Portos continentais portugueses recuam 6,8% no movimento de carga até agosto
O porto de Sines, apesar das perdas, continua na liderança, com uma quota de 48%

Filipe Pacheco
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O sistema portuário continental movimentou, de janeiro a agosto, um volume global de 58,7 milhões de toneladas, um recuo de 6,8% face ao período homólogo do ano anterior, segundo dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.
As causas apontadas pela entidade para esta diminuição são o decréscimo de petróleo bruto no porto de Sines, que se agravou pelo encerramento em agosto da refinaria, e as quebras de 1,5 milhões de toneladas e de 455,4 mil toneladas em Leixões. A diminuição da carga contentorizada em Sines, que diminuiu no período em causa 2,9 milhões de toneladas, e a diminuição da importação de carvão em 700,3 mil toneladas estão também na origem das perdas.
Ao nível do desempenho dos portos portugueses, Leixões e Aveiro alcançaram as melhores marcas de sempre. O porto de Leixões registou movimentos de 13,1 milhões de toneladas, representando um crescimento de 0,9%. Quanto ao porto de Aveiro, a marca chegou aos 3,7 milhões de toneladas, um aumento de 2,1%. Também o porto de Viana do Castelo apresentou um desempenho positivo, com um aumento de 15,3%.
Sines, Lisboa e Figueira da Foz apresentaram comportamentos negativos. O porto de Sines assinalou quebras de 3,9 milhões de toneladas e o de Lisboa de 419,9 mil toneladas. Já o da Figueira da Foz recuou o seu desempenho em 168,1 mil toneladas.
O porto de Sines, apesar das perdas, continua na liderança, com uma quota de 48%, uma redução de 2,8 pontos percentuais face ao período homólogo do ano anterior. Leixões tem uma quota de 22,2%, Lisboa, de 13%, Setúbal, de 7,6%, e Aveiro, de 6,4%.