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Brinquedos

“Queremos transformar mais quiosques em formato de loja”

A produtora de brinquedos científicos opera atualmente 60 pontos de venda próprios em País. São 12 lojas e 48 quiosques em centros comerciais. O objetivo é migrar mais quiosques para o formato de lojas, a médio prazo

Rita Gonçalves
Brinquedos

“Queremos transformar mais quiosques em formato de loja”

A produtora de brinquedos científicos opera atualmente 60 pontos de venda próprios em País. São 12 lojas e 48 quiosques em centros comerciais. O objetivo é migrar mais quiosques para o formato de lojas, a médio prazo

Rita Gonçalves
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Miguel_Science4you

Miguel Pina Martins, fundador e presidente da Science4you

 

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No verão do ano passado, a produção de brinquedos científicos migrou para uma nova fábrica, em Lisboa, um investimento de três milhões de euros a realizar em três anos. A meta é dar resposta ao “crescimento da marca” em Portugal e nos 27 países onde os brinquedos já são comercializados, revela em entrevista ao HIPERSUPER Miguel Pina Martins, fundador e presidente da Science4you

Qual o valor do investimento aplicado na fábrica que inauguraram no MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa)?

Estamos no MARL desde agosto de 2015. Esta mudança representa um investimento de três milhões de euros, nos próximos três anos.

Todos os produtos já são produzidos neste novo espaço?

Sim, todos os brinquedos comercializados pela Science4you já são desenvolvidos neste espaço.

Qual a capacidade laboral da unidade industrial? Em que tipo de tecnologia investiram para agilizar e tornar mais eficiente a produção?

A mudança para o MARL representa um elevado investimento em maquinaria, com o objetivo de tornar os processos de desenvolvimento e assemblagem dos brinquedos ainda mais célere.  Foram criadas máquinas para dar resposta às nossas necessidades especificas de produção.

Quantos postos de trabalho criaram com este investimento?

Neste momento [22 de dezembro, data desta entrevista] trabalham na nossa fábrica 240 colaboradores. Este número deve-se ao crescimento da marca e à necessidade que temos de dar resposta a um elevado número de encomendas neste período do Natal, para os 27 países onde os nossos brinquedos já são comercializados.

Em que consiste a vossa estratégia internacional? Exportam apenas ou têm presença física em alguns mercados?

Estamos presentes com escritórios próprios e equipa em três mercados: Portugal, Espanha e Reino Unido. Estes três países representam, neste momento, os mercados mais relevantes em termos de faturação. Nos restantes mercados estamos presentes através de distribuidores que levam os nossos produtos até aos retalhistas.  Todos os produtos saem da nossa fábrica, no MARL, para os mercados internacionais.

Têm novos mercados de exportação e internacionalização na calha?

Existem sempre oportunidades muito relevantes para nós. Dado que o nosso objetivo é de que a internacionalização passe a representar 60% do total de faturação, pretendemos rapidamente entrar em novos países e consolidar a nossa presença naqueles em que já estamos presentes. Um dos países onde já estamos presentes mas queremos aumentar, muito mesmo, a nossa representação, é nos Estados Unidos da América, o principal mercado do setor dos brinquedos, em todo o mundo.

60 lojas em Portugal

E do mercado nacional que balanço faz? Qual a performance da marca?

O mercado nacional tem sido até agora o País “bandeira” da marca. Portugal tem representado, desde sempre, grande parte do nosso negócio, não só pelo facto de ter sido onde nascemos e instituímos os pilares base para a expansão internacional da marca, mas também porque quando surgimos não havia qualquer tipo de concorrência na área dos brinquedos científicos. Este aspeto foi fundamental para nos destacarmos junto dos consumidores como uma marca jovem, criativa e que acrescenta valor e conhecimento aos lares dos portugueses.

A parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa mantém-se? Em que consiste? Abrange, por exemplo, a operação nos mercados internacionais?

A parceria com a Faculdade de Ciências foi um dos mais relevantes aspetos para o arranque e crescimento da marca. Foi de uma parceria entre o ISCTE [Instituto Universitário de Lisboa] e a FCUL [Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa] na altura da minha licenciatura em Finanças, que surgiu a oportunidade de criar um plano de negócios para desenvolver os “Kit de Física” da FCUL. O selo de certificação da Faculdade que era colocado nos primeiros brinquedos foi fundamental para o arranque da marca, pois concedia credibilidade e notoriedade aos nossos produtos. Neste momento, mantemos a sede na Faculdade de Ciências e esta entidade continuará para sempre ligada à história da nossa empresa.

Inauguraram os 32 espaços que tinha previstos em Portugal no final de 2015? Como se vai desenvolver o plano de expansão no próximo?

Neste momento contamos com 60 pontos de venda próprios em todo o País. São 12 lojas e 48 quiosques em centros comerciais. O objetivo é que a médio prazo consigamos migrar mais quiosques para o formato de lojas.

Planeiam faturar 12 milhões de euros no final de 2015. Qual a evolução face ao ano anterior?

Trata-se de um crescimento de 100%. Em 2014 faturamos 6.5 milhões de euros e a previsão para 2015 é de 12 milhões. A duas semanas do final do ano estamos muito perto de alcançar esse valor. Temos consciência de que a médio/longo prazo não será possível manter estes índices de crescimento mas o nosso objetivo para 2016 é de alcançar 17 milhões de euros, um crescimento de 40%.

Quais os grandes desafios para o desenvolvimento desta marca em Portugal e no exterior?

Os desafios são muitos e verdadeiramente desafiantes. A Science4you é uma marca nacional a trabalhar mercados internacionais, a competir com os principais ‘players’ de todo o mundo. Em Portugal sentimos que já somos uma marca reconhecida e conquistámos parte do nosso espaço, mas a nível internacional ainda há muito para fazer. As parcerias com marcas internacionais de renome têm sido também muito importantes para a visibilidade da marca. Além da parceria com a FCUL, em Portugal, contamos com a parceria com a Universidade Autónoma de Madrid, em Espanha, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e o licenciamento de produtos com grandes marcas, como é o caso da Discovery, National Geographic e Netmums, entre outros.

Quantos trabalhadores têm?

Para conseguirmos dar resposta ao elevado número de encomendas neste período do ano tivemos de fazer um reforço a nível de postos de trabalho na nossa fábrica e nas lojas próprias. Atualmente são cerca de 500 colaboradores, sendo que alguns dos postos de trabalho são sazonais.

Quais os planos para o 2016?

A Science4you tem o objetivo de faturar 17 milhões de euros. Queremos dar seguimento ao nosso plano de expansão internacional e reforçar a presença no continente europeu. Os Estados Unidos da América são o grande foco para os próximos anos, mas sabemos que é um mercado muito, muito competitivo. No entanto, acreditamos na qualidade e inovação dos nossos brinquedos.

 

 

 

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