Saúde e beleza vão liderar procura por novos espaços de retalho
Saúde e beleza vão liderar a procura por espaços de retalho nos próximos cinco anos, segundo um estudo da consultora imobiliária CBRE

Rita Gonçalves
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Os setores de saúde e beleza vão liderar a procura por espaços de retalho nos próximos cinco anos, segundo um estudo da consultora imobiliária CBRE. “Os retalhistas vão continuar a optar por espaços físicos para abrir as suas lojas nos principais mercados de retalho durante os próximos cinco anos. Os setores de saúde e beleza são os que mais vão impulsionar os requisitos de crescimento no futuro”, lê-se nas conclusões do estudo.
Para elaborar este estudo, a consultora imobiliária analisou seis mercados (China, América, Espanha, Alemanha, Itália e Reino Unido). A linha condutora da pesquisa são as necessidades projetadas de espaço de retalho nos próximos cinco anos nos setores de distribuição, vestuário e calçado, saúde e beleza e casa e jardim.
“A tecnologia, a inovação e as redes sociais têm sido fundamentais para o sucesso dos setores de saúde e beleza e vão continuar a ser parte integrante das estratégias de negócio nos próximos anos. Gradualmente, as marcas têm vindo a introduzir ecrãs de maquilhagem virtual, permitindo aos consumidores não só visualizar os produtos antes de os comprarem, mas acima de tudo criando uma experiência única que os atraia às lojas físicas. As abordagens omnicanal, que combinem redes sociais e lojas físicas, são cada vez mais comuns no setor, tanto que há evidências de marcas que já analisam perfis de redes sociais de modo a poderem colocar as suas lojas em locais estratégicos”, afirma Natasha Patel, global retail research director na CBRE.
O setor de casa e jardim também vai sentir “um crescimento significativo em termos de requisitos de espaço”, sobretudo na China. “Os setores de distribuição, saúde e beleza, vestuário e calçado e casa e jardim têm uma oportunidade única para redefinir o retalho tradicional, e prevemos uma procura estável por espaço de retalho em muitos dos mercados em cada um destes setores”, revela, por sua vez, David Close, head of EMEA occupier transactions na CBRE.