APIC lamenta: “a agricultura perdeu importância em Portugal”
A Associação Portuguesa dos Industriais de Carne (APIC) reagiu à extinção da Secretaria de Estado da Agricultura “Portugal soube hoje, da publicação do Decreto-Lei n.º 7/2023, de 27 de janeiro, que […]

Hipersuper
Pingo Doce lança nova gama de refeições leves e práticas
Navigator registou 529M€ de volume de negócios no primeiro trimestre
Dias da Moda do UBBO trazem workshops e consultores de moda
Quinta da Vacaria lança Grande Reserva 2019
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33.ª edição do L’Oréal Brandstorm com projeto inovador de skincare masculino
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Monte da Bica aposta na exportação e apresenta novos vinhos
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
A Associação Portuguesa dos Industriais de Carne (APIC) reagiu à extinção da Secretaria de Estado da Agricultura
“Portugal soube hoje, da publicação do Decreto-Lei n.º 7/2023, de 27 de janeiro, que de forma encapotada extingue a Secretaria de Estado da Agricultura, um dia após a primeira de uma série de protestos e manifestações de agricultores” sublinha a APIC em comunicado
“Desde que a Ministra assumiu funções pela primeira vez em 2019, que já passaram dois secretários de estado, ficando, entretanto, vacatura neste cargo. O n. 19 do D.L. n. 7/2023, apenas indica, passando a transcrever-se: – “A Ministra da Agricultura e da Alimentação é coadjuvada no exercício das suas funções pela Secretária de Estado das Pescas.” recorda a associação que refere também que ” não é referido claramente que a secretaria de estado foi extinta, os tais subterfúgios jurídicos, mas se assim não fosse, por que razão, haveria necessidade fazer esta publicação, onde é alterado o regime de organização e funcionamento do XXIII Governo Constitucional? Se fosse temporário, até se encontrar o(a) candidato(a) com o perfil adequado, não haveria necessidade de integrar esta informação no diploma!”.
“Esta decisão só poderá ser na verdade uma decisão bem suportada na visão assente nos dados económicos que temos relativamente a todas as atividades diretamente e/ou indiretamente ligadas à agricultura (incluindo as atividades colaterais, pecuária, indústria). Ora, se face a tantas dificuldades em garantir a sustentabilidade económica, as empresas agrícolas, as empresas pecuárias e as agroindústrias estão cada vez a caminharem para a desaparição, então, não fará sentido o estado continua a despender recursos numa secretaria que deixará de ser útil!” acrescenta.
“Se não tivermos atividades económicas ligadas à agricultura para que serve uma secretaria de estado da agricultura? Para nada!” pode ler-se no comunidade.
“Só podemos assim agradecer ao governo a gestão adequada dos nossos recursos! Os alimentos? Virão de Espanha e de outras origens! Já agora, os organismos que inspecionam estas atividade económicas, a DGAV e a ASAE, também serão reduzidas ou mesmo extintas? Pelo menos as DRAPs já têm o visto para a vigem sem fim! Embora lá senhores governantes vamos acabar com a despesa pública” termina.