3 perguntas a…Luís Veiga Martins, diretor-geral da Sociedade Ponto Verde
A Sociedade Ponto Verde está a incorporar no plano estratégico as novas metas europeias em matéria de embalagem e de promoção da economia circular

Rita Gonçalves
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3 perguntas a…Luís Veiga Martins, diretor-geral da Sociedade Ponto Verde (SPV)
Em 2015, a SPV enviou para reciclagem 442 mil toneladas de embalagens de origem doméstica e do pequeno comércio e do canal Horeca, mais 6%. Quais as cifras esperadas este ano?
O crescimento registado em 2015 espelha o trabalho desenvolvido pela SPV e parceiros do sistema – os municípios e os sistemas municipais – bem como o empenho dos cidadãos na adoção crescente de boas práticas de separação dos resíduos de embalagens para reciclagem. Hoje, mais da 70% da população separa diariamente os seus resíduos. Adicionalmente ao trabalho realizado pelos consumidores, é importante fazer notar o trabalho desenvolvido, nos últimos anos, pelas cadeias de distribuição que, além de campanhas de sensibilização dirigidas aos seus clientes, disponibilizam contentores próprios para a separação de resíduos de embalagens tornando assim cada vez mais acessível essa separação. Estamos, por isso, confiantes que 2016 será também um ano de crescimento semelhante ao ano anterior.
Qual a evolução esperada por tipo de material recuperado através da recolha seletiva?
Esperamos que o material vidro mantenha a tendência de crescimento do ano de 2015. Trata-se do único material que em Portugal se encontra aquém das metas pelo que têm sido desenvolvidas, um conjunto de iniciativas e os resultados começaram a aparecer. Relativamente aos restantes materiais, prevemos que se mantenha a tendência de crescimento dos últimos anos. Existe ainda um potencial de crescimento ao nível da recolha através dos ecopontos e porta-a-porta e, como tal, continuaremos a promover iniciativas que promovam a sua utilização.
Já transpuseram para o vosso plano as novas diretrizes da UE em matéria de embalagem?
As metas a que a SPV se encontra obrigada através da sua licença são ainda inferiores às previstas no PERSU 2020. No entanto, já estamos a incorporar no nosso plano estratégico, estas novas metas, assim como as ainda mais ambiciosas que estão a ser debatidas na Comissão Europeia no âmbito do pacote de medidas para promover a economia circular.