A Sonae MC implementou um programa de Reconhecimento e Validação de Competências para permitir aos colaboradores na área de logística obtenham níveis de escolaridade equivalentes ao 9º ou 12º anos, com qualificação profissional.

A iniciativa da divisão de retalho alimentar da Sonae é a “primeira deste género em Portugal” e alinha-se com a política europeia para a validação e reconhecimento de competências profissionais. “Em 2012, o Conselho da União Europeia emitiu uma recomendação sobre a validação da aprendizagem não formal e informal, que chama a atenção para a relevância da intervenção, entre outros, de organizações patronais, de empregadores, de sindicatos e de organismos nacionais, no processo de reconhecimento e validação das qualificações profissionais”, explica em comunicado a Sonae MC.

Desenvolvido pelo grupo em conjunto com a Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP) e o Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional (CEFOSAP), o programa de validação das qualificações destina-se à área de logística, dando aos colaboradores da empresa a possibilidade de verem atribuído, o nível 2 ou 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificação (equivalentes, respetivamente, ao 9º ano ou 12º, com qualificação profissional).

O projeto-piloto de “Validação de Competências nas Empresas” tem por base os conteúdos e a oferta formativa da Escola da Logística, criada em abril de 2012 dentro da Sonae Retail School, a partir da colaboração entre a Direção de Logística e a Direção de Recursos Humanos. O processo de atribuição dos níveis de escolaridade tem por base a “aplicação de instrumentos de reconhecimento e validação de competências profissionais, após ser realizada uma prova de certificação desenhada para o efeito”.

Isabel Barros, diretora de Recursos Humanos da Sonae MC

Isabel Barros, diretora de Recursos Humanos da Sonae MC, diz que “desta forma, a empresa promove o enriquecimento pessoal e profissional dos colaboradores da área da logística, atendendo ao papel relevante que assumem no desenvolvimento do negócio, e considerando também o gap de competências e ausência de ofertas formativas atualmente existentes ao nível do ensino”.