Opinião

Desafios do setor de packaging com base na Industrial Internet of Things

A Internet of Things (IoT) está a revolucionar radicalmente a nossa compreensão do mundo: desde a forma como compramos até à forma de interagir com os outros. O embalamento não foge à regra

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Desafios do setor de packaging com base na Industrial Internet of Things

A Internet of Things (IoT) está a revolucionar radicalmente a nossa compreensão do mundo: desde a forma como compramos até à forma de interagir com os outros. O embalamento não foge à regra

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Rui Monteiro, diretor da Unidade de Negócio Indústria, Schneider Electric Portugal

A Internet of Things (IoT) está a revolucionar radicalmente a nossa compreensão do mundo: desde a forma como compramos, até à nossa forma de interagir com as pessoas, em ambiente empresarial ou pessoal. Nesta espiral de mudanças, o setor do embalamento não é diferente. E este setor está a passar por uma transformação em duas áreas distintas.

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Por um lado, as máquinas de embalamento/packaging estão a tornar-se cada vez mais complexas e sofisticadas, incorporando muito mais conectividade via Internet, comunicações em tempo real, sensores e realidade aumentada. Por outro lado, a capacidade de operar, monitorizar e otimizar a máquina de forma remota irá alterar o modelo de negócio do setor, visto que há uma grande diferença para os fabricantes que, agora, são capazes de retirar dados das suas máquinas e obtêm mais informação sobre como os clientes realmente as utilizam e a produtividade real que estão a atingir com as mesmas. A conectividade das máquinas também oferece grandes benefícios em termos de otimização.

Atualmente, os fabricantes de máquinas do setor de embalamento especializaram-se num tipo muito específico de soluções que distribuem por todo o mundo. Quando qualquer um destes dispositivos falha ou não trabalha de forma correta, uma equipa de especialistas visita o cliente para solucionar o problema, o que envolve custos adicionais. E, em muitos destes casos, o problema não está na máquina, mas na forma como esta é utilizada ou na sua configuração. No entanto, as máquinas conectadas permitem-nos ter acesso a esta informação e aceder à mesma de forma remota e no momento certo, permitindo que os fabricantes melhorem o serviço e o valor acrescentado que oferecem aos seus clientes.

Adicionalmente, quando começamos por integrar uma máquina num processo complexo, como é o caso da indústria farmacêutica, que está sujeita a regulamentações muito exigentes, a máquina torna-se cada vez mais “inteligente”, convertendo-se numa das principais fontes de informação. Precisará de ser um ativo integrado e conectado com todos os sistemas da fábrica. O desafio é integrar a máquina, de forma a manter-se ligada ao fabricante enquanto está conectada simultaneamente com a infraestrutura do utilizador.

Para o conseguir, precisamos de uma tecnologia de baixo impacto sobre o utilizador final. Se implementarmos tecnologia de forma muito complexa, os utilizadores não serão capazes de capitalizar a vantagem competitiva, pelo que é necessário fornecer soluções fáceis de utilizar e aplicar.

Desta forma, também irão surgir novos tipos de robótica e inteligência artificial, e as pessoas vão precisar de aprender a trabalhar com elas. Existirá um novo tipo de experiência para quem trabalhe com robôs e será necessário que os clientes absorvam esse conhecimento se quiserem aproveitar todas as vantagens aportadas pela IoT.

Por último, na sequência da IoT, é importante destacar dois grandes temas que terão um grande impacto nos próximos anos: a inteligência artificial e a realidade aumentada. No primeiro caso, quanto mais dados forem gerados a partir de um sistema complexo, mais difícil será processá-los e consumi-los. A inteligência artificial permite processar estes dados automaticamente, fornecendo recomendações e facilitando a conceção de sistemas que aprendam de forma automática. No segundo caso, a realidade virtual irá permitir combinar o mundo digital com o físico de forma transparente.

Em última análise, a IoT é uma evolução constante. Atualmente, estamos em cima do “hype” e está na altura de perceber o valor que esta tecnologia nos pode trazer. Devemos transformar o seu potencial em valor real para os nossos clientes e acreditamos que o setor do embalamento pode beneficiar muito desta transformação.

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