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A Crise e o Retalho. Alguns apontamentos sobre o que mudou

Numa altura em que os mais optimistas já falam em retoma e se arriscam a dizer que a crise já passou, outros há que se mostram bem mais cépticos. Ainda […]

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Numa altura em que os mais optimistas já falam em retoma e se arriscam a dizer que a crise já passou, outros há que se mostram bem mais cépticos. Ainda […]

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Numa altura em que os mais optimistas já falam em retoma e se arriscam a dizer que a crise já passou, outros há que se mostram bem mais cépticos. Ainda que provavelmente seja demasiado optimista dizer que a nuvem negra da crise já se dissipou por completo, é consensual que, pelo menos aparentemente, o período mais crítico já passou. Assim sendo, e em jeito de balanço, será interessante fazer uma avaliação daquilo que foram as suas consequências e quais as aprendizagens que poderemos tirar desta crise.

Importa perceber o que mudou, se mudou e como mudou o retalho a nível nacional! À data de hoje somos confrontados pelos meios de comunicação social tanto com notícias que continuam a dar conta de um refrear ao nível do investimento por parte de alguns players de mercado, como de novas apostas que se vão fazendo neste sector de actividade, que resultam na abertura de novas áreas de negócio e consequentemente no recrutamento e reforço de equipas.

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Algumas empresas deste sector, nomeadamente a nível de retalho especializado que acabaram mesmo por sucumbir aos efeitos da crise, ainda assim, conseguimos assistir a mutações bastante significativas da parte dos que conseguiram aguentar esta fase mais conturbada. Ao nível daquilo que são as mutações dignas de registo, poderemos destacar a diversificação de áreas de negócio por parte dos players de distribuição alimentar, que não sendo propriamente uma novidade, acabou por conhecer uma grande alavancagem durante esta fase. Deve destacar-se também a aposta que a grande maioria dos players de mercado, dentro e fora do domínio alimentar, acabaram por fazer nos novos canais, como é o caso do canal online. Outra das alterações que se deve referir é precisamente o reforço da importância dada à marca própria, assinalando-se o facto de que o seu início no nosso país não ter sido propriamente brilhante, aliás arrisco dizer que se trata mesmo de um case study a forma como esta entrou no hábito de consumo dos portugueses. A aposta cada vez maior na área de fidelização de clientes é algo que também se poderá mencionar. Todo este tipo de novas apostas em termos estratégicos, obrigou à formação de novas equipas ou ao reforço das equipas existentes com novos perfis de competências. Tendo em conta que muitas destas apostas se fazem em áreas que durante muito tempo foram consideradas não core, muitas vezes dentro das empresas que pretendem recrutar acaba por não haver um know-how tão aprofundado daquilo que são as competências necessárias para o desempenho da função o que poderá comprometer a própria celeridade do processo. Perante o cenário de crise, os cuidados relativos aos processos de recrutamento e selecção deixaram de ser apenas para os perfis de middle and upper management, para se estenderem à quase totalidade dos perfis. Ao nível do recrutamento e selecção, é cada vez menor o espaço que se quer deixar à tentativa e erro, assumindo-se cada vez mais os impactos financeiros, directos e indirectos que isto poderá ter, sentimento que foi claramente extremado pelo cenário de crise. Perante isto, o recurso a empresas de recrutamento e selecção especializadas, que possam de facto assumir-se como parceiras não só na identificação e validação de competências, como também no apoio naquilo que seja a definição das próprias áreas de negócio, assume-se cada vez mais como uma opção válida.

Sérgio de Sena Leote, Consultor Commercial & Marketing e Retail da Michael Page

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