A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) apresentou esta semana as suas críticas ao Orçamento de Estado para 2016, alegando que se apresenta de “forma preocupante para as empresas”, com “toda a pressão” colocada “do lado do Investimento e da dinâmica exportadora” das mesmas, cujos “números foram já revistos em baixa”

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) admitiu ontem [Segunda-feira] que a redução da Taxa Social Única (TSU) é “o instrumento mais viável e eficaz para aumentar a competitividade do trabalho, sem penalizar os rendimentos salariais”.

A diminuição das receitas para a Segurança Social em caso de aumento do IVA e da diminuição da TSU será compensada por transferências do Orçamento do Estado, disse João Proença após um encontro com o ministro Álvaro Santos Pereira.

De acordo com a ACL, as proposta do Governo para o Orçamento de Estado de 2011 terão “impacto negativo na competitividade das empresas e dos grupos portugueses”. E enumera-as.

A Sovena manifestou “extrema preocupação” relativamente ao Orçamento de Estado para 2011. Além de um “disparar das importações e da economia paralela”, o aumento do IVA “teria consequências nos projectos de investimento programados para o sector”.

Sumos, refrigerantes, néctares, sobremesas lácteas, conservas de carne, óleo alimentares, margarinas e snacks, levam todo pela mesma tabela. Ou seja, a partir de 1 de Janeiro de 2011 serão taxados a 23%, graças à revisão da lista do IVA.