Corticeira Amorim factura €150M em vendas no 1º trimestre
A conjugação do desempenho da sua “mais importante Unidade de Negócios” – Rolhas – com a desvalorização do euro, que permitiu um efeito positivo nos câmbios, sustentam o crescimento da Corticeira Amorim no primeiro trimestre de 2015

Ana Catarina Monteiro
Navigator registou 529M€ de volume de negócios no primeiro trimestre
Dias da Moda do UBBO trazem workshops e consultores de moda
Quinta da Vacaria lança Grande Reserva 2019
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33.ª edição do L’Oréal Brandstorm com projeto inovador de skincare masculino
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Monte da Bica aposta na exportação e apresenta novos vinhos
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
Vinhos de Portugal promovem-se na APAS SHOW 2025 em São Paulo
A Corticeira Amorim encerrou o primeiro trimestre do ano com um volume de vendas de 147,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 6,3% face a igual período do ano anterior.
O resultado líquido ascendeu a 8,4 milhões de euros, o que reflecte um crescimento de 41,2% face ao período homólogo. O bom registo operacional contribuiu para um crescimento significativo ao nível do EBITDA, indicador que, expurgando o efeito da varição cambial, valorizou 17%.
A Unidade de Negócios (UN) Rolhas foi a que mais contribuiu para o positivo comportamento financeiro da corticeira, no primeiro período do ano, com um aumento de vendas 10,6% em termos homólogos, atingindo os 95 milhões de euros. No entanto, o crescimeto orgânico da actividade ficou-se pelos 6%.
Num trimestre em que foram trabalhados os últimos lotes de cortiça da campanha de 2013, a UN Matérias-Primas, acompanhando a actividade da UN Rolhas, registou um crescimento de vendas de 4,5%. Este efeito positivo, adicionado a uma contenção ao nível dos custos operacionais, permitiu um crescimento de quase 15% no EBITDA do período, tendo crescido dos 5,6 milhões para os 6,5 milhões de euros.
A UN Aglomerados Compósitos, devido à sua elevada exposição ao USD, foi a mais beneficiada na sua atividade pelo efeito cambial. As suas vendas foram de 23,2 M€, um aumento de 12,5%. Excluído o efeito cambial, o crescimento das vendas teria sido de 4%.Para esta variação, foi determinante a evolução de vendas das principais áreas de negócio da UN, onde se incluem a Indústria e a Construção.
Já a UN Revestimentos enfrenta dificuldades em dois dos seus principais mercados: Leste Europeu e Estados Unidos. As vendas da associada US Floors registaram uma quebra de comercialização de produtos de cortiça e, por outro lado, as sanções económicas impostas à Rússia têm tido consequências desfavoráveis nas vendas para aquele país. O cenário de diminuição de vendas regista-se desde o segundo semestre de 2014. As vendas atingiram os 28,5 milhões de euros, uma diminuição de 8%.
As vendas da UN Isolamentos foram de 2,4 milhões de euros, verificando-se um crescimento de 1,5% dos produtos manufacturados para clientes finais relativamente ao mesmo período do ano anterior.