Comerciantes e exportadores de vinhos e bebidas espirituosas pedem demissão da ministra da Agricultura
A ANCEVE – Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas reivindica a demissão imediata de Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura, na sequência da decisão, por […]

Filipe Pacheco
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A ANCEVE – Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas reivindica a demissão imediata de Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura, na sequência da decisão, por parte do Governo, de extinguir os serviços regionais do Ministério.
“ANCEVE reclama a substituição urgente da actual ministra por alguém com conhecimento do sector, que o sector respeite e com peso político, que tutele, não um Ministério enfraquecido, sem estratégia e sem rumo, mas sim um novo Ministério da Agricultura, das Florestas e do Desenvolvimento Rural”, refere a entidade, em comunicado emitido no domingo.
A ANCEVE, que representa dezenas de empresas produtoras e exportadoras de vinhos e bebidas espirituosas nas principais regiões demarcadas do País, questiona uma medida que considera “abusiva, antidemocrática e absolutamente inaceitável”.
“As diversas Direcções Regionais de Agricultura (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira) cumprem funções essenciais, de atendimento e apoio a milhares de produtores, de promoção do conhecimento específico a cada realidade regional, de gestão de fundos de apoio à Agricultura, entre muitas outras”, argumenta a ANCEVE.
A entidade salienta que Direcções Regionais de Agricultura assumem o papel de fazer chegar ao Ministério o “sentir e os problemas específicos de cada região” junto da administração central. “Sem ter recursos em cada região, como agora surpreendentemente se anuncia, o Ministério da Agricultura ficará limitado a ser um gigante burocrático e ineficaz no Terreiro do Paço (rigorosamente, pois é aí a sua sede), sem conhecimento real do que se passa em cada região”, argumenta.
A ANCEVE lembra que as Direcções Regionais de Agricultura “já vinham sendo drenadas de recursos há longos anos, o que limitava a sua eficácia”, dando como exemplos o atraso de “vistorias no terreno, essenciais ao pagamento de apoios, tantas vezes só possíveis porque as equipas técnicas se multiplicaram em trabalho e dedicação”.
A entidade diz ainda saber que se “prepara um pacote de concentração de poderes, actualmente em estudo no Ministério, que significará que as CCDR’s irão receber serviços sem competência alguma de relevo”.
Neste sentido, a entidade pede a demissão imediata da ministra e a sua substituição por alguém que “o sector respeite e com peso político”.