É uma mudança subtil e discreta e, acredito, nasce mais de um entendimento empírico do que estratégico. Foram já várias as ocasiões em que, no léxico habitual do setor agrícola, em vez da palavra “agricultura” ouvi a palavra “agroalimentar”.

Quando, em 1999/2000, iniciei o Mestrado em Inteligência Artificial na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, tive o meu primeiro contacto com as rotinas de Machine Learning e as redes neuronais.

A amplitude dos impactos geopolíticos e estratégicos que hoje enfrentamos superou as previsões mais dramáticas, mesmo aquelas que foram feitas num passado muito recente. Tenho consciência que comecei este artigo de uma forma menos leve do que habitualmente, mas o momento que vivemos no procurement, na supply chain, no retalho, na grande distribuição e logística assim o impõe.

Os perfis no setor do Retalho têm vindo a evoluir de forma constante ao longo dos anos. Se em 2017/2018 era evidente o investimento das empresas em profissionais com formação académica superior, hoje percebemos que, embora esse esforço continue, o verdadeiro diferencial pode estar noutros fatores.

A tecnologia no setor do retalho encontra-se num momento de desenvolvimento cada vez mais acelerado no qual a integração tecnológica se desenvolve para encontrar soluções adaptadas aos clientes e às necessidades dos diferentes negócios.