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Metaverso: O que vai mudar no retalho

Por Mara Martinho, managing consultant – Retail na Michael Page O termo Metaverso, criado em 1992 pelo escritor Neal Stephenson, é hoje uma realidade cada vez mais evidente, apesar de […]

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Metaverso: O que vai mudar no retalho

Por Mara Martinho, managing consultant – Retail na Michael Page O termo Metaverso, criado em 1992 pelo escritor Neal Stephenson, é hoje uma realidade cada vez mais evidente, apesar de […]

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Mara MartinhoPor Mara Martinho, managing consultant – Retail na Michael Page

O termo Metaverso, criado em 1992 pelo escritor Neal Stephenson, é hoje uma realidade cada vez mais evidente, apesar de ainda não existente enquanto forma totalizada. Mark Zuckerberg explicou-o e demonstrou-o no passado Facebook Connect 2021, perspetivando uma contínua construção conjunta. Basicamente, trata-se de um mundo virtual, paralelo ao real, onde qualquer experiência se torna possível e acessível, seja ela social, laboral, de compra, de exercício, etc.. Sob a forma de Avatar, qualquer um de nós poderá movimentar-se, vestir-se e interagir com os demais Avatares, como se de um jogo se tratasse.

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Como é que isto poderá afetar o Retalho?

Ainda é precoce pensar em consequências, dado que este universo poderá ou não vir a existir, mas há que perceber os conceitos já existentes e algumas movimentações. Em primeiro lugar, há que perceber o que é um NFT (non-fungible token), por exemplo. Ao contrário das moedas virtuais, como as criptomoedas, um NFT não se pode trocar por algo semelhante: é único e exclusivo e tem um valor próprio. Transpondo este conceito para o Retalho, poderemos falar dos Virtual 25, uns ténis virtuais desenvolvidos pela Gucci e que não estão à venda no mundo real. Estes NFTs também poderão ser imóveis, vitrines, etc., de que as marcas terão de se apropriar para expor os seus produtos virtuais, caso queiram pertencer a este novo universo.

Mas pensar na construção deste universo paralelo, é pensar em muitas das ações que vemos hoje começarem a ficar disponíveis por parte das marcas que pretendem oferecer uma experiência de compra diferenciadora ao seu cliente. Porque, no fundo, é disso que falamos quando pensamos neste universo paralelo a emergir. Hoje em dia, por mais desenvolvidas tecnologicamente que estejam as lojas online das marcas, em nada se irão comparar à possibilidade de ter uma experiência equivalente à de uma loja física, como se perspetiva com o Metaverso. Encarnar num Avatar, que se desloca a uma loja, experimenta, questiona/aconselha-se com o vendedor, etc., hoje em dia ainda não é possível numa loja online dita normal.

 

No entanto, há já muitas coisas que estão a ser feitas, como referia anteriormente. Falamos, por exemplo, da realidade aumentada, já bastante utilizada em marcas de decoração, com projeções de espaços, bem como em marcas de roupa, que permitem ao cliente experimentar virtualmente várias peças. Além disso, a inteligência artificial tem dado largos passos naquilo que é a aproximação de marcas aos seus consumidores. Hoje em dia, tudo se baseia em dados, e quanto mais aprimorada estiver a sua leitura e utilização, mais rápido se alcança vantagem competitiva.

É importante, por isso, antes de se pensar arduamente neste novo universo que está a ser construído, que há que investir tecnologicamente em inteligência artificial, em mecanismos de realidade aumentada para melhorar a experiência omnicanal e, mais importante, em pessoas capazes de levar este barco em constante transformação para a frente; sem esquecer da importância da reputação online, assim como os tempos/serviços de entrega ou o serviço pós-venda – cada vez mais distintivo no processo da venda.

Já não voltaremos a ter o nosso normal pós-pandemia, porque o normal alterou-se com a mesma, as necessidades de consumo também, assim como os modelos de compra. A palavra de ordem é adaptação e passa por tudo o que anteriormente foi referido. A loja física não irá desaparecer, é certo, mas cada vez mais será apenas um complemento do universo de possibilidades de compra para o consumidor.

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