Quais as oportunidades da economia circular no setor das embalagens?
Melhorar a imagem, aumentar a comunicação com o consumidor e mais desenvolvimento tecnológico na indústria. As prioridades dos setores das embalagens e alimentos e bebidas

Rita Gonçalves
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A melhoria da imagem do setor de produção de embalagens, o incremento da comunicação com o consumidor e o desenvolvimento tecnológico no tratamento de resíduos, são algumas das oportunidades apontadas pelo estudo “Avaliação do Potencial da Economia Circular em Portugal”, apresentado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em parceria com a Sociedade Ponto Verde.
O trabalho, cujos resultados provisórios foram apresentados na Conferência “O Ciclo das Embalagens – Uma Visão de Inovação Circular”, que decorreu no dia 19 de dezembro, em Lisboa, deu a conhecer o potencial da economia circular em Portugal nos setores das embalagens e dos alimentos e bebidas, desvendando algumas das principais oportunidades e desafios.
No setor da produção dos alimentos e bebidas, o desenvolvimento do mercado de nutrientes é uma das principais oportunidades, apesar de se debater com alguns desafios, nomeadamente de dispersão demográfica, alega o estudo.
Já no caso da produção de embalagens, a melhoria da imagem é um dos desígnios, sem comprometer a preservação da função primária das embalagens – acondicionar os alimentos – e de segurança alimentar. “Ao mesmo tempo, há trabalho a desenvolver ao nível do acondicionamento e do transporte”.
A economia circular tem vindo a ganhar força enquanto paradigma agregador de conceitos e ferramentas promotoras da produção e consumo sustentáveis. O estudo desenvolvido tem um carácter prospetivo com o objetivo de contribuir para a identificação de estratégias, modelos de negócio, medidas e instrumentos de política conducentes a uma transição para um modelo económico assente na circularidade, sublinha Luís Veiga Martins, diretor–geral da Sociedade Ponto Verde.