Medo e culpa são as próximas armas do branding
O medo e a culpa são as próximas armas do branding, prevê Martin Lindstrom, um peso pesado no marketing mundial, por ocasião da Conferência Tardes do Comércio, que teve lugar ontem (22 de Julho), em Lisboa.

Rita Gonçalves
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O medo e a culpa são as próximas armas do branding, prevê Martin Lindstrom, um peso pesado do marketing mundial, por ocasião da Conferência Tardes do Comércio, que teve lugar ontem (22 de Julho), em Lisboa.
E dá exemplos: “um dos produtos mais vendidos nos EUA nesta época de recessão é o desinfectante de mãos Purell. A marca comunica na parte nobre da embalagem mensagens que “mexem” no inconsciente dos consumidores, com as áreas do cérebro que activam o medo e a culpa”.
Lê-se na embalagem: “Bastam 15 minutos para apanhar um vírus mortífero” (afirmação que activa o medo) e “Atreva-se a deixar os seus filhos saírem à rua sem isto” (frase que activa a culpa).
“A publicidade em todo o Mundo vai começar a trabalhar esta dimensão inconsciente, irracional”, alerta.
Para fazer com que as pessoas “gastem dinheiro em alturas de recessão” é necessário “manipular” estas duas emoções “e é o que já se está a fazer nos EUA”.
E dá mais exemplos: Uma marca de carros nos EUA conseguiu ultrapassar o medo, “sentimento que levou a uma queda dramática na venda de automóveis. A Hyundai percebeu que não era o preço mas sim o medo que mobilizava os consumidores”. Como? Lançou uma campanha inovadora: caso o comprador perdesse o emprego num espaço de um ano após a compra, a marca devolvia o dinheiro em troca do automóvel.
“A campanha foi um sucesso, venderam-se muitos veículos e foram devolvidos apenas cinco”.
*O Hipersuper vai desenvolver a apresentação de Martin Lindstrom na edição em papel.