“Retalhistas continuam dinâmicos na procura de espaços, especialmente no segmento de luxo”
“Há uma oportunidade para as lojas se reinventarem, criando destinos de compra e palcos de experiência num mercado onde a falta de oferta de espaços também preocupasse faz sentir”, afirma a consultora imobiliária JLL

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Apesar de o retalho ser, regra geral, um dos mercados mais impactados pelo comportamento da inflação, quer pela redução do poder de compra das famílias e da esperada quebra no consumo, quer pela indexação da renda das lojas a esse indicador, especialmente nos centros comerciais, a JLL afirma que os retalhistas, mesmo que mais cautelosos, continuam dinâmicos na procura de espaços, especialmente no segmento de luxo. “Há uma oportunidade para as lojas se reinventarem, criando destinos de compra e palcos de experiência num mercado onde a falta de oferta de espaços se faz sentir”, afirma a consultora imobiliária em comunicado.
Já para a área industrial e logística, um dos mercados mais afetados pela falta de oferta, com um baixo índice de novos produtos e ativos antigos desadequados aos novos requisitos, a JLL antecipa um aumento de procura no quadro das estratégias de relocalização dos hubs de produção e distribuição das empresas para mais perto do consumidor europeu. Em 2022, estes setores beneficiaram da entrada de novos operadores internacionais, que têm contribuído para a sofisticação e transparência do mercado.
Na sua análise anual, a consultora prevê para 2023 um abrandamento na dinâmica da procura quer para ocupação quer para investimento face ao ano passado, pela dupla circunstância de enfrentar um agravamento das condições económicas e comparar-se com níveis recorde de atividade. Contudo, não antecipa quebras disruptivas em termos de montantes transacionados e absorção, prevendo ainda que os preços e as rendas possam manter uma trajetória positiva, mas mais suave. A baixa capacidade de reposição da oferta, que se mantém escassa em todos os segmentos, é uma das explicações para este comportamento.