Frost quer mais 6 lojas de congelados até “meados de 2011”
Localizados em zonas residenciais da Grande Lisboa, os supermercados Frost só vendem ultracongelados. Abriu quatro lojas em seis meses e ambiciona inaugurar mais seis unidades até “meados” de 2011

Rita Gonçalves
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Localizados em zonas residenciais da Grande Lisboa, os supermercados Frost só vendem ultracongelados. Abriu quatro lojas em seis meses e ambiciona inaugurar mais seis unidades até “meados” de 2011
O conceito estreou em simultâneo no Cacém e na Amadora em Fevereiro deste ano. A rede de lojas de proximidade que só vende congelados dá pelo nome Frost e distingue-se das tradicionais mercearias e médias superfícies pela oferta exclusiva e muito variada de ultracongelados.
Tudo começou há cerca de três anos. A Euromar, empresa portuguesa de importação e exportação por grosso de congelados, nomeadamente produtos do mar, começou a sentir necessidade de se “aproximar do consumidor final. Precisávamos de um “feed-back” rápido e constante dos nossos produtos e pensámos em fornecer os retalhistas mas não tínhamos os meios logísticos necessários”, explicou em entrevista ao Hipersuper Vasco Cova, director da Eurofrost, subsidiária da Euromar criada para gerir uma cadeia de lojas próprias que está ainda a dar os primeiros passos no nosso País.
A inspiração para a criação do conceito das lojas Frost veio em larga medida de um projecto inacabado em 1982. “Tivemos uma cadeia de estabelecimentos de congelados pioneira em Cascais há 28 anos que não teve continuidade por vicissitudes do ordem familiar. Agarrámos nessa experiência e adaptámos-la aos dias de hoje”.
Actualmente com 4 unidades em Portugal (abriu mais duas unidades, em Mem-Martins e Almada), as lojas têm uma dimensão mínima de 120 metros quadrados e entre 600 a 900 produtos em exposição. “Os estabelecimentos são rectangulares e os cerca de 50 metros de lineares têm disposição em U para que os consumidores percorram toda a loja e tomem contacto com todos os produtos”.
Com um conceito clean (não há cheiro a peixe, ruído das máquinas de corte nem a sujidade associada a estes equipamentos que despejam os desperdícios no chão), as áreas estão bem identificadas e divididas por categorias. Todos os produtos estão em livre serviço, prontos a levar. Por isso, não há balcões de atendimento. Tudo para facilitar e acelerar o processo de compra. Para os consumidores que gostam de “gerar estadia” na loja, Vasco Cova apostou na decoração (não há arcas a promover fornecedores nem obstáculos visuais: é possível avistar a loja como um todo a partir de qualquer ponto do estabelecimento) e na música ambiente.
As lojas estão localizadas em zonas nobres daquelas cidades, em espaços arrendados. A aposta na Grande Lisboa não é alheia ao facto de estar próxima do centro logístico da Euromar, que fica em Rio de Mouro”.
Até meados de 2011, “queremos chegar às 10 unidades”, mas este plano de expansão está dependente do desempenho das quatro lojas abertas e da oferta imobiliária, “já que não é fácil encontrar espaços bem localizados e com a disposição que pretendemos”, sublinha o director da Eurofrost.
“Cada unidade é alvo de um investimento médio de 200 mil euros, apenas em equipamento e recheio”. Para atingir o “break-even” em 3, 4 anos, cada unidade tem de facturar em média 35 mil euros por mês.