O NoCode Institute e o EKUI foram os vencedores da primeira edição do Prémio Sonae Educação criado para promover a inovação no ensino em Portugal, facilitar o acesso e contribuir para eliminar e mitigar fatores de desigualdade ou exclusão social.

Ao galardão, que distribuiu cerca de 100 mil euros em prémios, concorreram mais de 400 projetos, número que já levou  a Sonae a confirmar uma segunda edição do concurso, em 2024.

A EKUI (acrónimo para Equidade, Knowledge, Universalidade e Inclusão) é um projeto que visa eliminar barreiras na comunicação linguística e permitir que crianças, jovens e adultos, “possam universalmente compreender-se uns aos outros”. A comunicação é concretizada através de uma metodologia de alfabetização e reabilitação inclusiva, que combina a comunicação gráfica, o braille, a língua gestual e o alfabeto fonético.

O NoCode Institute concorreu com uma plataforma digital que tem a missão de requalificar e relançar carreiras de profissionais em risco pela economia digital. “O objetivo deste projeto passa por democratizar as competências de construção de software através da programação visual”, informa a Sonae.

As duas propostas vencedoras receberam apoios de 50 mil e 49 mil euros, respetivamente, que correspondem à totalidade dos valores solicitados nas candidaturas.

João Günther Amaral, membro da comissão executiva da Sonae e presidente do júri do Prémio Sonae Educação, lembrou que a empresa “tem uma ligação histórica com a educação e o engenheiro Belmiro de Azevedo foi um exemplo de como a aprendizagem e o conhecimento são um poderoso elevador social”. “Esta é a nossa inspiração para o Prémio Sonae Educação: queremos estimular novos modelos de educação, que possibilitem abordagens disruptivas, escaláveis e que impactem positivamente a sociedade. É com orgulho que apoiamos os vencedores da primeira edição, projetos inovadores e inclusivos que abrangem diversas fases do ciclo de aprendizagem”, concluiu.