Mobilidade Geográfica: Vantagens e Desvantagens
O tema da mobilidade geográfica é e será, incondicionalmente, um tema actual. Reportando-nos ao mercado de retalho, esta pode ser vista como fonte de oportunidades para os colaboradores. Com alguma […]

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O tema da mobilidade geográfica é e será, incondicionalmente, um tema actual. Reportando-nos ao mercado de retalho, esta pode ser vista como fonte de oportunidades para os colaboradores.
Com alguma frequência, a mobilidade é apontada como uma das causas para a mudança de projecto profissional. Isto porque, e fazendo a ponte com a vida pessoal de cada um, estar disponível a 100% obriga a uma flexibilidade e abertura familiares que nem sempre são lineares. Isto faz com que, e num determinado momento, alguém que sempre esteve disponível para ser “deslocado”, numa óptica de progressão profissional, veja as suas prioridades invertidas e decida apostar no lado mais pessoal.
Ora, no sector do retalho, e ao contrário de outros, tudo acontece no ponto de venda e quanto maior a dimensão da rede de retalho, melhor! Mais oportunidades, mais postos de trabalho, mais criação de valor. Neste cenário, a rotação de pessoas surge como fundamental para que as empresas possam contar com pessoas-chave nos lugares e momentos certos. Dessa forma, o dinamismo deste mercado, quer pela rotação normal de pessoas nos pontos de venda, devido a promoção interna, quer pelas novas oportunidades que se vão criando, faz com que todos os dias várias pessoas sejam confrontadas com esta realidade. Assim, é normal termos colaboradores deslocados.
O “problema” surge no momento em que quem é deslocado quer regressar às suas raízes familiares. Para os mais jovens, a possibilidade de poder assumir novos desafios, associados à mobilidade, pode ser vista como atractiva e motivadora e representa, muitas vezes, projectos ambiciosos e bons resultados. Importante será gerir estas variáveis de acordo com as necessidades pessoais de cada um e, acima de tudo, não limitar oportunidades reais de carreira àqueles que não revelarem esta abertura.
Destacamos que, tal como outros, este factor deve ser bem gerido, de forma a não causar insatisfação, desmotivação e, consequentemente, a perda de um profissional de excelência.
Como pontos positivos destacamos a real oportunidade para os candidatos revelarem uma clara orientação para resultados, o crescimento profissional e o contacto com diferentes pessoas/realidades. É possível, se bem gerido, encontrar um compromisso entre os perfis mais “estáticos” e os perfis mais “móveis”, revelando, respectivamente, possibilidade de carreiras mais horizontais ou verticais, de acordo com o perfil de cada um. O ideal será poder contar com a melhor pessoa para o melhor posto de trabalho, não impondo a mobilidade como factor determinante.
Catarina Ramos Gouveia, Executive Manager Commercial & Marketing, Retail