégia de inovação muito consolidada e sustentada.

H: Ao longo destes últimos três a quatro anos houve muito desse investimento “toca e foge” por parte da indústria cervejeira nacional?
R.F.: Sim, houve. Há opções estratégicas que passam por lançamento de produtos sazonais, que nascem com esse objectivo. Outra coisa, é, de facto, inovar por inovar, de uma forma superficial e pouco consciente. Diria que continuam a surgir algumas propostas no mercado com essas características. Nós não queremos fazer isso. Queremos cada vez mais sustentar a inovação.

H: Voltando à exportação, quais os mercados potenciais de Somersby?
R.F.: A exportação de Somersby por parte da Unicer só acontecerá para mercados onde a Carlsberg não possui operações directamente. Angola é assumidamente um mercado prioritário para a Unicer.

H: O mercado português é dominado por duas empresas. O facto de não existirem mais players no mercado, de alguma forma, penaliza as empresas? O mercado, dividido por mais players, poderia ser diferente?
R.F.: A estrutura do mercado implica e leva a actuações diferentes por parte das empresas. No entanto, não vejo a divisão actual do mercado como um obstáculo à inovação. Poderíamos dizer que um mercado concentrado em dois grandes operadores tenderá a ser pouco dinâmico ou inovador. Isso não acontece, pelo contrário. Tem-se visto que se trata de um mercado e categoria particularmente inovadora. O que acontece é que o facto de haver esta disputa entre dois grandes operadores pode levar a alguma falta de racionalidade, no sentido de inverter a importância dos indicadores de performance. Nomeadamente, levou a uma disputa exagerada por posições de quota de mercado, o que não traduz a saúde de uma marca. Isso aconteceu e felizmente estamos numa fase em que o mais importante indicador de saúde da empresa são os resultados que geram. Quando uma busca por quota de mercado começa a conduzir a uma perda de valor da empresa e consequente perda de resultados, algo está mal. O objectivo é gerar valor, continuar a distribuir dividendo aos accionistas, gerar resultados, ter uma boa saúde financeira e diminuir o valor da dívida.

H: Como vê a performance da Unicer no futuro próximo, nomeadamente, no Verão que se aproxima?
R.F.: O Verão é a nossa praia. É neste período que se decide o mercado. Super Bock sempre foi uma marca fortemente associada ao Verão, em conjunto com a música e o futebol que estamos a construir agora. Por isso, temos programada uma intensidade de acções durante este período com o objectivo de comunicar não para o consumidor, mas com o consumidor.

 

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Gonçalo Santos Andrade: “Vamos fazer história!”

Em entrevista ao Hipersuper, Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor com a maior representação de sempre de empresas portuguesas na edição de 2024 da Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2.

Quais as expetativas para esta edição da Fruit Attraction? A presença portuguesa mostra a força das nossas empresas nestes setores?
As expectativas da Portugal Fresh para esta edição da Fruit Attraction de 2024 são muito altas. Nunca ocupámos tanta área, nem participámos com um número tão elevado de empresas como este ano. Vamos fazer história! O stand conjunto ocupa a maior área de sempre – 708 metros quadrados – e conta com a presença recorde de 54 empresas, organizações e associações de produtores e parceiros. Iremos, juntos, promover as frutas e legumes produzidos em Portugal com uma presença forte na capital espanhola, que mostra bem o dinamismo deste setor.

O objetivo passa por reforçar e procurar novos mercados mas a Portugal Fresh faz mais nesta feira: divulga Portugal. Também passa por aí o sucesso da presença em Madrid?
Sem dúvida. A presença em Madrid permite-nos demonstrar como a aposta na qualidade, na segurança alimentar e na tecnologia do nosso modelo agrícola também são as nossas vantagens competitivas. Debaixo de um único chapéu, promovemos Portugal de forma muito mais eficaz e impactante.

As exportações de frutas, legumes e flores cresceram 13,4% nos primeiros seis meses do ano, face ao mesmo período do ano anterior. A presença em feiras internacionais como a Fruit Attraction fazem a diferença nestes resultados?
As principais feiras internacionais são autênticos centros de negócios onde temos acesso aos principais compradores internacionais. O grande objetivo é maximizar o valor à produção, procurando canais e soluções com valor acrescentado.
As vendas para os mercados externos crescem consecutivamente desde 2010, ano em que a Portugal Fresh foi criada. Em 2022, atingimos o marco histórico dos 2000 milhões de euros de exportações; em 2023 este valor aumentou para os 2303 milhões de euros. Queremos aproveitar todo o potencial do nosso país, onde a produção de frutas, legumes e plantas ornamentais está avaliada em 5000 milhões de euros (dados de 2023).
O grande objetivo da Portugal Fresh é reforçar a competitividade das empresas. E a promoção feita de forma conjunta e estruturada tem trazido inúmeras vantagens, não só em termos de rentabilização de custos e recursos, mas também no que toca à visibilidade da presença de Portugal. Passam milhares de visitantes por estas feiras empresariais e é aqui que se reúnem os principais players mundiais.

Como trabalha a Portugal Fresh para a internacionalização do setor?
Para continuar a ajudar as empresas a crescer, a Portugal Fresh tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização para 2023-2025, apoiado pelo Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e que prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Além da presença na Fruit Logistica, em Berlim, na Fruit Attraction, em Madrid, e na IPM Essen, realizamos missões empresariais e ações de prospeção nos Estados Unidos, Chile, Índia e Polónia. Este ano, em Abril, participámos na 1ª edição da Fruit Attraction em São Paulo, no Brasil.
A nossa aposta é consolidar clientes nos mercados com maior volume de vendas, nos países onde o PIB per capita é mais elevado e também em cidades onde a presença da comunidade portuguesa é relevante. Abordamos ainda geografias com crescimento demográfico e com elevada concentração de consumidores, atrativas quer do ponto de vista logístico, quer económico. Países como o Luxemburgo, a Irlanda, a Suíça, o Qatar e a Noruega entram nas nossas prioridades devido ao PIB que apresentam. Já Nova Deli e Bombaim, na Índia, Tóquio, no Japão, Cidade do México, no México, e São Paulo, no Brasil, são atrativas pela demografia e logística.

As expectativas são de crescimento nas exportações mas para isso não chega a aposta em inovação e tecnologia. A disponibilidade de recursos hídricos é uma preocupação urgente?
Muito urgente. A evolução positiva das exportações precisa de ser acompanhada por investimentos concretos no acesso à água e na gestão dos recursos hídricos. Esta é a nossa principal batalha pois, sem uma gestão adequada da água, dificilmente conseguimos superar metas, crescer e ganhar maior competitividade. Temos vindo a defender, repetidamente, que é urgente avançar com a modernização da área de regadio existente para evitar perdas de água na distribuição antes de chegarem aos agricultores.
É urgente um plano estratégico nacional para a gestão deste tema. É urgente a criação de uma via verde para a construção de charcas e reservatórios de água e a construção de barragens para múltiplos fins. Este é um tema que continuará no topo das preocupações.

O que nos torna mais competitivos que outros países exportadores? De que forma os produtos deste setor se diferenciam?
Pela sua localização, Portugal possui um clima único na Europa e com forte influência do Atlântico. Esta diferenciação climática traz-nos, não só, qualidade e sabor, como nos permite produzir, por exemplo, framboesa na região do Sudoeste Alentejano durante as 52 semanas do ano. O clima ameno e mais estável ao longo do ano, com temperaturas não muito altas no verão e não muito baixas no inverno é uma grande vantagem competitiva. Permite-nos prolongar mais as campanhas. Ao mesmo tempo, também nos destacamos pela diversificação da oferta. Além dos pequenos frutos, distinguimo-nos na produção de tomate, citrinos, peras e maças, hortícolas, etc. A qualidade e o sabor são outros dois ingredientes fundamentais em que a produção nacional dá cartas.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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ACIBEV assinala campanha Vitævino com vídeos a destacar a importância do setor

Para marcar o lançamento europeu da Campanha Vitævino, a ACIBEV lançou uma série de vídeos de curta duração para destacar a importância do setor do vinho.

Os vídeos lançados pela Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal, têm por base o estudo realizado pela NOVA SBE sobre o valor do Setor do Vinho em Portugal e assinalam o lançamento da campanha.

A Campanha Vitævino é uma iniciativa de cidadãos da comunidade vitivinícola europeia, dedicada à defesa da cultura do vinho e do seu papel na promoção do convívio.

Segundo a ACIBEV, a campanha pretende que seja reconhecido “o importante papel socioeconómico que o vinho desempenha na nossa sociedade”. “A grande maioria das pessoas bebe com moderação e o vinho é bem conhecido pelo seu contributo para a gastronomia e o convívio numa cultura que distingue entre o abuso do álcool e o consumo moderado de vinho”, destaca ainda, num comunicado.

Um dos pilares dessa campanha é a Declaração Vitævino, que prevê a recolha de assinaturas daqueles que apoiam o vinho “enquanto símbolo de convívio, a sua cultura milenar, o seu papel na formação da nossa história, da nossa economia, dos nossos terroirs e das nossas comunidades rurais, não esquecendo o lugar legítimo do consumo moderado de vinho como parte de um estilo de vida saudável e equilibrada”, explica a ACIBEV no comunicado.

Os cinco pequenos vídeos lançados pela Associação apresentam factos importantes sobre o emprego rural, a contribuição fiscal, a atividade económica, o enoturismo, o valor das exportações, a contribuição para o PIB e o impacto ao longo de toda a cadeia de valor.

A Declaração Vitævino pode ser assinada em www.vitaevino.org

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ESG

Freeport Lisboa Fashion Outlet apoia Refood e acolhe novo centro logístico

Em 2024 a Refood Alcochete já evitou o desperdício de 20 toneladas de alimentos. O apoio ao projeto Refood acontece no contexto da estratégia Beyond Sustainable do grupo VIA Outlets , que assenta em diversos pilares que vão da sustentabilidade ambiental à social.

O Freeport Lisboa Fashion Outlet está a apoiar o movimento Refood na luta contra o desperdício alimentar e no apoio a famílias carenciadas, com a cedência de um espaço proporcionando um novo centro logístico da Refood Alcochete, a funcionar no mesmo espaço da Junta de Freguesia da localidade. Uma inauguração que acontece ainda em tom de celebração do Dia Internacional para a Consciencialização sobre as Perdas e Desperdício Alimentares (celebrado anualmente a 29 de setembro), e que contou com a presença dos representantes da Refood de Alcochete, do fundador do movimento, Hunter Halder e, também, do Presidente da Câmara de Alcochete e da Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete.

Com o apoio de uma centena de voluntários, este novo centro logístico da Refood Alcochete, em trabalho conjunto com o espaço já existente no centro da vila, apoiará cerca de 70 famílias (ao todo 190 pessoas), que beneficiam deste apoio à alimentação. O trabalho desenvolvido por este núcleo do movimento Refood traduz-se em números: só ao longo do ano de 2024, a Refood Alcochete já evitou o desperdício de 20 toneladas de alimentos.

Este espaço servirá para o acondicionamento das doações e realização de cabazes e será ainda ponto de saída para entregas no concelho, também fora da freguesia de Alcochete (como S. Francisco, Samouco, Passil e Fonte da Senhora). O novo espaço logístico facilitará também o armazenamento dos equipamentos para eventos e outros de componente administrativa.

“Com o aumento da nossa capacidade de resposta, podemos sonhar chegar mais longe”, adianta Maria Inês Manarte, coordenadora da Refood Alcochete. “Podemos almejar crescer sustentável e gradualmente de modo a eliminar o desperdício na nossa comunidade, tornando-a mais solidária e contribuindo, em simultâneo, para uma economia circular e para um mundo melhor.”, acrescenta.

Hunter Halder, fundador do movimento Refood lembra que “este novo centro permite atingir os primeiros dois pilares da Missão Refood – resgatar boa comida e alimentar quem mais precisa. É com alegria e gratidão que acompanhamos esta inauguração: alegria por termos o Freeport como nosso parceiro e gratidão porque com tantos voluntários empenhados e instituições públicas e privadas a viver a sua responsabilidade social e ambiental connosco, a nossa missão em Alcochete está garantida.”

O espaço no Freeport Lisboa Fashion Outlet tem uma área de mais de 70 m2, e tem toda a infraestrutura necessária às operações. Além de ceder o espaço, o Freeport Lisboa Fashion Outlet vai assegurar os custos associados de luz e água.

“É com muito gosto que vemos este projeto concretizado. Desde o primeiro contacto com a Refood de Alcochete que desenvolvemos todos os esforços para os podermos acolher e assim contribuir, de forma ativa e a nível local, para este grande projeto nacional. Alguns dos nossos colaboradores são voluntários da Refood e estamos certos de que a partir de agora muitos mais se juntarão a esta causa. Aliás, um dos nossos objetivos é precisamente fazer crescer esta parceria e envolver mais stakeholders”, explica Jorge Pinto Fernandes, Portugal Business Diretor da VIA Outlets. “É um pequeno contributo nosso que esperamos que venha a ter um grande impacto no movimento e nas famílias que dele beneficiam.”

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Alimentar

Na Quinta de Jugais já se prepara o Natal

De Oliveira do Hospital saem cabazes de natal para todo o mundo com os sabores autênticos e tradicionais de Portugal. Em 2023, as encomendas ascenderam a 400 mil.

A três meses do Natal, na Quinta de Jugais, em Oliveira do Hospital, o espírito da época já se instalou nos mais de 3 mil metros quadrados de área do armazém e agita o trabalho dos 60 colaboradores da equipa, liderada pelos irmãos António e Pedro Martins.

Um alvoroço que se sente desde 2001, altura em que arrancaram com o negócio da produção de “cabazes de Natal personalizados”. Pelo meio, investiram na introdução de “produtos tradicionais de sabor autêntico” da Serra da Estrela bem como na criação de uma linha de produção de doces, “inspiradas também em receitas tradicionais, que passam de geração em geração”.  De uma simples caixa, a um baú ou mala de viagem, o requinte das embalagens dos produtos é outra aposta da equipa que quer surpreender, por exemplo, “com bolachas em caixas de música” ou “chocolates em latas decorativas”. Embora não existam dados oficiais, como sublinha em comunicado, a Quinta de Jugais orgulha-se de ser a maior e mais antiga empresa de cabazes de Natal em Portugal e o seu objetivo é continuar a crescer e a apostar no mercado português.

O sucesso é notório e, volvidas mais de duas décadas, o negócio mostra ser uma aposta ganha: em 2007, a Quinta de Jugais iniciou a presença no mercado angolano e registou, em 2023, um volume de faturação de quase 40 milhões de euros (39.273.021,37 euros), o maior desde a génese da empresa em 2001 onde faturou cerca de 50.000 mil euros.
Para este ano, as previsões apontam para “um crescimento de 5%”. “Este aumento reflete a confiança no potencial do nosso negócio e no fortalecimento das nossas operações. No Natal, devido à área de negócio dos Cabazes de Natal e ao volume de trabalho da época, chegamos a ter na equipa mais de 400 pessoas”, partilham os responsáveis da Quinta de Jugais.

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Sonasol lança novo multiusos

O novo Sonasol Multiusos está disponível com uma embalagem feita com plástico 100% reciclado.

Sonasol, uma das marcas de referência da Henkel, lança mais um produto, o Sonasol Multiusos, para juntar à sua gama de limpeza.

Segundo a marca, ao reunir numa única embalagem – limpeza contra depósitos de gordura e sujidade; brilho com pureza perfeita; e proteção através da sua fórmula repelente de gotas de água e sujidade – o novo Sonasol Multiusos, com a sua fórmula “tudo em 1” e o poder do bio álcool, assume-se como o aliado perfeito para a limpeza de qualquer superfície, até as mais sensíveis.

Com uma embalagem feita com plástico 100% reciclado, o novo Sonasol Multiusos encontra-se à venda nos locais habituais.

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Bebidas

Beefeater 24 lança nova garrafa com um novo design

A nova garrafa conta com credenciais de sustentabilidade, que incluem uma redução de 90% no plástico e 22% no vidro.

“Mantendo o seu ousado vidro vermelho”, a nova garrafa apresenta credenciais de sustentabilidade aprimoradas, com uma redução de 90% no plástico da tampa e do rótulo da parte detrás da garrafa, bem como menos 30% de alumínio e uma redução de 22% no vidro.

A nova versão é mais alta do que a garrafa anterior, apresentando vantagens práticas para o setor da hotelaria, como um manuseamento mais fácil para uma melhor velocidade de serviço, devido à adoção da icónica forma de tijolo londrino, característica do restante portfólio Beefeater. O rótulo está cortado a um ângulo de 24 graus para representar o processo de infusão de 24 horas dos botânicos, que segue a tradição de Beefeater, e o corte mais seletivo na destilação utilizado para criar Beefeater 24, refere a marca da Pernod Ricard.

“Estamos muito felizes por poder apresentar o novo visual de Beefeater 24 ao mercado português, após o lançamento internacional. Esta referência, acaba por ser a versão Ultra-Premium do nosso Gin Mais Premiado do Mundo, Beefeater London Dry. O aprimorar desta nova edição representa um enorme orgulho para a marca, pois demonstra a vontade que temos sempre em ir mais além, não apenas com o conteúdo em si, mas com o produto como um todo. À semelhança de outras referências, a marca aposta em embalagens cada vez mais sustentáveis, um dos pilares que o grupo tem presente com metas bem definidas a médio e longo prazo”, sublinha Yuliya Vashchyshyn, brand manager de Beefeater.

O premiado Beefeater 24 mantém o conteúdo inalterado, e a sua mestria artesanal é representada pelos 12 botânicos em relevo na garrafa e no rótulo, acrescenta a marca em comunicado. Criado por Desmond Payne MBE, Mestre Destilador Emérito de Beefeater, Beefeater 24 exibe uma mistura única de 12 botânicos, que criam um aroma complexo e harmonioso, ao mesmo tempo que introduzem um equilíbrio rico e suave de sabores refinados no paladar. O 24 presta homenagem às vinte e quatro horas de maceração dos botânicos, um processo utilizado em toda a gama Beefeater antes da destilação, sendo um contributo chave para o seu icónico estilo da casa.

O processo de maceração de vinte e quatro horas é particularmente relevante para Beefeater 24, pois nesta receita aprimorada, três botânicos extra são adicionados aos nove botânicos principais de Beefeater – Sencha japonês, chá verde chinês e toranja – que, quando macerados durante 24 horas, exigem um corte mais seletivo na destilação, sublinha ainda.

A nova embalagem de Beefeater 24 será lançada no mercado português a partir de outubro deste ano. Com 70cl, apresenta um teor alcoólico de 45%.

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Bebidas

Oktober Festa regressa em outubro à zona oriental de Lisboa

O acesso é gratuito e a festa acontece no dia 12 de outubro, entre as 13:00 e as 03:00, na Dois Corvos, Fermentage, MUSA e Oitava Colina. 

Em outubro o Lisbon Beer Department volta a receber uma das maiores celebrações mundiais em torno da cerveja. Dia 12 de outubro a já tradicional Oktober Festa ocupa os espaços das cervejeiras independentes e artesanais localizadas entre Marvila e Cabo Ruivo, com mais de 40 variedades de cerveja e muitas atuações.

Os cervejeiros presentes colaboraram para uma proposta única de cerveja desenhada exclusivamente para o evento: a Marvilla Helles é apresentada como uma cerveja límpida e dourada, de espuma branca cremosa e persistente. Com aromas a cereais e pão fresco, equilibrados por um suave amargor, é uma proposta para um final de boca leve e seco.

Também estão disponíveis várias propostas gastronómicas variadas: Lisbon Kebab Station (Dois Corvos); Marcella Girelli (Oitava Colina); Vasco Lello da Trifana e Café com Calma (MUSA) e Kau (Fermentage).

A entrada no recinto é gratuita durante todo o dia.

 

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I&D

Inteligência Artificial “tem o potencial de tornar os humanos mais inteligentes e produtivos”

Carlos Oliveira, chairman da Automaise, defende a necessidade de “olhar estrategicamente para o IA”, no seio das empresas, onde “os impossíveis passaram a ser possíveis” devido a esta tecnologia.

Hipersuper
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O chairman da Automaise, Carlos Oliveira, defendeu que a Inteligência Artificial “tem o potencial de tornar os humanos mais inteligentes e produtivos”, no evento Automaise Talks, realizado no passado dia 25 de setembro, no Templo da Poesia, em Oeiras.

Na sua intervenção sobre IA e liderança, Carlos Oliveira defendeu a necessidade de “olhar estrategicamente para o IA”, no seio das empresas, onde “os impossíveis passaram a ser possíveis” devido a esta tecnologi. “O desafio é para nós próprios, que temos de pensar como tirar partido desta ferramenta, para o nosso crescimento”, afirmou, acrescentando: “A IA está a ser o verdadeiro indutor da verdadeira transformação digital que ainda não aconteceu” afirmou.

Também Ernesto Pedrosa, CEO da Automaise, considerou que “o lançamento do Chat GPT foi o turning point”, mas lembrou que a “IA já tem 20 anos e faz parte do nosso dia-a-dia, em assistentes virtuais, recomendações de produtos ou sistemas de navegação”. “O futuro de todas as empresas passa pela IA”, disse.

As Automaise Talks, realizadas no dia 25 de setembro, reuniram líderes e especialistas de várias áreas para discutir o impacto da IA no futuro das empresas. O evento destacou a inevitabilidade da adoção da IA, abordando como esta tecnologia está a transformar tarefas repetitivas e a impulsionar a eficiência operacional. Debateram-se ainda os efeitos da IA na produtividade, a possibilidade de semanas de trabalho mais curtas e a importância de equilibrar o teletrabalho com a vida pessoal.

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Bebidas

Republicano da No Rules Wines chega ao mercado a 5 de outubro

No dia em que se assinalam 114 anos da Implantação da República em Portugal, a No Rules Wines vai lançar no mercado um novo vinho, de 2300 garrafas, produzido, exclusivamente, a partir da casta Syrah, plantada na vinha da Póvoa das Quartas.

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Apresentado como um vinho de carácter forte, elegância evidente e um final de boca longo e demorado, o Republicano simboliza “a fusão entre o novo e o antigo” e convida a brindar à “liberdade, à mudança e ao futuro”, sempre com respeito pelas suas origens, avança Tiago Macena. Segundo o enólogo, a casta selecionada, estrangeira nas nossas terras, representa, precisamente, uma nova era, a República, e marca uma “diferença evidente face ao portfólio do Dão”.

“É neste espírito de transformação e renovação que nasce o Republicano, um vinho que tal como essa mudança histórica, é também uma celebração de uma pequena revolução no universo No Rules Wines e no Dão. Temos o nosso trabalho baseado nas castas nativas, mas temos a vontade e o gosto de trabalhar esta casta estrangeira no nosso encepamento próprio”, explica Tiago Macena.

Plantado na vinha da Póvoa das Quartas, este Syrah tem um “estilo do norte do Rodáno”, com uma “essência tânica marcada, mas delicada”, que transfere ao vinho um sabor com “notas de fruta vermelha madura acompanhadas de um lastro de complexidade com tosta, fumo e notas de tabaco”.

De acordo com a No Rules Wines, esta casta simboliza o “espírito de abertura e inovação” que moldou a nação portuguesa, representando “a conexão de Portugal com o mundo” neste contexto histórico que trouxe “novas perspetivas e uma maior abertura cultural, política e social”. “O 5 de Outubro marcou o fim de um ciclo fechado e o início de uma sociedade mais cosmopolita. A Syrah é um exemplo pois atravessou fronteiras e encontrou em Portugal o solo perfeito para florescer”, acrescenta.

São 2300 garrafas disponíveis em alguns restaurantes em Lisboa, Porto e Algarve e, online na loja da No Rules Wines e em www.codigo-wine.com

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Retalho

Mangopay e Paybyrd lançam programa de otimização de pagamentos

Através desta parceria com a Mangopay, a Paybyrd irá permitir a liquidação em várias moedas e pagamentos, impulsionados pelo IBAN virtual da Mangopay, pagamentos globais e soluções FX. 

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A Mangopay, fornecedor de infra-estruturas de pagamento modulares e flexíveis para plataformas, acaba de anunciar um acordo com a Paybyrd, portal de pagamentos omnicanal, para fornecer uma solução personalizada que irá otimizar a gestão corrente dos seus comerciantes, nomeadamente, a TAP Air Portugal, a Decathlon e os Hotéis Vila Galé, entre outros.

“Através desta parceria com a Mangopay, elevámos a oferta do Paybyrd através de pagamentos otimizados em diferentes moedas e da integração cambial perfeita. Esta colaboração melhora a eficiência, reduz custos e proporciona melhores experiências para nossos clientes”, afirma Arjan Molenkamp, diretor-geral da Paybyrd.

“Estamos muito entusiasmados por começar a trabalhar com a Paybyrd para fornecer uma experiência melhorada aos seus comerciantes. A nossa parceria é um excelente exemplo de como a nossa infraestrutura flexível de pagamentos pode resolver desafios complexos, melhorar a eficiência e apoiar o crescimento”, afirma Alexis Ammar, diretor de estratégia de vendas da Mangopay.

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