Veículos

Crise sobre rodas

  Com o sector automóvel, na sua generalidade, a atravessar o pior momento da história, e estando a evolução do mercado de veículos comerciais ligeiros e pesados de mercadorias fortemente […]

Victor Jorge
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Crise sobre rodas

  Com o sector automóvel, na sua generalidade, a atravessar o pior momento da história, e estando a evolução do mercado de veículos comerciais ligeiros e pesados de mercadorias fortemente […]

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Com o sector automóvel, na sua generalidade, a atravessar o pior momento da história, e estando a evolução do mercado de veículos comerciais ligeiros e pesados de mercadorias fortemente relacionado com a actividade económica, os principais players do mercado não vislumbram grandes melhorias no futuro próximo.
No mercado dos empilhadores a realidade não é diferente.

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De acordo com os dados da ACAP, as vendas de veículos comerciais ligeiros (VCL´s), entre Janeiro e Abril de 2009, caíram quase 39% face a igual período do exercício anterior, enquanto nos veículos pesados de mercadorias (VPM) essa quebra se tenha situado nos 45,8%.

A generalidade dos players ouvidos pelo Jornal Hipersuper não estão optimistas quanto a evolução destes dois mercados, até porque, estando o mercado fortemente dependente da actividade económica e verificando-se que esta teima em não dar sinais de melhoria, as vendas deverão manter-se ao nível que registaram nestes primeiros quatro meses de 2009.
As notícias sobre dificuldades, despedimentos, falências, quebras de produção, deslocalização de fábricas, e, sobretudo, falta de confiança dos mais diversos agentes económicos, têm enchido páginas e páginas de jornais e horas de emissão das mais diversas televisões, nacionais e internacionais, existindo analistas que antecipam um Verão bastante “quente”, ou melhor, ainda “mais quente” para a indústria automóvel.

São raras as boas notícias que provêm do sector, afectando não só os construtores, mas também as empresas de componentes que, “reféns” das encomendas das fábricas, começam a não ver saída para a actual situação, sendo visível, por exemplo a nível interno, a realidade das fábricas à volta do colosso Autoeuropa.

Apesar do parque automóvel existente em Portugal ter registado nos últimos anos uma modernização, as marcas ouvidas admitem que a realidade em Portugal está longe dos restantes países europeus, principalmente na Europa Ocidental. Tanto nos comerciais ligeiros como nos pesados de mercadorias, a permissividade existente durante anos, permitiu, inclusivamente, que um veículo que chegara ao seu final de vida em qualquer país da União Europeia, muitas vezes vem “morrer” em Portugal, prolongando a vida por mais cinco e muitas vezes dez anos, salientando António Reis Pereira, responsável pelo departamento de Financial Services da MAN Portugal, que ” tal traduz-se numa ineficiência a toda a prova, em termos energéticos, em termos de rendimento e em termos operacionais”.

Nem melhores, nem piores
Quanto à situação vivida pelos comerciais ligeiros e pesados de mercadorias em Portugal, parece haver unanimidade entre os responsáveis das marcas ouvidas, quando comparados com os ligeiros de passageiros, que, embora os segmentos sejam diferentes, “os veículos de passageiros ou turismos, estão ligados a factores emotivos, os comerciais a factores racionais”, explica Carla Garcia da Evicar, representante da DAF em Portugal.

“Quem compra um veículo comercial faz um investimento, quem, compra um turismo tem um custo. Deste modo e se associarmos os veículos comerciais a factores produtivos, exportações/importações compreendemos, a real situação dos veículos comerciais”.

Mas não são somente factores de ordem emocional ou racional que condicionam o comportamento do sector automóvel português e global. “O mercado de venda de camiões tem directamente a ver com a actividade económica, importações e exportações, construção e distribuição, nomeadamente, e o abrandamento das trocas comerciais, construção civil e consumo implicam uma menor propensão a investimentos por parte dos operadores”. Por isso, António Reis Pereira, acredita que, “enquanto não se der a propalada retoma económica, não é crivel que haja grandes alterações no mercado dos pesados, a menos que o Estado resolva interferir directa ou indirectamente”.

Esta ideia é reforçada por Rui Alexandre, Sales&Marketing Manager da Iveco Portugal, referindo que ” a falta de confiança na economia é gritante traduzindo-se em menor consumo e mais poupança, levando a que as empresas vendam menos e, claro está, o investimento para renovação ou incremento de frotas ressente-se dessa quebra de vendas”.

Reconhecendo-se que a realidade do sector automóvel está em crise por todo o mundo, coloca-se a questão em saber se, em Portugal, a situação é pior do que a vivida nos congéneres da União Europeia? Pedro Paula Pinto, director de Veículos Comerciais da Ford Lusitana, admite que “todo o mercado europeu enfrenta os mesmos problemas que afectam o nosso País”, salientando, contudo, que Portugal, pela elevada carga fiscal que recai no sector automóvel, não só do ISV mas da incidência do IVA sobre este, “é dos países mais afectados”.

Leitura um pouco contrária tem Diogo Jardim, Brand Director da Nissan Iberia, admitindo que “em muitos aspectos a situação em Portugal é melhor do que na Europa, quer porque, por exemplo, as ajudas ao abate já estavam instituídas em Portugal, tendo agora sido ‘apenas’ reforçadas, quer porque o facto de o mercado nacional já estar em crise há vários anos ter ajudado as que sobreviveram a adaptar-se a situações de crise”.

Soluções nacionais ou globais?
Reconhecendo-se que a crise é global, não fugindo o sector automóvel a esta constatação, as soluções a encontrar nunca poderão limitar-se a um único país, salientando Carla Garcia que “este não é um problema específico dos veículos comerciais, mas de toda a economia”. Assim, os agentes económicos terão de entender que é “utópico pensar que é possível a qualquer pessoa ter casa própria, ou que todos tenhamos um carro, do mesmo modo os motoristas, que ambicionam ter a sua própria empresa de transportes devem ter em linha de conta de que nem todos podem ser empresários, que nem todos podem comprar um camião novo”.

Na mesma linha, João Pinheiro Torres, gestor de Comunicação e Mercado Camiões da Auto-Sueco, admite que “a interdependência da economia portuguesa com a dos países com os quais temos mais intensas transacções comerciais (Espanha, Alemanha e França) fazem depender a nossa recuperação económica da evolução que vier a ocorrer nesses países”.

Soluções concretas são avançadas por vários dos responsáveis ouvidos, desde o preço do gasóleo aos incentivos ao investimento na renovação do parque, passando pelos benefícios fiscais, facilidade de acesso ao crédito em condições bonificadas, financiamento às PME, reforma fiscal no sector em termos de alteração da forma de cálculo do imposto, diminuição da carga fiscal no momento da compra, concluindo a totalidade do players que neste momento “é ainda mais urgente introduzir estas correcções”.

Concordando com o facto que as soluções para o problema terão de ser encontrados globalmente, já que “cada vez mais os países europeus estão economicamente interligado”, Rui Alexandre salienta que “para além das decisões mais abrangentes é fundamental a actuação nacional e a determinação de medidas adequadas, caso a caso e sector a sector”.

Factor considerado fundamental por António Reis Pereira é o preço do gasóleo, “fortemente condicionado pela fiscalidade”. O responsável da MAN adianta que “se transportadores de um país se debatem com níveis de fiscalidade superiores, ficam menos competitivos, e facilmente concorrentes de um país menos exigente em termos fiscais começam a baixar preços de cargas, dificultando ainda mais uma situação que já é difícil”, concluindo que “se o mercado é aberto, as regras do jogo devem ser as mesmas, o que infelizmente não acontece”. Ou seja, a consequência, natural, é que as empresas ganham (quando ganham) menos dinheiro, têm uma menor capacidade de renovação de frota, não se modernizam, não têm ganhos de produtividade, entram num ciclo vicioso de estagnação, e logo todo um sector a montante, o sector automóvel, também sofre com a situação.

Apontado por alguns como a solução e possível factor de relançamento da economia e por outros como um possível afundar da já debilitada situação económica do País, o mercado automóvel veria com bons olhos o arranque das grandes obras públicas. Diogo Jardim confirma isso mesmo, referindo que “o mercado dos veículos comerciais ligeiros e pesados reage sempre de forma significativa aos aumentos e reduções do investimento público, pela grande influência que este tem no sector da construção civil e nos sectores que lhe estão associados, importantes utilizadores de veículos comercias”.

Também João Pinheiro Torres é da opinião que “os grandes investimentos públicos serão aceleradores da recuperação da economia, directamente no segmento da construção civil e indirectamente em muitos outros sectores”, admitindo que “a necessidade de equipamentos e veículos para essas grandes obras animará o mercado de comerciais”.

Crise de lançamentos
A actual conjuntura económica tem um profundo reflexo nos budgets dedicado à apresentação de novos modelos seja em que segmento for. Isso mesmo foi recentemente comprovado nalguns salões internacionais de automóvel, onde na sua maioria, as novidades não foram além de um ou dois modelos.

Naturalmente, que num mercado muito específico, como são os comerciais ligeiros e pesados de mercadorias, de vertente fundamentalmente profissional, os lançamentos de novidades são mais reduzidas, mas é normal anualmente vermos duas ou três novos modelos no mercado.

O responsável da Nissan admite “inúmeras novidades”, destacando as que irão ocorrer nas gamas Interstar (com novas versões), Cabstar (com melhor performance ambiental, novos equipamentos e mais conforto para os ocupantes), além da grande novidade NV200 Vanette, o furgão compacto da Nissan, previsto para o último trimestre de 2009.

Do lado da MAN, António Reis Pereira destaca os novos veículos Euro5 que não necessitam de ADBlue para circular, disponíveis nas gamas ligeiras e média, “uma real mais-valia que facilita os abastecimentos e maximiza a capacidade de armazenagem de combustível, questão importante para quem se quer abastecer de combustível aos melhores preços”.

Sem levantar o véu sobre eventuais lançamentos que irão ser apresentadas durante o actual exercício, Auto-Sueco e Iveco não deixam de prometer novidades até ao final do ano, salientando Rui Alexandre que a Iveco tem realizado nos últimos 3 anos uma forte renovação da sua gama, desde a gama Daily no segundo semestre de 2006, passando pelas gamas pesadas Stralis e Trakker em 2007 até à gama média em 2008, ano em que apresentou ainda uma novidade no segmento do todo o terreno ligeiro, o Iveco Massif”, gozando, por isso, “de uma posição bastante confortável no mercado, na medida em que surge num período economicamente desfavorável com uma gama de produtos totalmente renovada e tecnologicamente avançada pronta para satisfazer todas as necessidades”
Na Ford, Pedro Paula Pinto destaca o novo Fiesta Van já lançado em Abril, nos pequenos veículos comerciais, prometendo, contudo, novidades “até ao final do ano nas gamas Ranger, Transit e Transit Connect”.

Na Evicar, representante da DAF, não se vislumbram lançamentos de produtos novos, apesar de Carla Garcia salientar pequenos face-lifts ou a introdução de algumas opções ou imposições ambientais (Euro5) até final do actual exercício.

Combustíveis “verdes”
Com o mercado a ser cada vez mais confrontado com a necessidade de utilizar combustíveis alternativos, Pedro Paula Pinto da Ford admite que “no curto prazo o caminho aponta claramente para soluções que reduzam o consumo de combustível fóssil e, consequentemente, as emissões de CO2 para a atmosfera”. Neste domínio a Ford tem vindo a apostar na sua gama ECOnetic, para já presente nos veículos de passageiros, mas que poderá ser transposta a breve trecho para determinados veículos comerciais, encontrando-se, além disso, a estudar a implementação de outras soluções ao nível das energias alternativas (CNG, híbridos ou eléctricos), “que poderão ser ou não lançadas em Portugal a mais breve ou longo prazo, dependendo da evolução da fiscalidade nacional”.

Também Iveco e MAN possuem já veículos que utilizam combustíveis alternativos, sendo que no primeiro caso, a oferta de soluções vão desde os veículos a Gás Natural Comprimido (GNC) aos veículos híbridos ou eléctricos, “sendo que no caso particular do GNC dispomos de uma gama alargada de produtos, estando alguns deles já ao serviço de clientes em Portugal”, salienta Rui Alexandre. Já na MAN, António Reis Pereira refere que a marca já comercializa veículos pesados de mercadorias que funcionam com biodiesel, encontrando-se a fabrica a desenvolver projectos de veículos a hidrogénio e híbridos.

Efectuando “avultados investimentos neste domínio com a preocupação de colocar no mercado soluções simultaneamente económicas e não agressivas para o meio ambiente, em todas as fases do processo produtivo”, João Pinheiro Torres admite que o desenvolvimento tecnológico nestas matérias é “muito rápido”.

Diogo Jardim revela que a marca está a trabalhar “no campo dos veículos híbridos e das energias alternativas, constituindo prova disso a recente apresentação, no Salão de Barcelona, de um protótipo de uma Cabstar híbrida.

Já Carla Garcia desmistifica um pouco algumas situações, nomeadamente nos híbridos. “Todos consideramos como muito positiva a redução dos gases de escape, mas quantos consideram os custos ambientais da produção, transporte e reciclagem dos componentes que nos permitem ter este tipo de veículos?”

Crise alastra-se aos empilhadores
Para quem julgue que a crise se limita ao sector automóvel, engane-se, pois a crise mundial não está a passar ao lado do mercado de empilhadores. Se há um ano – ver artigo publicado no Especial da edição de 23 de Maio de 2008 – os players referiam que o mercado caminhava para a oferta de pacotes 3 em 1, Andreia Reis, da direcção executiva Equipamentos de Construção da Auto-Sueco Coimbra, refere que “estas preocupações sempre existiram e continuam a existir”, admitindo que “face à actual conjuntura económica, a garantia de assistência terá um peso acrescido, nomeadamente a estabilidade financeira dos dealers nacionais, que tem maior importância no momento de decisão, uma vez que são estes agentes que garantem a qualidade e continuidade na assistência e apoio ao produto como elo fundamental na cadeia de valor”.

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Caracterizando o mercado nacional com “uma presença maciça de fabricantes com uma agressividade comercial muito forte”, Rui Frango, director comercial da Jungheinrich Portugal, refere que o cliente típico de empilhadores procura, acima de tudo, “uma ferramenta de trabalho que lhe solucione as funções logísticas por forma a que se consiga concentrar no seu negócio”.

É precisamente no tipo de cliente e no que este exige actualmente que Paul-Friedrich Dumm, director-geral da Linde Material Handling Ibérica, faz uma diferenciação do que são as soluções que o cliente pretende e os custos que essas mesmas soluções implicam. “Numa altura de crise como a que se vive actualmente, esta questão é mais importante que nunca. O cliente já valoriza mais as vantagens decorrentes de uma tecnologia inovadora, nomeadamente as poupanças ao nível dos consumos e das emissões de gases e o aumento da produtividade, disponibilidade, durabilidade, protecção no trabalho e segurança das cargas”. Por isso mesmo, a empresa verifica um aumento da procura de empilhadores eléctricos e uma quebra na procura de empilhadores contra-pesados térmicos, ao mesmo tempo que regista “uma evolução da procura de veículos de interior nos últimos anos e inclusivamente em época de crise mantêm-se esta tendência, apesar de haver alguma desaceleração da procura”.

Soluções à medida
À semelhança do sector automóvel, que aponta a necessidade dos grandes investimentos para a recuperação da economia, o mercado dos empilhadores partilha da mesma opinião, referindo o responsável da Linde que a solução poderá passar “pelo apoio do estado na modernização da economia, estimulando os investimentos das empresas, podendo, assim, alcançar-se uma estabilização da procura”.

Também Andreia Reis salienta que a ajuda ao desenvolvimento da actividade passará sempre pelo apoio que possa ser dado aos clientes que formam o nosso mercado. “Nesse capítulo, os apoios que se focalizem na retoma industrial e desenvolvimento das redes logísticas e o ‘descongelamento’ do sector financeiro serão, neste momento, os factores-chave para a sustentabilidade deste mercado”.

Internamente, as soluções encontradas pelas empresas que actuam neste mercado para ultrapassar este momento de menor actividade comercial passam pelo reforço do fortalecimento das relações com os seus clientes, “oferecendo muitas vezes soluções de gestão de frota que lhes permitam optimizar as operações e melhorar a liquidez”, refere a responsável da Auto-Sueco Coimbra. Já do lado da Linde, Paul-Friedrich Dumm revela que “é importante adaptar as estruturas existentes à situação actual, sem contudo por em perigo a eficiência”.

Salientando que “não podemos ignorar os problemas dos nossos clientes, sobretudo no negócio de aluguer”, Dumm admite que “a forte situação competitiva acaba por ser positiva, pois obriga os players do mercado a rever continuamente os seus conceitos de produtos e de serviços, o que se reflecte numa melhor oferta ao cliente”.

Apesar da crise, os três palyers ouvidos pelo Jornal Hipersuper apresentarão durante 2009 várias novidades. Do lado da Jungheinrich, a maior novidade para o ano de 2009 são os novos reboques de 7 toneldas (EZS 570) e de 25 toneladas (EZS 6250) bem como os Order Pickers EKS 210 e EKS 312, enquanto do lado da Auto-Sueco Coimbra, a marca Yale lançou recentemente uma nova geração de empilhadores de 1,5 – 2 toneladas 3 rodas (VT) e 4 rodas (VF, ficando reservado para o segundo semestre o lançamento dos novos modelos de empilhadores diesel de 8 e 9 toneladas.

Finalmente, a Linde apresentou, no início do ano, uma nova gama de porta-paletes e stackers com condutor acompanhante, denominada Sinergo, além da versão de gás propulsor para os empilhadores contrapesados térmicos da nova série 396 com capacidade de carga de 5 a 8 toneladas.

Soluções internas para a crise
Certo é que as marcas automóveis não podem estar à espera de soluções vindas dos diversos Governos, entidades oficiais ou Bruxelas, sendo necessário traçar um plano interno para ultrapassar o clima desfavorável que se vive actualmente. Eis as soluções encontradas pelas marcas ouvidas pelo Jornal Hipersuper para ultrapassar a quebra nas vendas:

  • A Ford anunciou “respostas adequadas àquelas que entendemos serem as duas maiores preocupações e limitações das empresas: o sentimento de insegurança existente e as limitações de acesso ao crédito”. O responsável pelos Veículos Comerciais da Ford Lusitana salienta a acção ‘Portugal em Movimento’ e, com ele, o programa ‘Financiamos o Seu Negócio'”;
  • Na Nissan, as medidas adoptadas passam por um “controle de custos mais rigoroso, pela reavaliação e redefinição dos projectos em curso, por um rigoroso controlo de stocks e sua manutenção a níveis adaptados à actual conjuntura de mercado, assim como por medidas de apoio à rentabilidade das Concessões Nissan”;
  • Na MAN, a estratégia passa por “disponibilizar o melhor produto, o mais adaptado possível às necessidades do cliente, nas melhores condições, associando-lhe serviços (após venda, financeiros, seguros), no timing certo”. Oferecendo “um package tentador para os seus clientes”, a MAN assume a responsabilidade pelo veículo, “deixando para o cliente a vertente operacional do seu negócio. O aluguer operacional, lançado em 2007, veio complementar a oferta MAN, e a adesão dos clientes é a prova de que o caminho é o correcto”;
  • A estratégia da Evicar passa por prestar mais atenção ao dia-a-dia. “Somos mais restritos na concessão de crédito, e focamos os nossos esforços no que conhecemos, e que julgamos ser factor de diferenciação, tais como proximidade com clientes, fidelização (contractos de R&M)”;
  • No Volvo, as medidas passam por “reduzir custos, reforçar a formação das equipas e promover a actividade do após-venda”;
  • A estratégia da Iveco assenta na “contenção de custos a todos os níveis, incluindo em comunicação e outras iniciativas comerciais., apoios à rede de concessionários, fomentando a redução de stocks em especial os de maior antiguidade, ajustamento dos objectivos e respectivo bónus ao comportamento do mercado e campanhas promocionais ao cliente final com condições especiais de aquisição e financiamento”.
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Paladin apresenta “a Melhor Maionese de Sempre” com nova receita e embalagem em vidro premium

A Paladin acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento de uma nova referência apresentada como “a Melhor Maionese de Sempre”.

Com uma nova receita e um novo formato em vidro, esta aposta traduz o compromisso contínuo da marca com a qualidade, a inovação e a proximidade ao consumidor.

“Esta maionese é o início de uma nova fase da marca. Um produto pensado com tempo, testado com rigor e aprovado por quem mais importa: os nossos consumidores. É, por isso, que dizemos com orgulho que é a nossa melhor de sempre” afirma Daniel Martins, diretor de marketing da Casa Mendes Gonçalves.

Resultado de meses de desenvolvimento e de um processo rigoroso de testes sensoriais, a casa Mendes Gonçalves sublinha que a nova Maionese Paladin foi eleita a preferida em blind test por 92% dos consumidores inquiridos, destacando-se pela sua textura mais cremosa, sabor suave e consistência envolvente.

Disponível em paladin.pt e nas principais insígnias do retalho, incluindo Sonae, El Corte Inglés, E.Leclerc e Insco, o lançamento é igualmente marcado por uma renovação no packaging, com a introdução de um frasco em vidro que confere à maionese um posicionamento mais premium e sustentável, reforçando o valor de conveniência para o consumidor.

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João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024
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João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024

O mais recente lançamento do projeto de João Portugal Ramos na região dos Vinhos Verdes acaba de chegar ao mercado.

Trata-se do Vinhas do Cardido 2024, um branco DOC elaborado a partir das castas Loureiro e Alvarinho, que reflete a identidade do Vale do Lima e a aposta do produtor na valorização da diversidade vínica nacional.

Produzido a partir de uvas colhidas manualmente nas encostas do Paço do Cardido, o vinho beneficia de um microclima particular e da influência dos solos graníticos, que acentuam a sua mineralidade. O Loureiro estagia em cubas de inox, enquanto o Alvarinho repousa em cubas de cimento. Ambos os lotes mantêm-se em contacto com as borras finas da fermentação, o que contribui para uma maior complexidade, frescura e estrutura.

Com um perfil aromático delicado, marcado por notas de flor de laranjeira, o Vinhas do Cardido 2024 distingue-se pela sua elegância e final de boca persistente. Ideal para os dias mais quentes, é uma sugestão versátil que acompanha bem mariscos, peixes grelhados, gastronomia asiática, carnes brancas e massas leves — ou simplesmente como aperitivo.

Este vinho assume especial relevância por ser o primeiro vinificado na adega do Paço do Cardido, numa altura em que João Portugal Ramos reforça a sua presença no Vale do Lima através de uma parceria estratégica com esta propriedade histórica. A cápsula que acompanha o novo rótulo presta homenagem à flora abundante e permanente do Paço, sublinhando o compromisso com o património cultural e vínico da região de Ponte de Lima.

Com este lançamento, o grupo enológico passa a contar com cinco referências da região: um Loureiro & Alvarinho, um Alvarinho e dois espumantes da mesma casta.

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Setor dos lacticínios reúne-se no Enlácteos 2025 para debater futuro da indústria

O evento terá lugar no Centro Cultural de Macieira de Cambra, em Vale de Cambra, e decorrerá sob o tema «Compromisso de Futuro», desafiando a fileira dos lacticínios a refletir sobre os principais eixos estratégicos que moldam o presente e o futuro da indústria.

A Anil – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios promove, no próximo dia 16 de maio, a edição de 2025 do Enlácteos.

Num contexto marcado por fortes incertezas geopolíticas, pressões ambientais, novas exigências de consumo e imperativos de inovação e sustentabilidade, o encontro assume-se como uma plataforma de debate alargado sobre os grandes desafios que se colocam ao setor agroalimentar.

Entre os destaques do programa está a intervenção de Paulo Portas, antigo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que irá abordar o tema “O mundo em mudança: contexto geopolítico e geoeconómico”.

O programa inclui ainda intervenções dedicadas à evolução dos padrões de consumo, ao panorama dos mercados nacional e internacional, à comunicação estratégica, à digitalização e à sustentabilidade industrial. O encerramento será marcado por uma mesa redonda com representantes de entidades-chave, focada nas oportunidades e desafios da sustentabilidade no setor.

Para Maria Cândida Marramaque, diretora-geral da ANIL, este evento assume um papel central na estratégia de valorização do setor. “O Enlácteos é um momento de convergência entre indústria, conhecimento e visão de futuro. A partilha de ideias e a presença de figuras relevantes sublinham a importância de pensarmos o mundo dos lacticínios numa lógica integrada, moderna e resiliente. Precisamos de antecipar tendências, posicionar Portugal no contexto internacional e reforçar a confiança dos consumidores nos nossos produtos”, sublinha.

ENLÁCTEOS 2025 – COMPROMISSO DE FUTURO

Programa ∙ 16 maio

9h30/ 10h00: Boas-vindas
José Oliveira Marques, Presidente da ANIL
José Pinheiro, Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra

10h00 /10h45: O mundo em mudança: contexto geopolítico e geoeconómico – Paulo Portas

11h00/ 11h30: Pausa da manhã

11h30 / 13h00 Mercados, tendências, hábitos e preferências do consumidor
“O mercado do leite e laticínios em Portugal
Maria João Cardoso, Informa D&B”
“Mercado internacional de lácteos
Rosinda Castanhas, Vhumana”
“Consumidor 360
Andreia Carvalho, Kantar”

13h00 / 14h30 Pausa para almoço

14h30 /15h15: Laticínios – necessidade de novas narrativas
Ramiro Martins, Professor de Política Comercial e Marketing na AESE Business School

15h15/ 15h45: Digitalização da gestão energética e da eficiência de processos como núcleo da sustentabilidade industrial
Agustín Juncal, Rockwell Automatio

15h45 /16h30: Mesa redonda – O desafio constante da sustentabilidade
Moderação: Maria Cândida Marramaque – ANIL
Anabela Ponte – Sociedade Ponto Verde
Cristina Vasques – GPP
Deolinda Silva – PortugalFoods
João Nunes – CECOLAB
Miguel Teixeira – Colab4Food

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Um em cada quatro consumidores compra online em Portugal

É o que conclui o estudo ‘O Consumo Online em Portugal 2025’. Mais da metade a população portuguesa compra online uma ou várias vezes por mês e 58% compra online através do telemóvel.

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O e-commerce cresce no mercado português ano após ano. Um em cada quatro consumidores afirmar comprar bens online, no mínimo, uma vez por semana. E 53% afirmam mesmo fazê-lo uma ou várias vezes por mês. Estas são algumas conclusões do estudo sobre ‘O Consumo Online em Portugal 2025” realizado pela Webloyalty, empresa que atua na área da geração de receitas adicionais para e-commerce através de uma solução de retail media.

O avanço dos sistemas e dispositivos digitais faz com que o consumo através da Internet continue a crescer, mas há outros fatores que impulsionam a  escolha dos portugueses por esta forma de comércio. A possibilidade de comparar preços (66%), a comodidade (60%) ou o acesso a descontos e promoções (55%) são as principais vantagens apontadas na hora de comprar online.

“Concretamente para este tipo de perfil, existem fórmulas que ganham cada vez mais adeptos: os clubes de compras para compradores recorrentes que lhes permitem beneficiar de cashback pelas suas compras online. Um exemplo seria o Compra e Poupa, que reembolsa sempre, no mínimo, 10% do valor das compras online realizadas em lojas online das principais marcas, aderidas à plataforma”, explica Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Iberia & Brasil.

Moda, viagens e tecnologia lideram compras

O estudo realizado pela Webloyalty reuniu informações de 950 pessoas com mais de 18 anos com representatividade nacional e apontou a moda e os acessórios como os produtos que os cidadãos afirmam comprar mais online (78%). Seguido de viagens (64%) e produtos de tecnologia (59%), completam o top 3 das compras via e-commerce em Portugal. Nesta forma de consumo, o telemóvel já é o dispositivo mais utilizado para comprar pela Internet (58%), seguido do computador (40%) e do tablet (2%).

A possibilidade de comparar preços, a comodidade ou o acesso a descontos e promoções, são vantagens apontadas no estudo

“O crescimento exponencial do comércio eletrónico em Portugal, com um em cada quatro portugueses a comprar online semanalmente, representa uma oportunidade enorme para os retalhistas portugueses, que devem adaptar-se para satisfazer estes novos consumidores e oferecer-lhes uma experiência de compra que convide à recorrência nas suas compras através deste canal”, assegura Eduardo Esparza.

A importância do Retail Media

Com um gasto global estimado em 166 mil milhões de dólares para 2025 (eMarketer), o crescimento do Retail Media “é imparável e consolida-se como a chave para aumentar a competitividade das lojas online portuguesas a nível europeu”, destaca ainda a Webloyalty, referindo que esta ferramenta oferece aos anunciantes a possibilidade de implementar publicidade dirigida, com um impacto hiperpersonalizado, sem comprometer a experiência de compra.

No estudo, a empresa defende que integrar soluções de retail media no ponto de venda digital ou ao finalizar o processo de compra permite aos players nacionais gerar receitas adicionais e tornarem-se mais competitivos, “otimizando os seus processos de venda num momento onde o comércio eletrónico no país está a despontar com força”.

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Inscrições para o Prémio Ecotrophelia Portugal 2025 terminam a 21 de maio

O prazo para candidaturas ao Prémio Ecotrophelia Portugal 2025, promovido pela PortugalFoods, termina já no próximo dia 21 de maio.

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A iniciativa convida estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos alimentares eco-inovadores e sustentáveis, capazes de transformar a indústria agroalimentar e responder às novas exigências dos consumidores.

Dirigido a alunos de licenciatura, mestrado ou pós-graduação, o concurso promove o empreendedorismo jovem através do desenvolvimento integral de novos produtos – desde o conceito à formulação, produção, embalagem, marketing e comercialização. O objetivo é claro: fomentar a competitividade e a inovação sustentável no setor agroalimentar nacional.

Ao longo da participação, as equipas terão acesso a formações especializadas em empreendedorismo, mentoria, consultoria e oportunidades de incubação, assim como contacto direto com empresas, investidores e outros profissionais do setor, potenciando a integração das ideias mais promissoras no mercado.

Os projetos serão avaliados por um júri composto por especialistas em inovação alimentar, que irão analisar critérios como sustentabilidade, inovação tecnológica, valor nutricional e sensorial, adequação às tendências de mercado e potencial comercial.

A final nacional decorrerá a 9 de julho, onde serão selecionadas as melhores propostas. A equipa vencedora representará Portugal no Ecotrophelia Europe 2025, a ter lugar entre 4 e 8 de outubro, na feira Anuga, em Colónia, Alemanha – um dos maiores palcos mundiais do setor alimentar.

Organizado desde 2017 pela PortugalFoods, o Ecotrophelia Portugal celebra este ano a sua 9.ª edição, consolidando-se como um catalisador de inovação no setor agroalimentar português e uma montra para o talento jovem com visão de futuro.

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Milaneza lança campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor” para promover gama saudável

A Milaneza acaba de lançar a campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor”, destinada a promover a sua gama Integral com Aveia.

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Indicada para dietas vegetarianas e veganas, a gama Integral com Aveia oferece versatilidade na preparação de refeições do quotidiano, aliando conveniência, nutrição e sabor e é composta por quatro variedades: esparguete, penne, laços e lasanha.

Em vigor até junho, a campanha aposta numa comunicação centrada nos benefícios nutricionais da fibra de aveia e da sêmola integral de trigo duro, com enfoque no valor acrescentado em termos de saúde e bem-estar. Os produtos da gama apresentam um teor de fibra alimentar de 8,6%, mais do dobro das massas clássicas da marca (3,6%), contribuindo para a regulação do trânsito intestinal, a promoção da saciedade e o controlo dos níveis de colesterol, graças à presença de beta-glucanos.

A estratégia de divulgação inclui uma presença forte nas redes sociais, incluindo colaborações com nutricionistas, atletas e influenciadores do universo do fitness e bem-estar. Adicionalmente, a campanha contará com mais de 3.000 mupis distribuídos pelas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, sendo que mais de uma centena estará localizada nas imediações de ginásios, em alinhamento com o público-alvo: consumidores ativos e conscientes da sua alimentação.

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Torrestir
Logística

Torrestir reforça posicionamento global com presença na Transport Logistic 2025

A empresa portuguesa estará presente no Stand A3.406, Hall A3.

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O Grupo Torrestir regressa à Transport Logistic, feira mundial dedicada à logística, mobilidade, tecnologias de informação e gestão da cadeia de abastecimento, que terá lugar entre os dias 2 e 5 de junho, em Munique, no Trade Fair Center Messe München.

“O regresso à Transport Logistic é reflexo da importância que este evento tem para a nossa estratégia de crescimento. É um espaço privilegiado para apresentar as nossas soluções, reforçar relações com parceiros internacionais e acompanhar de perto as tendências que estão a transformar o setor”, sublinha José Santos, diretor-geral da Torrestir.

Reconhecida como uma das mais prestigiadas feiras do setor, a Transport Logistic reúne mais de 2.500 expositores de todo o mundo, oferecendo uma plataforma única para networking, inovação e desenvolvimento de parcerias estratégicas. Para a Torrestir, esta presença traduz-se também numa oportunidade de fortalecer a proximidade com clientes e parceiros, consolidar a rede internacional e captar novas oportunidades de negócio num mercado cada vez mais exigente e competitivo.

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Bebidas

Quinta do Crasto Touriga Nacional eleito ‘Melhor do Ano’ no Concurso Vinhos de Portugal

Mais de 1300 referências estiveram em competição na 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, e que distingue a qualidade e diversidade da produção vitivinícola nacional.

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A cerimónia de entrega de prémios da 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, revelou os grandes vencedores do que de melhor se produz em Portugal. O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 conquistou o estatuto de ‘Melhor do Ano’ e ‘Melhor Varietal Tinto’.

Na lista de Melhores do Ano, foram ainda galardoados Villa Oliveira Encruzado Branco 2022 (Melhor do Ano Varietal Branco), Chryseia Tinto 2022 (Melhor do Ano Vinho Tinto, Blend), Quinta do Sobreiró de Cima Grande Reserva Branco 2022 (Melhor do Ano Vinho Branco, Blend), Quinta d’Aguieira Espumante Millésime 2017, da Aveleda, (Melhor do Ano Espumante) e Kopke Colheita 1966 Tawny 1966 (Melhor do Ano Licoroso).

Durante três dias de provas técnicas, realizadas de 5 a 7 de maio, 155 especialistas, entre os quais 24 internacionais, incluindo enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators, avaliaram os vinhos em competição. Ao todo, foram entregues 356 medalhas, das quais 33 de Grande Ouro, 65 de Ouro e 258 de Prata, aos vinhos que mais se destacaram entre as mais de 1.300 referências a concurso. Nesta edição, a região mais premiada foi o Douro e Porto, com um total de 115 medalhas.

O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 foi eleito o ‘Melhor do Ano’ no 12º Concurso Vinhos de Portugal

As amostras distinguidas com Medalha de Ouro passaram por uma nova avaliação que ficou a cargo do Grande Júri, composto por Bento Amaral, Dirceu Júnior MW, Evan Goldstein MS, Luís Lopes, Manuel Lobo de Vasconcellos e Kenichi Ohashi MW, que selecionou os ‘Melhores do Ano’ e as ‘Medalhas de Grande Ouro’.

“O Concurso Vinhos de Portugal é, acima de tudo, uma montra da qualidade e da diversidade dos nossos vinhos. Ano após ano, reunimos especialistas de todo o mundo para provar e reconhecer o que de melhor se faz no nosso país. Esta é também uma oportunidade única para dar visibilidade internacional aos produtores nacionais, promovendo os vinhos portugueses como embaixadores do nosso território e da nossa cultura”, destacou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Os vinhos distinguidos com medalhas de Grande Ouro e Ouro garantem presença em eventos internacionais organizados pela ViniPortugal, ao longo do ano. A lista completa de premiados pode ser consultada no site do Concurso Vinhos de Portugal em https://concursovinhosdeportugal.pt/.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho. Tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca ‘Vinhos de Portugal/Wines of Portugal’, contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. São associados da ViniPortugal nove associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE, AEVP e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).

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Alimentar

Sabor do Ano lança imagem renovada e abre inscrições para a edição de 2026

O selo Sabor do Ano acaba de dar início à primeira fase de inscrições para a edição de 2026, apresentando simultaneamente uma nova identidade visual que reforça a sua posição como referência internacional em avaliação sensorial de produtos alimentares.

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Destinada exclusivamente a marcas de fabricantes, esta primeira fase assinala também uma renovação da imagem que promete reforçar a atratividade e visibilidade no ponto de venda.

A nova identidade gráfica, já implementada com sucesso em França e agora introduzida em Portugal e Espanha, foi validada por consumidores portugueses num estudo conduzido pela ALS Fullsense. Os resultados demonstram uma aceitação positiva: 84% dos inquiridos acredita que o novo logótipo será facilmente reconhecido, 66% considera-o claro e fácil de entender, e 65% vê a mudança como uma melhoria face à versão anterior.

“Durante mais de uma década, o Sabor do Ano tem vindo a atuar como um elemento diferenciador no linear dos supermercados, aumentando a visibilidade e a confiança dos consumidores nos produtos premiados. Esta evolução na nossa imagem vem reforçar a nossa posição como referência internacional, continuando a marcar a diferença no ponto de venda”, sublinha Cátia Fernandes, country manager da Global Quality Iberia em Portugal.

A nova imagem foi desenhada para manter os elementos distintivos da marca — como as cores e a estrutura — conferindo-lhe, no entanto, um visual mais clean e contemporâneo. Os comentários dos consumidores reforçam essa perceção: “Está mais leve visualmente, mas mantém o que o torna reconhecível”, e “Transmite confiança e modernidade”, foram algumas das opiniões recolhidas no estudo.

A primeira fase de inscrições para o Sabor do Ano 2026 decorre até 30 de agosto, sendo exclusivamente para marcas de fabricantes. As marcas próprias da grande distribuição, podem submeter a sua inscrição (apenas nas categorias disponíveis) numa segunda fase, a partir do dia, 2 de setembro até 30 de novembro de 2025.

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Logística

Armazém industrial de 3.640 m² em Matosinhos está em leilão por 3M€

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

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O imóvel é composto por armazém principal com área de implantação de 2.140 m² e armazém posterior/oficina com 600 m2. Inclui quatro cais de descarga equipados com portão seccionado automático. Possui escritórios no rés-do-chão e primeiro andar, com 300 m2 cada, zona de refeitório, WCs e balneário. Ao todo, o edifício conta com uma área total construída de 3.640,00 m².

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

O leilão eletrónico decorre no âmbito do processo de insolvência da Kruder, produtora de máquinas de café. O armazém industrial está a rececionar licitações até 15 de maio de 2025, no site Leilosoc. “O armazém industrial está avaliado em 3.000M€ (valor base de venda) e tem um valor mínimo de venda de 2.600M€. Ao abrigo do Artigo n.º 270, n.ºs 1 e 2 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o imóvel beneficia de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo”, informa a leiloeira.

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