Distribuição

A incógnita Carrefour

Volta na volta surgem notícias da venda/compra do negócio do Carrefour em Portugal…

Victor Jorge
Distribuição

A incógnita Carrefour

Volta na volta surgem notícias da venda/compra do negócio do Carrefour em Portugal…

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Retalho
Continente
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
Bebidas
Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola
Alimentar
Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell
Retalho
CAP leva comitiva de produtores à Vinexpo America
Bebidas
Activia alarga gama Triplo Zero com iogurtes sólidos
Alimentar
Somersby lança nova identidade visual e sabor tropical para o verão
Bebidas
Bosch desenvolve em Aveiro tecnologia inovadora para aquecimento de água
I&D
Linde lançou novos equipamentos para setor agrícola e vinícola
Logística
Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”
Distribuição
PUB

CarrefourVolta na volta surgem notícias da venda/compra do negócio do Carrefour em Portugal. Se há pouco mais de um mês o interesse vinha de um player internacional, aparecendo Wal-Mart, Tesco e Metro como os mais prováveis compradores, agora os interessados parecem já estar implantados no mercado português, surgindo nomes como Auchan e Sonae Distribuição.

Com 12 hipermercados Carrefour e 384 lojas Minipreço, o Carrefour opera em Portugal desde 1992, data da inauguração do Carrefour de Telheiras. Actualmente com 11 licenças atribuídas e ocupando o 6.º lugar no ranking 2006 da APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) com um volume de vendas de 505 milhões de euros (+1% que em 2005) e uma área de venda de 83 mil metros quadrados (+22% que em 2005), o Carrefour emprega mais de 2.500 pessoas.

PUB

Estes números, no entanto, mantém o Carrefour a uma distância considerável dos lideras do retalho alimentar em Portugal, liderado pela Sonae Distribuição com 3,525 mil milhões de euros, seguida da Jerónimo Martins (1,948 milhões de euros) e Auchan (1,194 milhões de euros).

Ora, são precisamente estes os nomes apontados agora como interessados no negócio do Carrefour no nosso País, apesar de não existir confirmações nem desmentidos. Na edição de ontem do Diário Económico é noticiado o fecho das negociações para os próximos dias, não se sabendo, contudo, em que moldes e com quem, havendo, no entanto, a certeza de que o negócio será efectuado não por Portugal, mas pela administração do grupo em França.

Outra das questões que ainda não foi clarificada, prende-se com a abrangência do negócio, ou seja, o negócio envolve somente Carrefour ou inclui, também, as lojas Minipreço. Sabendo-se que o Minipreço lidera o retalho alimentar em quantidade de lojas, é altamente provável que qualquer comprador queira não só a operação do Carrefour, mas também o parque de lojas Minipreço, abrindo assim caminho a um reforço ou liderança no retalho alimentar português.

Certo é que o Carrefour tem vindo a adoptar a política de reforçar a sua posição nos mercados onde já é líder (caso de França e Espanha) e abandonar os países onde não consegue liderar. Veja-se o caso espanhol, onde recentemente o Carrefour adquiriu a operação do Plus ao grupo alemão da Tengelmann, comprando por 200 milhões de euros as 250 lojas que os germânicos detinham.

Na semana passada, o Millennium Investment Banking (BCPI) veio traçar três cenários possíveis em Portugal com a compra do Plus por parte do Carrefour em Espanha: O Carrefour mantém as operações em Portugal, tirando partido da posição reforçada em Espanha; o grupo francês vende algumas operações em Portugal, nomeadamente os hipermercados, mantendo a cadeia Minipreço; a Plus vende as operações em Portugal, devido à perda de quota de mercado e das sinergias no mercado ibérico.

Uma análise mais abrangente também poderá ser feita da seguinte forma: situando-se os hipermercados Carrefour em locais muito próximos dos da Sonae Distribuição (mais concretamente Continente) e sabendo-se que o foco da Jerónimo Martins está no Pingo Doce, são várias as conjecturas que se poderão efectuar. Uma delas é precisamente que a Sonae, a estar interessada, inclinar-se-á mais para o negócio Minipreço, não querendo os hipermercados Carrefour; o grupo Auchan poderá estar interessado no negócio na totalidade; havendo sempre a questão inicial de haver um player internacional.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Artigos relacionados
Continente
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Retalho
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
Bebidas
Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola
Alimentar
Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell
Retalho
CAP leva comitiva de produtores à Vinexpo America
Bebidas
Activia alarga gama Triplo Zero com iogurtes sólidos
Alimentar
Somersby lança nova identidade visual e sabor tropical para o verão
Bebidas
Bosch desenvolve em Aveiro tecnologia inovadora para aquecimento de água
I&D
Linde lançou novos equipamentos para setor agrícola e vinícola
Logística
Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”
Distribuição
Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

Hipersuper

Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

Hipersuper

A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola

O encontro terá lugar pelas 10h, na sede da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’.

Hipersuper

A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (FENAZEITES), realiza na sexta-feira, 9 de maio, o 10º Encontro com as Cooperativas Olivícolas para discutir o futuro perante as tendências de mercado, o cálculo do sequestro de carbono no olival e o futuro da interprofissional do setor olivícola.

O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h0, na sede da Cooperativa, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’ que terá como objetivo “não só identificar alguns dos problemas mais urgentes do sector olivícola, mas também fazer um levantamento de propostas em defesa do mesmo, tendo em conta as tendências do setor, o aumento da produção, o condicionamento do mercado nacional pela produção em Espanha, a oscilação dos preços e os custos de produção”, avança a FENAZEITES, associada da CONFAGRI.

A sessão de abertura será feita por Nuno Serra, secretário-geral da CONFAGRI, António Brito, presidente da FENAZEITES e Luís Rodrigues. presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. Moderado por Patrícia Falcão, secretária-geral da FENAZEITES, o debate “Desafios para o Futuro” contará com o analista internacional Juan Vilar, com Juan Antonio Polo, chefe do departamento de Oleicultura e meio-ambiente do COI, e Fernando do Rosário, presidente da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches. A sessão de encerramento estará a cargo de Idalino Leão, presidente da CONFAGRI, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-Norte.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell

Luís Matos Martins Tterá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise, que integra a Pisabell – Soluções Alimentares.

Hipersuper

Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell – Soluções Alimentares. Luís Matos Martins aceitou o desafio profissional que lhe foi proposto pelo grupo Wise de Pedro Ribeiro, do qual a empresa de distribuição alimentar sedeada em Vialonga faz parte. Terá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise.

“A visão do grupo que me vai caber executar a partir de agora passa, em primeiro lugar, por alargar a diversidade geográfica e a gama de produtos, apostar mais na digitalização e na presença on-line”, avança Luís Matos Martins. O novo diretor-geral da Pisabell está também muito apostado em “reforçar a proximidade com os clientes e a aposta do grupo na sustentabilidade, tornando a sua operação o mais circular possível”.

Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade do Algarve, mestre em Marketing Management pelo Iscte e licenciado em Finanças também pelo Iscte, Luís Matos Martins frequentou o Programa de Especialização em Empreendedorismo e Criação de Empresas e o Curso de Facilitadores em Empreendedorismo do Audax-IUL. Esteve na Babson College, em Massachusetts, e na University of California, em Berkeley, onde se especializou em empreendedorismo e mentoria.

Foi presidente da TESE (Associação para o Desenvolvimento) e do Tec Labs, tendo sido também diretor-geral do Audax-IUL e da DNA Cascais. Docente no Iscte e no Instituto Superior de Gestão, também já foi professor auxiliar convidado no ISCSP da Universidade de Lisboa e no ISPA.

A Pisabell faz distribuição alimentar por todo o território nacional, Galiza e sul de Espanha. Distribui congelados, incluindo refeições prontas, mercearias, vinhos, bebidas espirituosas e embalagens. Tem centros logísticos na área metropolitana de Lisboa e no Algarve, com capacidade de entrega diária em todo o território nacional.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

CAP leva comitiva de produtores à Vinexpo America

CAP e produtores nacionais consideram importante esta missão empresarial para promover o vinho português neste mercado. Estarão presentes 12 empresas nacionais.

Hipersuper

A Confederação dos Agricultores de Portugal regressa este ano às ações de promoção do vinho português no exterior e a primeira missão acontece já a 7 e 8 de maio. A  comitiva organizada pela CAP é formada por 12 empresas portuguesas e vai marcar presença na Vinexpo America, feira que reúne os principais produtores mundiais de vinho e realiza-se no Miami Convention Center.

A iniciativa de promoção internacional do setor vitivinícola português no mercado norte-americano já estava prevista e agendada antes da eleição de Donald Trump e decorre “num clima de grande perturbação no mercado, com o anúncio de aplicação de tarifas pelos Estados Unidos”, destaca a CAP num comunicado.

Adega Cooperativa de Silgueiros, Barcos Wines, Casa Santos Lima, Caves da Montanha, DFJ Vinhos, Herdade Paço do Conde, Manuel Costa e Filhos, Mateus e Sequeira Vinhos, Quinta de São Sebastião, Quinta do Cume, Quinta dos Avidagos e Vallegre são empresas que compõem  a comitiva nacional.

Vinho

“Trata-se do principal mercado de exportação extracomunitário para o setor vinícola português”, sublinha Luís Mira, secretário-geral da CAP.

De acordo com Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal, que acompanha esta missão, “a opinião unânime da CAP e da delegação portuguesa, apesar do anúncio de aumento de tarifas para os vinhos e da enorme incerteza que existe, foi a de manter esta missão empresarial”.
“Afinal, trata-se do principal mercado de exportação extracomunitário para o setor vinícola português. Os Estados Unidos são um mercado com uma enorme dimensão e, mesmo num contexto de potencial subida das taxas, há que compreender a margem que existe para os vinhos portugueses se manterem, e até conquistarem, se possível, quota neste mercado. São apreciados e têm procura por parte dos consumidores norte-americanos, pelo que é essencial que continuemos a estar presentes e a promovê-los nesta geografia”, defende.

Nos últimos anos, a CAP tem organizado diversas ações de promoção internacional do vinho português em variadas geografias mundiais, seja no aprofundamento das relações comerciais em mercados maduros, como é o caso dos Estados Unidos, seja na procura de novas oportunidades de negócio em mercados ainda pouco consolidados, nomeadamente no continente asiático. Na próxima semana, uma nova comitiva de produtores vitivinícolas liderada pela CAP dará a provar o vinho português em Hong Kong, Tailândia, Malásia e Singapura, avança a confederação.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Activia alarga gama Triplo Zero com iogurtes sólidos

A Activia, marca da Danone, reforça a sua aposta no segmento saudável com o lançamento da gama Triplo Zero em formato sólido, disponível nos sabores natural, morango e pêssego.

Hipersuper

Esta novidade vem complementar a versão líquida, já disponível no mercado, oferecendo aos consumidores uma alternativa sólida com o mesmo perfil nutricional, sublinha a marca.

Com 0% de açúcares adicionados, 0% de lactose e 0% de matéria gorda, os novos Activia Triplo Zero sólidos respondem à crescente procura por produtos funcionais e equilibrados, num contexto de consumo cada vez mais orientado para a saúde e o bem-estar.

Segundo Beatriz Antunes, senior brand manager de Activia e Actimel, “a expansão da gama Activia Triplo Zero reforça a nossa estratégia de valorizar a categoria de bifidus, através da inovação e diferenciação. As gamas funcionais continuam a ser uma alavanca fundamental no momento de escolha de produtos saudáveis e o segmento ‘zero’ tem apresentado um crescimento consistente acima da média no mercado nacional. Depois da excelente aceitação da gama de Triplo Zero no formato líquido quisemos lançá-la também no formato sólido, respondendo à procura crescente por opções saudáveis e completas”.

Os Activia Triplo Zero sólidos estão disponíveis nas principais cadeias de distribuição em packs de 4x120g.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Somersby lança nova identidade visual e sabor tropical para o verão

A Somersby tem uma nova identidade visual e um novo sabor. A nova sidra Ananás & Lima junta-se às variedades Maçã, Blackberry e Pêra 0.0%.

Hipersuper

Sob o mote “Mexemos na casca sem mexer na maçã”, a marca apresenta-se agora com um visual mais “moderno, vibrante e refrescante”. A imagem renovada mantém o ícone da árvore, agora acompanhado por ilustrações de fruta, facilitando a identificação dos sabores nas embalagens e nos rótulos.

Para além da nova imagem, a Somersby introduz também uma nova referência ao seu portefólio: Ananás & Lima. Esta combinação de ananás doce com um toque cítrico de lima procura captar os consumidores em busca de propostas tropicais e inovadoras, pensadas para acompanhar os dias mais quentes.

O novo sabor está disponível em lata de 33 cl nos canais de grande distribuição e em garrafa de 33 cl no canal Horeca.

“A imaginação da Somersby continua a dar frutos, literalmente. Renovámos a imagem, lançámos um novo sabor tropical e continuamos a brindar à frescura, à imaginação e aos bons momentos. Somos fiéis ao que nos torna únicos, mas mantemos a vontade constante de inovar”, sublinha Madalena Cunha, Manager de Águas e Sidras do Super Bock Group. “Com a nova identidade visual e o lançamento de Somersby Ananás & Lima, reforçamos o nosso compromisso em surpreender o público com propostas refrescantes e inovadoras, que dinamizam a categoria de sidras em Portugal”, acrescenta.

 

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

I&D

Bosch desenvolve em Aveiro tecnologia inovadora para aquecimento de água

A inovação foi distinguida a nível global pela Bosch com o ‘Bosch Inventor Award 2024’, que homenageia os inventores da empresa que contribuíram de forma significativa para o processo de inovação através dos seus desenvolvimentos e ideias.

Hipersuper

É a partir de Aveiro que a Bosch está a trabalhar numa inovação para as soluções de aquecimento de água. Trata-se de uma tecnologia para esquentadores a gás instantâneos que potencia a eficiência destes equipamentos.

“Esta inovação totalmente desenvolvida por uma equipa da Bosch em Aveiro permite que estes equipamentos funcionem de forma mais precisa e com uma potência mínima de operação reduzida, contribuindo em simultâneo para o aumento do conforto do utilizador e redução do consumo de gás”, explica a empresa num comunicado.

Esta nova tecnologia desenvolvida em Aveiro, que está a ser integrada nas novas gerações de aparelhos de aquecimento de água a baterias, permite a monitorização inteligente e contínua da estabilidade da combustão em aparelhos de exaustão aberta, ajustando automaticamente do fornecimento de gás de modo a manter o aparelho numa gama de funcionamento ótima.

“A integração desta tecnologia permite diferenciar os nossos aparelhos num mercado cada vez mais competitivo e de baixo custo. Com esta solução, somos capazes de fornecer água quente com conforto e segurança mesmo nas condições de baixo caudal de operação, como acontece em alguns países para onde os nossos equipamentos são exportados”, refere Rómulo Antão, engenheiro da equipa de desenvolvimento de SW.

A nova tecnologia desenvolvida em Aveiro, está a ser integrada nas novas gerações de aparelhos de aquecimento de água a baterias.

Outro aspeto adicionar a nível de eficiência na produção destes equipamentos está relacionado com o facto desta regulação automática eliminar a necessidade de ajustes manuais demorados durante a produção, encurtando o tempo de produção e potenciando uma ainda maior fiabilidade do aparelho. “Esta é uma inovação totalmente made in Aveiro, desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de engenheiros, uns focaram o seu trabalho na otimização dos processos de combustão e aquecimento da água, e outros na eletrónica de controlo e o respetivo software que implementa as principais funcionalidades da operação do aparelho”, reforça David Guilherme, engenheiro da equipa de desenvolvimento mecânico.

A inovação deu origem a uma nova patente e foi distinguida a nível global pela Bosch com o ‘Bosch Inventor Award 2024’, um prémio que homenageia os melhores inventores da empresa que contribuíram de forma significativa para o processo de inovação através dos seus desenvolvimentos e ideias.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Linde lançou novos equipamentos para setor agrícola e vinícola

Com capacidades entre 1,4 e 2 toneladas, a nova série 1251 destaca-se pelo design moderno, direção assistida por sensor e um conceito de cabine otimizado que melhora a experiência do operador.

Hipersuper

A Linde Material Handling já fez chegar ao mercado português a sua nova série de empilhadores 1251, lançada no final do ano passado e que apresenta como “mais um passo na aposta da marca em inovação e eficiência operacional”.
De acordo com a LindeMH, os testes realizados na Frusoal e na Granvinhos, duas das primeiras empresas a testar estes equipamentos em território nacional,  decorreram com sucesso e a avaliação dos novos empilhadores “foi extremamente positiva”.

Com capacidades entre 1,4 e 2 toneladas, a nova série 1251 alia eficiência energética, conforto e segurança, destacando-se pelo design moderno, direção assistida por sensor e um conceito de cabine otimizado que melhora significativamente a experiência do operador. “A combinação destes elementos traduz-se numa maior produtividade e numa operação mais segura – mesmo em ambientes complexos como armazéns de fruta ou adegas de engarrafamento”, define a marca.

Os empilhadores contrapesados continuam a assumir um papel central na intralogística, sendo considerados a verdadeira espinha dorsal das operações em armazéns, unidades de produção e centros logísticos. Particular destaque vai para os equipamentos com capacidade de carga entre 1 e 2 toneladas, que desempenham diariamente uma vasta gama de tarefas essenciais em todo o mundo.

A Linde Material Handling Ibérica oferece soluções integrais para a manipulação de mercadorias. As suas linhas de negócio incluem a comercialização de veículos novos, serviços pós-venda, aluguer de curta e longa duração, veículos recondicionados, gestão de frotas, soluções automatizadas e consultoria abrangente em intralogística.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED
Distribuição

Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”

Num momento marcado pela incerteza, disrupções nas cadeias de valor e exigências crescentes em matéria de sustentabilidade e digitalização, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, sublinha que liderar o futuro no retalho exige antecipação, resiliência e uma visão estratégica partilhada. A poucos dias da edição de 2025 do APED Retail Summit (7 de maio, em Lisboa), o responsável destaca ao Hipersuper as prioridades do setor, os desafios estruturais e o papel da APED na construção de um ecossistema mais sustentável, competitivo e preparado para responder à transformação em curso.

O tema desta edição do APED Retail Summit é “Liderar o Futuro”. Que competências e capacidades considera essenciais para que o retalho e a distribuição possam, de facto, liderar num contexto marcado por incerteza e transformação acelerada?
O contexto é incerto, é acelerado, e também desafiante. E qualquer um destes atributos não é compatível com uma atitude passiva ou excessivamente reactiva. Antecipar e preparar são, por isso, as palavras de ordem para responder aos desafios constantes e emergentes do sector, quer do ponto de vista regulatório, como tecnológico ou de mercado/supply chain. Se há uma lição a retirar das múltiplas crises que atravessámos nos últimos anos, – e usando o que já é quase um “lugar comum” – é a necessidade de resiliência e reforço da capacidade de gestão e adaptação das empresas. As empresas, hoje, necessitam de uma boa dose de resiliência e cultura organizacional forte, fundada na confiança, na responsabilidade e na agilidade, para responder à imprevisibilidade internacional e aos efeitos decorrentes daquilo a que se convencionou designar de “policrises”. Não estamos muito afastados dessa realidade. E por isso, num sector como o do retalho, que está, por definição, mais exposto aos constrangimentos ou disrupções das cadeias de valor, a antecipação e preparação assumem, pois, uma relevância central em qualquer dos nossos Associados. Deste ponto de vista, “liderar o futuro” é também gerir a mudança e os seus efeitos conjunturais e estruturais. É esse o debate a que nos propomos.

O evento reúne um leque alargado de especialistas internacionais. Que contributos espera retirar destas perspectivas globais para a realidade concreta do setor em Portugal?
O perfil dos vários oradores é revelador da transversalidade dos temas que hoje se colocam ao sector. Teremos especialistas de várias áreas e sensibilidades da sociedade, desde a tecnologia à política, passando pela formação e coaching, para nos ajudarem a compreender e perspectivar o futuro. O APED Retail Summit ocorre de dois em dois anos e é não só o momento de encontro entre o sector e os vários interlocutores com quem lidamos e interagimos de forma frequente e regular – desde autoridades públicas a fornecedores e clientes – mas é também uma oportunidade para refletir sobre as principais tendências que moldam o futuro da economia e do sector. De forma muito sucinta destacaríamos a apresentação de um estudo de impacto económico do sector na sociedade portuguesa e uma discussão produtiva e esclarecedora do enquadramento regulatório europeu e o seu impacto no sector, ou seja, o que podemos esperar para os próximos anos do ponto de vista regulatório; uma reflexão profunda dos efeitos da IA no mercado de trabalho do sector e a requalificação de profissionais; uma discussão sobre liderança em tempos de incerteza, justamente, para responder à questão suscitada anteriormente; e uma conversa entre dois dos Associados da APED sobre a sua experiência na sua jornada para a sustentabilidade e o seu impacto ao longo de toda a cadeia de valor. Parece-nos um programa completo e motivador!

A inovação e a transformação digital continuam a ser prioridades para o setor. Quais são, na sua visão, os principais desafios na sua implementação e como é que as empresas portuguesas se estão a posicionar nesta transição?
A inovação é crucial para impulsionar a transição digital de muitas das empresas do sector. Um dos desafios principais é, obviamente, de natureza financeira, da capacidade financeira das empresas para investirem na dinâmica da transformação digital sem perderem competitividade.
A exigência da incorporação tecnológica em muitos dos equipamentos e soluções adoptadas pelos nossos Associados nas suas operações – desde as caixas self-checkout. p.e. às plataformas e-commerce passando pela simplificação das operações, através da automação e IA – traz consigo um elevado custo financeiro. Para se ter uma ideia, o EuroCommerce aponta para um investimento entre 155 e 230 mil milhões de euros, até 2030, para as empresas de retalho europeias responderem ao desafio da transição digital, nomeadamente: melhoria da experiência omnicanal e serviço ao cliente, optimização da eficiência operacional e de toda a cadeia valor, a modernização das tecnologias de informação ou ainda a integração de ferramentas digitais na operação, como IA ou advanced analytics. Ou dito de outra forma, a estimativa de investimento prevista para esta dimensão situa-se entre os 0.8% e 1.6% da receita anual das empresas. É motivo de preocupação, mas também de motivação para todos.

Ao longo do dia, vão ser debatidos temas como sustentabilidade e requalificação de talento. Na sua perspectiva, como pode a APED liderar/apoiar esse processo de transformação ou reforço do compromisso?
A sustentabilidade e as pessoas são dois dos eixos estratégicos do posicionamento institucional da APED. É assim desde há muitos anos. Tem sido um caminho que o sector tem vindo a fazer. Na área da sustentabilidade, p.e., destaco a iniciativa emblemática lançada pela APED para apoiar os seus Associados na resposta aos desafios das Alterações Climáticas, em particular no que respeita à descarbonização: o Roteiro para a Descarbonização da Distribuição. Hoje são mais de 20 os Associados da APED que fazem parte do Roteiro com metas ambiciosas até 2040 e que já representam mais de 65% da faturação do sector. Em paralelo, o acompanhamento e participação da APED na discussão e definição das políticas públicas na área da sustentabilidade é, hoje, absolutamente crucial.
No que respeita às Pessoas, para um conjunto de associados que a APED representa e que emprega quase 150.000 trabalhadores, o nosso compromisso é claro na resposta a três desafios estruturais: aumentar a produtividade, promover a transformação e adaptação de competências e cargos às novas exigências do mercado; e ser um sector magnético na atração e retenção de talento. Há ainda muito para fazer nestes domínios, mas estamos firmes neste caminho.

O evento tem uma forte componente de antecipação estratégica. Que tendências globais acredita que vão moldar o retalho nos próximos anos e como pode o setor posicionar-se de forma competitiva nesse cenário?
Por muito que se invista e estude, os exercícios de antecipação estratégica são sempre complexos. Podemos tentar trabalhar e antecipar tendências, mas trata-se sempre de algo com um risco elevado de sucesso. Quem é que antecipou uma pandemia e um período de confinamento como aquele que vivemos entre 2020 e 2022? Quem é que anteviu as disrupções nas cadeias abastecimentos decorrentes da invasão da Ucrânia e na tensão no Mar Vermelho, entre 2022 e 2023? Ou ainda, quem é que consegue prever a magnitude da guerra tarifária lançada pelos EUA? Estes três exemplos refletem bem o ambiente de incerteza que vivemos e as repercussões negativas que estas situações tiveram na vida financeira das nossas empresas e nas suas respectivas operações. Por isso, mesmo sabendo que não conseguiremos antecipar alguns dos principais acontecimentos e que, mais cedo ou mais tarde, seremos surpreendidos, as empresas devem ser ágeis o suficiente para ajustar objetivos, recalibrar metas e reconsiderar investimentos.
Do nosso ponto de vista, as empresas adaptarem os seus negócios aos novos padrões de consumo, corresponderem à necessidade de descarbonização e acelerarem a implantação de tecnologias inovadoras nas suas operações não é uma escolha, é condição para as empresas serem competitivas. E isso não irá mudar. O caminho terá sempre de passar pela formação das pessoas e pela capacidade de adaptação a novas realidades e desafios, tendo em vista a competitividade e a inovação. Os consumidores esperam isso de nós.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.