Aldi Portugal quer ter 80% das lojas com painéis fotovoltaicos em 2025
A Aldi aumentou o consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis de 3.155Mwh, em 2020, para 4825 Mwh, em 2021, revela João Braz Teixeira, diretor de Expansão e Construção da Aldi Portugal, em entrevista ao Hipersuper

Rita Gonçalves
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A iluminação da área de venda representa um quarto do consumo de energia elétrica de um supermercado. Por isso, a Aldi concluiu recentemente a conversão de luminária de todas as lojas para iluminação LED, quer no interior quer no exterior, na zona do parque de estacionamento. “Esta é uma medida que se estende às novas lojas que vamos inaugurando que contam já, inclusive, com um sistema que permite regular a intensidade da luz, declara João Braz Teixeira, diretor de Expansão e Construção da Aldi Portugal, em entrevista ao Hipersuper.
A maior parte da energia consumida pela retalhista é utilizada para iluminação, aquecimento e refrigeração dos bens alimentares nas lojas e nos entrepostos logísticos. Por isso, a retalhista discounter instalou sistemas fotovoltaicos numa “grande parte” dos telhados das lojas existentes e em todas as lojas novas. “O objetivo é ter 80% das lojas e centro de distribuição já equipados com estas instalações até 2025”, anuncia o responsável.
A Aldi aumentou o consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis de 3.155Mwh, em 2020, para 4825 Mwh, em 2021.
A retalhista tem ainda em curso a instalação de unidades frigoríficas industriais, livres de CO2, nas reestruturações de lojas e novas aberturas. A empresa tem ainda a correr um projeto piloto de instalação de domótica, “cuja implementação prevemos que ocorra em outubro”, prevê João Braz Teixeira.
Com a implementação de todas estas medidas, o responsável estima uma redução entre 40 e 50% do consumo energético da rede, além da mitigação da emissão de gases nocivos para o ambiente em caso de fugas de refrigerante.
Além destas medidas estruturais, a retalhista tem em marcha “o desenvolvimento e a implementação de um projeto de sensibilização de utilização de todas as infraestruturas, que ocorre em paralelo com os projetos piloto que visam a mitigação da influência humana na má utilização dos recursos”, termina o responsável.