Eroski multada em 150.000 pela difusão do vídeo do alegado furto de deputada do PP espanhol
O vídeo data de 2011, quando Cifuentes assumia a vice-presidência da Comunidade de Madrid, e tornou-se público em abril do último ano

Ana Catarina Monteiro
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A cadeia de supermercados espanhola Eroski foi condenada a pagar uma multa de 150.000 euros pela difusão do vídeo que mostra a ex-deputada do Partido Popular espanhol e ex-presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes, a ser revistada por um segurança, que encontra de seguida na sua posse alguns cremes alegadamente furtados do supermercado.
O vídeo data de 2011, quando Cifuentes assumia a vice-presidência da Comunidade de Madrid, e tornou-se público em abril do último ano, levando Cifuentes a demitir-se de imediato do cargo de presidente. No mês seguinte, renunciava ao lugar de deputada pelo Partido Popular espanhol.
Avançada pelo jornal El Independiente, a multa imposta pela Agência Espanhola de Proteção de dados (APED) à Eroski corresponde em 100.000 euros à infração do artigo 9 da Lei de Proteção de Dados, que indica que o responsável do ficheiro deve garantir a segurança dos dados pessoais para evitar alterações, perdas ou acessos não autorizados. Os restantes 50.000 euros dizem respeito à disponibilização de imagens de suspeita de furto, explica o jornal.
A Eroski anunciou em comunicado que vai recorrer à sanção, alegando que “o serviço de videovigilância estava subcontratado” a terceiros, que tinham “acesso às gravações, nos termos do contrato de prestação de serviços que regulavam o relacionamento como controlador de dados”.
No entanto, a empresa castelhana responsável, na altura, pela segurança do espaço foi ilibada neste caso, uma vez que ficou provado que apenas o gerente do espaço tinha acesso ao material recolhido pelas câmaras de videovigilância, segundo a imprensa espanhola.