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Constituições de empresas caem pela primeira vez em 3 anos. Retalho é principal responsável

O número de empresas criadas em Portugal recuou em 2016, o que já não acontecia há três anos. O setor do retalho foi o principal responsável por este decréscimo. Mesmo assim, o valor global mantém-se acima da fasquia das 37 mil constituições, recorde da década alcançado em 2015

Ana Catarina Monteiro
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Constituições de empresas caem pela primeira vez em 3 anos. Retalho é principal responsável

O número de empresas criadas em Portugal recuou em 2016, o que já não acontecia há três anos. O setor do retalho foi o principal responsável por este decréscimo. Mesmo assim, o valor global mantém-se acima da fasquia das 37 mil constituições, recorde da década alcançado em 2015

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Ana Catarina Monteiro
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O número de empresas criadas em Portugal recuou pela primeira vez em três anos no ano transato. O setor do retalho foi o principal responsável por este decréscimo. Mesmo assim, o valor global mantém-se acima da fasquia das 37 mil constituições, recorde da década alcançado em 2015.

Em 2016, foram constituídas em Portugal 37 034 empresas e outras organizações, valor que representa um recuo de 2,4% face a 2015 e interrompe o ciclo de crescimento do número de novos negócios surgidos no País, que durava há três anos consecutivos. No entanto, as constituições mantêm-se ainda acima das 37 000, fasquia que durante a última década foi ultrapassada apenas em 2015. Naquele ano, os nascimentos de empresas em Portugal subiram 5,2%, face ao ano transato, para as 37 698.

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Os dados são do Barómetro da empresa de estudos de mercado Informa D&B, no qual se lê que o setor do retalho foi o que mais contribuiu para o recuo das constituições de empresas, uma vez que em 2016 foram criadas 4992 empresas dedicadas ao comércio retalhista, menos 696 que no ano anterior. O setor que reúne a agricultura, a pecuária, a pesca e a caça também contribuiu para a queda, tendo assistido à fundação de menos 467 empresas no ano passado.

Não obstante, o número de encerramentos, por seu lado, baixou 6,8% a partir das 16 634 empresas fechadas em 2015 para as 15 505 em 2016. “A descida foi mais acentuada no segundo semestre do ano”. O que significa que, apesar do recuo dos nascimentos, por cada empresa que encerrou em 2016 foram criadas 2,4 novas entidades.

As atividades imobiliárias contrariam o recuo global da criação de novas empresas no tecido empresarial português, observando um crescimento de 29,6% do número de nascimentos no ano que acabou de terminar face a 2015.

Por regiões, os dois distritos com maior número de nascimentos (Lisboa e Porto) apresentaram tendências opostas em 2016: Lisboa destaca-se com mais 7,8% de empresas criadas, o que representa mais 866 empresas constituídas, e o Porto desce 4,2%, com menos 297 empresas nascidas no ano transato.

Já os processos de insolvência iniciados em 2016 caíram 23%, mantendo a tendência descendente que se regista desde 2013 e que se estende a quase todos os setores e distritos. Em 2016, iniciaram-se 3256 processos de insolvência, enquanto em 2015 o valor foi de 4232.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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