Investimento europeu em imobiliário de logística cai 26% em 2009
O investimento directo nos mercados de imobiliário industrial na Europa registou 6,2 mil milhões de euros em 2009, menos 26% face ao ano transacto.

Rita Gonçalves
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O investimento directo nos mercados de imobiliário industrial na Europa registou 6,2 mil milhões de euros em 2009, menos 26% face ao ano transacto.
Os níveis de yields mais atractivos e as taxas de câmbio favoráveis beneficiaram o Reino Unido. Este mercado de investimento continua a ser o mais forte, totalizando 2,6 mil milhões de euros, mais 40% do volume total de investimento em imobiliário industrial na Europa em 2009. E mais 7,5% face a 2008.
Os Países Baixos ocupam a segunda posição do ranking de países mais fortes. Totalizaram 755 milhões de euros, um declínio anual de 10%. França observou o maior crescimento na actividade dos investidores em 2009 (595 milhões de euros), mais 40% em relação ao ano passado.
“As yields estabilizaram por toda a Europa e, na segunda metade do ano, começaram a evidenciar um movimento de compressão nos principais mercados prime europeus, com o Reino Unido, em particular, a registar uma compressão significativa das yields ao longo dos últimos meses do ano. Actualmente, o mercado de investimento imobiliário industrial parece ter ultrapassado o seu ciclo de baixa”, diz Cris Staveley, director de Capital Markets da Jones Lang LaSalle para a Europa, Médio Oriente e África.
Segundo previsões da consultora, os investidores vão focar os investimentos e “activos prime e bons arrendamentos”, localizados sobretudo nos mercados mais consolidados da Europa Ocidental – Reino Unido, França, Alemanha e Países Baixos. A compressão das yields, a curto prazo, ainda que com níveis limitados, deverá continuar em 2010.
“A procura de produtos industriais prime por parte dos investidores, continuará forte em 2010 em todos os principais mercados da Europa. No entanto, a forte compressão das yields registada recentemente, aliada a uma vontade de diversificação, poderão vir a encorajar alguns investidores a direccionar parte do seu capital para fora do Reino Unido em direcção a outros mercados da Europa Central e Ocidental”, acrescentou Chris Staveley.