FMCG

Entrevista a Luís Marques, Administrador da Atlantic Meals

O Hipersuper entrevistou o responsável máximo pela empresa que fornece arroz para várias marcas da distribuição. A marca da casa – Ceifeira – é, no entanto, o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

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Entrevista a Luís Marques, Administrador da Atlantic Meals

O Hipersuper entrevistou o responsável máximo pela empresa que fornece arroz para várias marcas da distribuição. A marca da casa – Ceifeira – é, no entanto, o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

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“O negócio hoje é da distribuição que proporciona ao consumidor final um serviço completo”

O Hipersuper entrevistou o responsável máximo pela empresa que fornece arroz para várias marcas da distribuição, contando entre seus clientes a Jerónimo Martins, Sonae ou El Corte Inglés. A marca da casa – Ceifeira – é, no entanto, o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

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Luís Marques, administrador da Atlantic Meals, prefere não ser fotografado quando dá entrevistas. Julga que desse modo a equipa fica obliterada apenas por um rosto. Ciente do papel próprio de cada colaborador no desempenho das empresas, o Hipersuper entrevistou um dos homens chave da cúpula responsável pela estratégia que tornou a Atlantic Meals num fornecedor privilegiado de arroz para insígnias da distribuição como a Jerónimo Martins, Modelo Continente ou El Corte Inglés. Mesmo tendo uma marca própria, Ceifeira, apresentada como a mais antiga de Portugal.

Hipersuper (H): A Atlantic Meals realizou recentemente investimentos na fábrica de Monte da Barca, em Coruche. Em que consistiram?
Luís Marques (L.M.):
Em bom português, temos andado um pouco a correr atrás do prejuízo. Crescemos à força e muito rapidamente, basicamente por solicitação dos clientes. Primeiro, tivemos de resolver no imediato essa situação. A seguir, estruturámos para que o futuro não traga mais dores de crescimento e, sobretudo, para adequar o nível de serviço e qualidade do produto que é expectável, e que sempre disponibilizámos ao cliente.

Este ano começámos por fazer a substituição total das máquinas da linha mais antiga de branqueamento de arroz. Não que estivessem obsoletas, mas não estavam ao nível do que havíamos feito em 2007. Agora temos duas linhas exactamente ao mesmo nível, com sofisticação, layout moderno, máquinas energeticamente mais limpas, e estamos tranquilos. Depois, é preciso embalar e guardar em condições tudo aquilo que se fabrica. Na segunda parte do investimento, duplicámos o abastecimento do fabrico ao embalamento e criámos condições de armazenagem para o produto acabado, que permitam ter produto permanentemente em stock para satisfazer o just-in-time que os clientes exigem.

H: A capacidade de produção também aumentou?
L.M.:
Os grandes ganhos de capacidade de produção têm a ver com a eficiência das máquinas e o redesenho dos layouts.

H: Disse que correram um pouco atrás dos vossos clientes. A aposta recai nos mesmos clientes ou pensam expandir?
L.M.:
Estamos satisfeitos com a carteira de clientes que temos, esperamos que continuem a comprar e nos mantenham como fornecedores. Novos clientes… sim, mas novo cliente por novo cliente não vale a pena. Novo cliente por ser um desafio, que nos vai obrigar a crescer, a ser melhores, a ser mais eficientes, claramente sim. E ir para a exportação só por ir, não faz sentido. Se é para agregarmos algum valor, para acrescentar alguma coisa para nós e para a fileira, fará sentido: só porque é moda, não vale a pena.

H: Produzem muito para marcas próprias da distribuição. Porquê essa aposta estratégica uma vez que também têm a marca Ceifeira?
L.M.:
Estamos a falar de uma comodity. Arroz é arroz. Isto não é uma verdade absoluta, mas é uma verdade muito grande. É um produto muito barato, de alimentação base, em que a diferenciação pode ser feita pelo tipo de arroz e por outras coisas, muitas das quais não serão apercebidas pelo cliente final. Falamos de embalagem, imagem, notoriedade junto do consumidor final. Ou já se tinha isso, ou hoje não faz sentido. Existem marcas fortes em cada segmento e mesmo essas têm vindo a perder quota ao longo do tempo. O negócio hoje é da distribuição que proporciona ao consumidor final um serviço completo, com uma gama de marcas mais completa nuns casos (hipers), menos completa noutros (supers), mas de qualquer modo com ofertas diversificadas de valor e variedade. Qualquer uma das insígnias consegue, com as suas gamas de marca própria, satisfazer a totalidade dos segmentos. Então porquê a marca Ceifeira? Obviamente porque acrescenta mais vendas, porque é a marca mais antiga do País (1925), que veio agarrada ao accionista Herdade da Comporta / Grupo Espírito Santo e, portanto, há que fazer alguma coisa por ela.

H: Mas tem importância na actividade da Atlantic?
L.M.:
É claramente importante. Se a Ceifeira fosse um cliente de arroz, era o segundo maior cliente da Atlantic Meals.

H: Que percentagem da vossa produção interna vai para a marca Ceifeira?
L.M.:
20%, grosso modo, vai para a marca Ceifeira.

H: E a vossa expectativa é que esse valor vá decrescendo de ano para ano?
L.M.:
Não, ele tem vindo a crescer! Nós não partimos de zero, mas quase. E temos vindo a crescer sistematicamente todos os anos. Acreditamos que vamos continuar a crescer com a marca Ceifeira. Mas crescer com a marca só para ter números bonitos… não vale a pena. Se for para acrescentar valor a nós e à fileira, estamos inteiramente disponíveis.

H: E pensam investir na expansão na marca ou ela tem o seu mercado…
L.M.:
…ela tem o seu mercado. Temos uma aposta forte de estarmos presentes em todos os canais, o que é importante porque significa vendas. O consumidor depois fará a escolha entre a Ceifeira, produto certificado com qualidade irrepreensível, e tudo aquilo que existe no mercado. Sendo certo que muitas das coisas, se não são iguais, são muito parecidas… Mas o cliente saberá distinguir.

H: É difícil a coexistência de deter uma marca de fabricante e produzir para as marcas da distribuição?
L.M.:
Depende do posicionamento que lhe quisermos dar. E do que pretendemos com a marca. Para nós, a Ceifeira merece todo o respeito e ainda nos merece mais respeito e carinho os clientes que a preferem. Mas não pode entrar em colisão, nem em conflito, com as marcas da distribuição. Não pode. Não pode de modo nenhum.

H: Em entrevistas passadas, já expressaram dúvidas sobre as mais-valias em relação a novos produtos, como por exemplo os arrozes preparados. Como sabe, outras empresas apostam na inovação como bandeira e estratégia para combater as MDD. Mas esse caminho parece não ser o da Atlantic Meals…
L.M.:
O termo combate para nós é um bocadinho estranho…

H: Posso retirar o termo…
L.M.:
Não precisa de retirar! Eu digo-lhe porque é que é um pouco estranho. Não vale a pena tentarmos fazer as coisas contra, vale a pena tentarmos fazer a favor. Vejamos: a distribuição moderna, qualquer uma delas, tem de cem lojas para cima. Consegue cativar a esmagadora maioria do consumidor pela proximidade, variedade, preço, ou por tudo em conjunto. Qual é a alternativa a isto? Abrir uma loja para vender arroz? Ou existimos para ir a jogo com os nossos clientes e para servir o cliente deles, funcionando como desbloqueador dos problemas que eles tenham, ou não nos querem. Isto não é o raciocínio do “se não podes vencê-los, junta-te a eles”. Ou nós produtores, transformadores, distribuidores e clientes andamos lado a lado, sabemos todos o que cada um quer, acertamos no que produzimos e criamos o produto que as pessoas realmente querem, ou então não andamos cá a fazer nada. Nos tempos actuais, com a quantidade de informação que há, com a liberdade de escolha, apesar de tudo com o poder de compra que existe, pensar que vamos influenciar as pessoas a comprar um produto, criando carência ou criando excesso, parece-me uma ideia um bocado peregrina. Na nossa cabeça não faz sentido.

H: O crescimento das MDD tem dinamizado o mercado?
L.M.:
Claramente. A partir do momento em que as MDD fizeram uma gama a cobrir a totalidade dos segmentos, já a bater nalguns nichos, com um produto de qualidade…

H: Portanto, não foi só trazer dinâmica pelo baixo preço?
L.M.:
Todos os nossos clientes da distribuição ocupam lugar na gama alta, gama baixa, gama premium, nos nichos… Cobrem perfeitamente a totalidade dos segmentos e nichos de mercado. Basta ver a quantidade de referências disponíveis em arroz de qualquer um deles.

H: No caso do arroz, a alternativa às MDD complica-se por tratar-se de um produto básico?
L.M.:
Sendo um produto muito básico consegue claramente ter sete ou oito referências, perfeitamente demarcadas e diferenciadas. Temos o basmati, o jasmim, o agulha, o carolino, o risotto, o aromatizado, o integral… e apesar disso, é tudo arroz. Faz lembrar o leite. No passado, havia leite. Ponto. Hoje há leite com não sei quantas coisas. No fundo, é tudo leite. Mais ou menos açúcar, mais ou menos chocolate, mais ou menos aditivo, mais ou menos cálcio… vem tudo da vaca. Nós fomos produtores de leite, por isso dei o exemplo. Estamos a falar de produtos base que, sendo difícil, é possível diferenciar. Mas diferenciar muito mais do que isto? Se calhar vai ser possível. Se calhar um caminho serão os tais arrozes preparados. Se as pessoas vão aderir ou não? Veremos. Nós não estamos numa de apostar aí.

H: Disse que as MDD geraram dinâmica no sector do arroz. Isso teve impacto na produção nacional?
L.M.:
Achamos que sim e que a Atlantic Meals também é um pouco causadora e promotora da mudança. Havia e há um conservadorismo muito grande de que o arroz produzido em Portugal é o carolino e que o carolino é que é bom. Não me parece que isto seja uma verdade absoluta. Diria que o carolino é o arroz tradicional de Portugal porque foi aquele que durante mais tempo se cultivou e que sempre esteve disponível para toda a gente. O crescimento do agulha deve-se a algum motivo e presumo que não tenha sido por ser mau. Quando fazemos estudos de mercado e perguntamos aos consumidores “porque é que o agulha é mais caro?”, a resposta é “porque é melhor”. Perguntamos a seguir “porque é que é melhor?” e dizem “porque é agulha”. Isto é circular, não se sai daqui. Diz-se que o carolino adapta-se à gastronomia tradicional portuguesa. Estamos completamente de acordo. O carolino é excelente, mas tem técnica de cozinhar; é fácil o arroz ficar espapaçado. Hoje, o tempo destinado à refeição, sobretudo a cozinhá-la, é cada vez menor. Tudo o que seja fácil de cozinhar e fique imediatamente pronto e em condições, é usado em detrimento daquilo que é mais complicado. Julgo que isto justifica, também, o fortíssimo crescimento do basmati nos últimos anos, sendo o arroz mais caro de todos. Tem a ver com o ser um arroz extremamente simples de cozinhar, que tem realmente um paladar diferente, e ainda por cima é leve em termos de digestão. Não vale a pena dizer que tem de comer-se carolino porque carolino é que é bom. Isso hoje não vale nada com consumidores que são perfeitamente livres nas suas escolhas.

H: E como passaram essa mensagem aos produtores?
L.M.:
Se o nosso País só produz, normalmente, 50 a 60% do arroz que consome e ainda assim consegue criar excedentes… é algo que não lembra a ninguém. Havia excedentes de carolino e variedades que, não sendo exactamente carolino, entravam no lote carolino, o que tornava tudo um pouco complicado. Trabalhamos com os produtores de maneira diferente do que trabalham os restantes. Os produtores fazem parte do nosso processo: têm à disposição a totalidade dos factores de produção, acordam connosco determinadas variedades – duas por tipo de arroz -, e uma determinada área. É tudo programado em Janeiro, antes da sementeira e quando vamos colher, já sabemos que vamos ter X por cento de carolino e X por cento de agulha, que já estão destinados. Assim não se criam excedentes e produz-se para o mercado. Foi isto que a Atlantic Meals fez. Passámos a produzir mais agulha e, se quiser, a importar menos agulha. O agulha produzido em Portugal tem uma qualidade muito razoável.

H: Actualmente como estão as percentagens de produção nacional e importação de arroz?
L.M.:
Para este ano, se a safra for normal, dado a área que é a maior dos últimos dez anos, acreditamos que se andará ligeiramente acima dos 70% de cobertura do consumo por produção nacional. Algo que não se vê desde há muitos anos.

H: Que argumentos existem nas produções portuguesas para se entrar nos mercados internacionais?
L.M.:
A Atlantic Meals basicamente exporta farinhas que servem como ingredientes nas farinhas de alimentação infantil. O que nos diferencia dos restantes é a qualidade dos nossos solos, das nossas águas, do nosso ar e dos nossos produtores. “Só” isso. Atingem-se níveis microbiológicos, de metais pesados, muito abaixo do que se consegue noutros sítios da Europa. Aquilo que exportamos é mais caro do que aquilo que se produz e comercializa em Portugal, estamos claramente a falar de um produto de valor acrescentado que traz valor e processo para o País, e que é reconhecido lá fora.

H: Que expectativas têm para 2011?
L.M.:
Para este ano prevíamos um crescimento total – arroz e milho -, na casa dos 10% e estamos em linha com o esperado. Queremos sempre crescer todos os anos. Já crescemos a três dígitos, por incrível que possa parecer! Temos funcionado bem. Estamos numa situação social e económica muito complicada. Isso normalmente ajuda o arroz, porque é um produto muito barato e, passe a expressão, um quilo de arroz e um bocado de frango alimenta muitas pessoas por meia dúzia de tostões. Mas noutras áreas importantes para nós, como é o caso da cerveja, tem havido alguma retracção. Portanto, há alguma precaução, não temos orçamento fechado para o ano… Mas pelo menos manter é um objectivo claro, crescer é um objectivo constante, a exportação é sempre procurada desde que acrescente valor.

H: Os momentos de crise são bons para as empresas solidificarem posições já adquiridas?
L.M.:
O crédito é escasso mas continua a ser barato. Quando nós não formos capazes de gerar, pelo menos, o suficiente para o serviço à dívida, é melhor pensarmos fazer outra coisa diferente. Estamos a falar de taxas de juro abaixo dos cinco por cento, portanto continua a ser perfeitamente fazível. Não temos de investir todos os anos ao mesmo nível, nem temos de investir só por investir. Nada disso. Mas no dia em que deixarmos de perceber que alguma coisa tem de ser feita, que alguma máquina tem de ser mudada, que algum processo tem de ser revisto, é o princípio do fim. Começamos a estagnar e, a seguir, é a descida a pique. E a recuperação custa verdadeiras barbaridades… caso haja capacidade para a encetar.

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Mondelēz Portugal duplamente certificada pela cultura de trabalho implantada

As distinções estão relacionadas com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora (HappyIndexAtWork) e pelo compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas (WeImpactIndex). 

Hipersuper

A Mondelēz Portugal acaba de receber duas certificações da empresa parceira ChooseMyComapny: a HappyIndexAtWork – relacionada com a capacidade de criar uma cultura de trabalho positiva e enriquecedora – e a WeImpactIndex – no âmbito do compromisso com a promoção de ações sociais e ambientais significativas.

A empresa obteve uma classificação “de 90% na recomendação como excelente local para trabalhar”, uma distinção impulsionada “pelos valores de bem-estar, crescimento e responsabilidade social”, destaca num comunicado.

“Na Mondelēz, acreditamos que o sucesso começa com o bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores. Estas certificações refletem o nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho positivo e inspirador, onde cada pessoa pode crescer e sentir-se valorizada. Em 2025, pretendemos estar ainda mais focados na experiência dos colaboradores, garantindo que a Mondelēz continua a ser um local onde o talento e o propósito andam de mãos dadas”, assegura Agustin Corrales Salas, People Lead Iberia.

As certificações atribuídas à Mondelēz refletem também a visão da empresa no sentido de assegurar um futuro estimulante para os seus colaboradores. “Este reconhecimento é um ponto fulcral na nossa jornada para moldar o futuro da Mondelēz, alinhada com a nossa visão de criar uma cultura de crescimento. Acreditamos que um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas se sentem valorizadas e motivadas, é essencial para o sucesso da nossa empresa. Continuaremos a investir nos nossos colaboradores, promovendo um local de trabalho que impulsiona o talento, a inovação e o bem-estar”, destaca Sandra Leal Vera-Cruz, Diretora Geral da Mondelēz Portugal.

Um exemplo é o programa de voluntariado MDLZ Changemakers, uma iniciativa que a Mondelēz assume com responsabilidade há mais de 10 anos. Em 2024, a Mondelez contou com 82 colaboradores que dedicaram 225 horas a ações de voluntariado corporativo.

Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Museu do Pão e ACIP lançam o concurso ‘O melhor Pão de Portugal’

O mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portugal’.

Museu do Pão e ACIP (Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares), organizam o concurso que decorre a 10 de maio, no Museu do Pão, em Seia. “O Pão é um elemento fundamental da dieta alimentar em todo o mundo desde há 12.000 anos e é um tema transversal a qualquer cultura gastronómica. De norte a sul, Portugal não é exceção e tem uma rica diversidade de pães nacionais e regionais com uma já longa história”, apresentam os organizadores.

Assim, o mais universal dos alimentos foi o mote para que a ACIP e o Museu do Pão se juntassem para convidar a indústria da panificação nacional a disputar o galardão de ‘O melhor Pão de Portuga’. O evento será apresentado oficialmente a 25 de abril no restaurante Fetich Cool Kitchen, na Covilhã, pela mão do Chef Hélio Loureiro.

Aos jurados do concurso, todos profissionais da área da panificação e restauração, cabe a missão de eleger o melhor dos melhores nas categorias de trigo, broa, centeio, cereais e inovação. Os jurados vão avaliar critérios tão diversos quanto o sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e o aspeto geral do Pão.

A 10 de maio, no Museu do Pão em Seia, na Serra da Estrela, cada Pão a concurso será avaliado numa prova cega por um painel de jurados que, numa primeira fase escolhe cinco pães que passam à fase final, na qual os cinco selecionados serão avaliados por um outro painel de jurados para finalmente chegar ao grande vencedor, um por categoria, que será anunciado nesse mesmo dia, ao fim da tarde.
As inscrições no concurso decorrem até 2 de maio e devem ser formalizadas através deste link.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Fundo Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões”, destacam os intervenientes no negócio.

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O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transação não é suscetível de criar entraves à concorrência efetiva no mercado.

“Os ativos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respetivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham”, informa o Fundo Shoppings Iberia.

O La Vie Caldas da Rainha está situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².
O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

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Science4you tem nova identidade visual

No ano em que celebra 17 anos, a marca portuguesa de brinquedos educativos apresenta uma imagem “mais simples, moderna e divertida”.

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A grande estrela deste rebranding é o logótipo, que surge com um design mais simples, moderno e com um sorriso. “A icónica molécula da Science4you ganhou expressão e reflete ainda melhor a missão da marca de tornar a aprendizagem divertida”, apresenta a empresa portuguesa, que está a celebrar 17 anos.

“A Science4you nasceu de um projeto universitário, com um investimento inicial de apenas 1.250 euros. Na altura, o logótipo foi desenhado por mim, sem grandes recursos, mas com muita paixão pelo que estávamos a construir. Hoje, sentimos que era o momento certo para dar um novo rosto à marca, mantendo a mesma essência que nos trouxe até aqui”, recorda Miguel Pina Martins, antigo CEO e atual chairman da Science4you.

Hoje, a marca já não se foca exclusivamente na ciência – embora esta continue a ser a sua base – e produz brinquedos de várias áreas do conhecimento e diferentes tipos de entretenimento, acompanhando as novas tendências e interesses dos consumidores. Com a introdução de novas categorias de produtos e a recente aposta no segmento kidult , a empresa sentiu que era o momento certo para atualizar a sua imagem e alinhá-la com o seu novo posicionamento.

“Este rebranding é mais do que uma mudança estética, é um reflexo da nossa evolução e da nossa visão para o futuro. Queremos continuar a inovar, diversificar a nossa oferta e chegar a ainda mais pessoas, mantendo sempre o nosso compromisso com a educação e a diversão”, refere, por sua vez, Filipe Ramos.

A nova identidade visual da Science4you já pode ser vista em todas as plataformas da marca, incluindo o site e redes sociais. A marca já lançou o primeiro brinquedo com esta nova imagem, a Fábrica de velas – versão encantada.

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Via Verde cria parceria com a Cooltra para aumentar oferta de serviços de mobilidade

A Via Verde está a alargar a oferta de serviços de mobilidade às scooters elétricas através de uma parceria com a Cooltra, uma empresa de aluguer de curta duração, que opera em Lisboa desde 2017.

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No total, a Cooltra tem uma frota de 400 scooters, todas elétricas, a circular na cidade de Lisboa e que “podem ser alugadas por todos os clientes da Via Verde, bastando para isso aderir ao plano Via Verde Cidade”, refere a empresa.
Para utilizar o novo serviço, os clientes da Via Verde passam a ter na nova App, a localização das scooters disponíveis no mapa ‘Perto de mim’ ou no serviço ‘Scooters elétricas’.

“Este é mais um passo importante na evolução da Via Verde para uma plataforma de serviços de mobilidade com foco na sustentabilidade. A jornada diária dos nossos clientes é cada vez mais multimodal e combina meios partilhados e é, neste sentido, que estamos a desenvolver a nossa oferta, para que os nossos clientes não percam tempo e possam usar o meio de transporte mais rápido e eficaz”, destaca Eduardo Ramos, CEO da Via Verde.

Para Luis Figueiredo, diretor da Cooltra em Portugal, “a integração das nossas scooters elétricas na Via Verde representa um passo importante para facilitar o acesso à mobilidade sustentável em Lisboa”. “Esta associação reforça o compromisso de ambas as empresas em destacar a necessidade de uma mudança para um modelo mais sustentável, oferecendo uma solução de transporte multimodal mais eficiente e amiga do ambiente”, acrescenta.

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Retalho

Grupo Valouro reuniu colaboradores e parceiros para celebrar os 150 anos

O Grupo Valouro integra 35 empresas, emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores e e exporta para mais de 45 países.

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O Grupo Valouro,  um dos maiores grupos avícolas da Europa, comemora em 2025 os 150 anos de atividade. O grupo assinalou a efeméride reunindo cerca de 2000 colaboradores, demais parceiros e representantes institucionais, no CNEMA, em Santarém, num evento de celebração, sob o mote ‘Somos Todos Grupo Valouro’.

José António e António José dos Santos, acionistas e os rostos do Grupo, evocaram os princípios da empresa fundada em 1875. “Agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e amigos que têm ajudado a construir o Grupo Valouro; e renovamos o nosso compromisso com a visão e valores dos nossos fundadores”, sublinharam. “Celebrar 150 anos de atividade é um privilégio reservado a muito poucas empresas. Os valores que estão na nossa génese e nos trouxeram até aqui – trabalho árduo, inovação, integridade e ligação à comunidade – continuarão a ser a nossa inspiração”, acrescentaram.

O Grupo Valouro integra 35 empresas – numa operação verticalmente integrada, que abrange agricultura, rações, incubação, multiplicação e engorda de aves, abate, transformação, distribuição, logística, produção de energia, seguros e turismo. Emprega diretamente e indiretamente cerca de 3.000 colaboradores, fornece mais de 4.000 clientes, vende anualmente 650 mil toneladas de produtos e exporta para mais de 45 países.

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Produção

AJAP organiza seminário sobre o Jovem Empresário Rural na Ovibeja

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal organiza, a 30 de abril, no âmbito da 41ª Ovibeja, um seminário sobre o JER – Jovem Empresário Rural.

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O evento, que começa às 9 horas, conta, na sessão de abertura com as participações de José Manuel Fernandes, Ministro da Agricultura e Pescas, Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, Henrique Silvestre Ferreira, Presidente da AJAP e Rui Garrido, Presidente da ACOS.

Segue-se um enquadramento à figura do JER, com Vânia Rosa, Diretora Executiva da EY&AMA, que apresentará o estudo elaborado pela EY&AMA – Augusto Mateus e Associados sobre o Jovem Empresário Rural.

De seguida acontecerá uma mesa-redonda intitulada ‘Renovação do Mundo Rural em Portugal – Cultivar Ideias, Dinamizar o Espaço Rural’, que conta com as seguintes intervenções: Isilda Gomes, Eurodeputada pelo PS, Gonçalo Valente, deputado à Assembleia da República pelo PSD, Nelson Domingos Brito, deputado à Assembleia da República pelo PS, António Mestre Bota, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, Nuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja, Miguel Freitas, professor da Universidade do Algarve, moderado por Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A terminar o seminário, Maria Castello Branco fará um comentário sobre a ‘Visão do Desenvolvimento Rural’.

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Stratesys implementa plataforma na Sumol+Compal e reforça eficiência nas compras

Com a nova plataforma digital já operacional, a Sumol+Compal passa a contar com uma ferramenta que permite reforçar a transparência, agilidade e eficiência nas negociações com fornecedores, melhorando simultaneamente os fluxos internos e a capacidade de resposta às exigências do mercado.

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A Sumol+Compal concluiu com sucesso a implementação da solução SAP Ariba Sourcing, um passo estratégico na modernização dos seus processos de compras e na consolidação de uma cadeia de abastecimento mais eficiente e colaborativa. O projeto foi conduzido pela Stratesys, multinacional especializada em tecnologias SAP e OpenText.

Esta iniciativa insere-se na estratégia da Sumol+Compal de apostar na inovação como motor de crescimento sustentável e competitivo, refletindo o seu compromisso com a transformação digital dos processos operacionais.

A implementação contou com o envolvimento direto das equipas da Stratesys, da SAP e da própria Sumol+Compal, que trabalharam em estreita colaboração para assegurar uma transição eficaz. “Este projeto é um excelente exemplo de como a tecnologia pode ser um motor de transformação real e impacto concreto no negócio. A confiança da Sumol+Compal na Stratesys para liderar este processo é um motivo de grande orgulho para nós, e o sucesso alcançado reflete o compromisso e a colaboração de todas as equipas envolvidas”, afirma Tiago Lopes Duarte, diretor e partner da Stratesys em Portugal.

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Auchan apresenta coleção de livros para os mais pequenos aprenderem a gerir as emoções

A Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva composta por quatro livros que abordam as emoções raiva, ansiedade, alegria e tristeza.

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A pensar nos momentos de pausa partilhados com os mais novos, a Auchan acaba de lançar uma coleção exclusiva, que promete transformar os finais de tarde, a hora de ir dormir, os fins de semana ou qualquer tempo livre numa verdadeira viagem ao mundo das emoções.
Composta por quatro livros que abordam as emoções que todas as crianças  (e até os adultos) conhecem bem: raiva, ansiedade, alegria e tristeza.
A coleção ‘Eu sinto, tu sentes, todos sentimos…’, disponível nas lojas Auchan e na loja online, é apresentada como mais do uma coleção de contos: cada volume inclui uma secção com conselhos práticos validados de uma psicóloga clínica, que acaba por ser um apoio extra para os pais que querem acompanhar e ajudar os filhos a gerir as emoções.
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