Fórum Económico Mundial: CEO da Sonae defende autenticidade de valores e de propósito para captar e reter talento
Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, alertou para as alterações no mercado laboral, decorrentes dos novos modelos de trabalho e das prioridades das várias gerações no pós-pandemia, que transformaram a atração e retenção de talento a nível global

Hipersuper
Navigator registou 529M€ de volume de negócios no primeiro trimestre
Dias da Moda do UBBO trazem workshops e consultores de moda
Quinta da Vacaria lança Grande Reserva 2019
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33.ª edição do L’Oréal Brandstorm com projeto inovador de skincare masculino
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Monte da Bica aposta na exportação e apresenta novos vinhos
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
Vinhos de Portugal promovem-se na APAS SHOW 2025 em São Paulo
Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, alertou para as alterações no mercado laboral, decorrentes dos novos modelos de trabalho e das prioridades das várias gerações no pós-pandemia, que transformaram a atração e retenção de talento a nível global, na Conferência Anual do Fórum Económico Mundial, em Davos, enquanto participava como oradora no painel “Atracting Talent”.
Os oradores destes painel são unânimes na conclusão que, atualmente, para atrair e reter os melhores talentos é necessário mais do que apenas oferecer uma remuneração competitiva e outras regalias semelhantes. As pessoas que procuram construir uma carreira numa empresa desejam um propósito, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, líderes empáticos, além de valores alinhados com os seus.
Segundo Cláudia Azevedo, “existe uma forte diferença [de desempenho] quando uma pessoa está comprometida, ou não, com um trabalho” ou organização. Por exemplo, o facto de a Sonae ser uma “long living company”, que atua de acordo com os seus valores, “é uma vantagem reconhecida e valorizada interna e externamente”. “Os valores têm de existir e ser autênticos. É algo que as pessoas valorizam no nosso caso”, realçou a CEO.
A vivência dos valores, além de reforçar a atratividade como empregador, também facilita a tomada de decisões no dia a dia. “Quando existiram os confinamentos [devido à Covid-19], foi muito fácil decidir que não íamos colocar ninguém em layoff. Os valores que nos guiaram nos últimos 50 anos vão continuar lá nos próximos 50”, afirma a gestora.
No painel “Atracting Talent”, participaram ainda Martin J. Walsh, secretário de Estado do Trabalho dos Estados Unidos da América, Hisayuki Idekoba, CEO da multinacional de recursos humanos Recruit Holdings, Jo Ann Jenkins, CEO da associação norte-americana AARP, numa conversa moderadora por Linda Gratton, professora na London Business School.