Data Center

Refeições prontas: único segmento alimentar a contrariar queda do mercado FMCG

As vendas de bens de grande consumo em Portugal caíram 4,5% em volume e 0,5% em valor nos primeiros cinco meses do ano, em relação ao período homólogo, conclui a 4ª edição do estudo Marcas+Consumidores, apresentado pela Centromarca. A categoria de alimentação regista a maior queda (-6%). Dentro desta, as refeições prontas são a única categoria a crescer, devido sobretudo às marcas da distribuição, responsáveis por 76% do crescimento. Por outro lado, o Lidl foi a cadeia que mais evoluiu em penetração e fidelização

Ana Catarina Monteiro
Data Center

Refeições prontas: único segmento alimentar a contrariar queda do mercado FMCG

As vendas de bens de grande consumo em Portugal caíram 4,5% em volume e 0,5% em valor nos primeiros cinco meses do ano, em relação ao período homólogo, conclui a 4ª edição do estudo Marcas+Consumidores, apresentado pela Centromarca. A categoria de alimentação regista a maior queda (-6%). Dentro desta, as refeições prontas são a única categoria a crescer, devido sobretudo às marcas da distribuição, responsáveis por 76% do crescimento. Por outro lado, o Lidl foi a cadeia que mais evoluiu em penetração e fidelização

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
Artigos relacionados
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Retalho
MC
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Alimentar
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Retalho
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
Alimentar
Vinhos de Portugal promovem-se na APAS SHOW 2025 em São Paulo
Exportação
Mar Shopping Matosinhos realiza ação de prevenção para séniores
Retalho
Grupo Rodilla adquire 100% da A Padaria Portuguesa
Retalho
Buondi é o café oficial do Primavera Sound Porto 2025
Bebidas
Nuno Loureiro é o novo country manager da Mastercard em Portugal
Retalho
Pingo Doce cresce 2,8% no 1.º trimestre para 1,2 mil milhões de euros
Retalho
PUB

As vendas de bens de grande consumo em Portugal caíram 4,5% em volume e 0,5% em valor nos primeiros cinco meses do ano, em relação ao período homólogo, conclui a quarta edição do estudo Marcas+Consumidores, apresentado esta semana pela Centromarca, associação que defende os interesses das marcas de fabricante.

Os dados apurados pela consultora Kantar Worldpanel comprovam a tendência do consumidor português que se dirige cada vez menos vezes às lojas, com um gasto por ocasião também em queda. No entanto, a “tendência é de alguma forma compensada com incremento do consumo fora de casa”, explica em comunicado a associação.

PUB

Nas vendas a retalho de FMCG (Fast Moving Consumer Goods), as marcas da distribuição voltam nos primeiros meses do ano a ganhar quota de mercado face às marcas de fabricante, embora “ambas tenham perdido vendas face a 2016”. 49% das vendas efetuadas no período de referência atribuem-se às marcas das distribuidoras.

São os produtos alimentares que verificam a maior queda (-6%) nas vendas a retalho nos primeiros cinco meses do ano. Dentro da categoria, a comida pronta é o único segmento que verifica uma subida em volume de vendas (+3,4% face aos primeiros cinco meses de 2016). As marcas da distribuição foram responsáveis por 76% do crescimento das refeições prontas. Os frescos, por sua vez, caíram quase 6%.

Já a alimentação para a animais caiu 5,3%, a limpeza para o lar passou a terreno negativo, com uma queda homóloga de 2,5% (no mesmo período em 2016 cresceu 1,2%), e a limpeza pessoal e os produtos de beleza perderam 3,1% das vendas. Por outro lado, as bebidas não registam variação, apesar do agravamento fiscal relacionado com os níveis de açúcar, em vigor desde fevereiro passado.

O Lidl foi a cadeia que mais cresceu em fidelização e penetração nos lares portugueses entre janeiro e maio deste ano, estando no entanto ainda aquém dos níveis registados pela Sonae (líder em penetração e fidelidade) e da Jerónimo Martins.

O estudo destaca a diversificação da oferta da retalhista de origem alemã, quer de novos produtos quer ao nível dos formatos de loja. No primeiro trimestre do ano, a insígnia observa um crescimento de 26% das vendas (em valor) de produtos têxtis e de 8,9% nos produtos FMCG.

Consumo per capita em queda

No primeiro trimestre do ano, os lares do País registam 91 idas aos supermercados (-1,3% face ao período homólogo) com um gasto médio por compra que caiu 3,8% face aos primeiros três meses de 2016.

O consumo per capita está em queda desde 2012, ano em que se fixou entre janeiro e março nos 402 kg, dinâmica impulsionada pelo envelhecimento da população, redução do número de lares com crianças e dos agregados familiares. No primeiro trimestre de 2017, o consumo per capita assenta nos 357 kg (361 kg no primeiro trimestre de 2016).

O estudo destaca ainda que a atividade promocional não parou de aumentar até ao final de 2016 (72% das marcas aumentaram oferta de descontos), embora sem produzir o efeito desejado.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

Ana Catarina Monteiro

Artigos relacionados
MC
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Retalho
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Alimentar
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Retalho
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
Alimentar
Vinhos de Portugal promovem-se na APAS SHOW 2025 em São Paulo
Exportação
Mar Shopping Matosinhos realiza ação de prevenção para séniores
Retalho
Grupo Rodilla adquire 100% da A Padaria Portuguesa
Retalho
Buondi é o café oficial do Primavera Sound Porto 2025
Bebidas
Nuno Loureiro é o novo country manager da Mastercard em Portugal
Retalho
Pingo Doce cresce 2,8% no 1.º trimestre para 1,2 mil milhões de euros
Retalho
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.