A Sonae Sierra foi a empresa portuguesa mais empenhada no combate às alterações climáticas durante o ano de 2007, pelo menos de acordo com os resultados da 4ª edição do projecto “Responsabilidade Climática: Índice ACGE 2007”, que analisou 50 empresas representativas da economia nacional, estando cada sector de actividade representado por duas firmas no mínimo.

Os critérios de avaliação, materializados em outros tantos capítulos do relatório final, foram a “Estrutura Administrativa e Supervisão das Questões Ambientais”, a “Gestão das Empresas e Auditorias Ambientais”, a “Divulgação das Alterações Climáticas” e a “Elaboração de Inventários de Gases com Efeito de Estufa”.

O ranking Alterações Climáticas e Gestão de Empresas concluiu que a proprietária de centros comerciais preencheu 86,7% dos critérios considerados. Na 11ª posição, com 66,7%, figura a Delta Cafés, não obstante ter-se submetido voluntariamente ao julgamento da Euronatura. O 15º posto é ocupado pelo Modelo/Continente, que satisfez 60% dos requisitos, ao passo que o 22º lugar calhou ao Pingo Doce/Feira Nova (46,7%).

Também estudadas, embora com pontuações inferiores a 40%, foram a CELBI (produção de pasta de eucalipto), a DHL Express Portugal, a Nestlé Portugal e os Transportes Luís Simões. A Patinter (transportes e logística) não enviou respostas, ao passo que a Lactogal recusou participar no estudo.

A elaboração do Índice contou com a colaboração de um Conselho Consultivo, formado por especialistas, e com a validação posterior da consultora PriceWaterCoopers. O pré-Relatório, através do qual foi realizada uma avaliação preliminar, obteve 60% de respostas e apenas 6% de recusas.