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Vender produtos que não existem, por Pedro Fernandes (DISPLAX Multitouch Technologies)

O fundador e CEO Jeff Bezos gosta de relembrar em todos os relatórios de contas que a Internet ainda está na sua infância. Na sua visão o mercado do retalho online vai tornar-se absurdamente maior do que já é e, por esse motivo, a gestão de topo da Amazon toma decisões com base única e exclusivamente na performance a longo prazo

Rita Gonçalves
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Vender produtos que não existem, por Pedro Fernandes (DISPLAX Multitouch Technologies)

O fundador e CEO Jeff Bezos gosta de relembrar em todos os relatórios de contas que a Internet ainda está na sua infância. Na sua visão o mercado do retalho online vai tornar-se absurdamente maior do que já é e, por esse motivo, a gestão de topo da Amazon toma decisões com base única e exclusivamente na performance a longo prazo

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Por Pedro Fernandes, Director de Marketing da DISPLAX Multitouch Technologies

O que faz uma empresa que em 1994 começou a vender livros online e que 20 anos depois vende mais de 5 mil milhões de produtos num só ano?

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Esta fenomenal trajectória de crescimento pertence à Amazon. E este crescimento faz-se em várias frentes. Desde a expansão para novas linhas de produtos até à eficiência da entrega no próprio dia. Sempre tendo como objectivos a sinergia com recursos já existentes e erguer barreiras à entrada de novos concorrentes. Porque, como o fundador e CEO Jeff Bezos gosta de relembrar em todos os relatórios de contas, a Internet ainda está na sua infância. Na sua visão o mercado do retalho online vai tornar-se absurdamente maior do que já é e, por esse motivo, a gestão de topo da Amazon toma decisões com base única e exclusivamente na performance a longo prazo.

Actualmente, a Amazon já vende praticamente todas as marcas e produtos existentes nas categorias de maior procura. Para crescer, chegaram à conclusão que tinham que vender produtos que ainda não existem!

Segundo consta, e os indícios são claros, a Amazon está a preparar uma plataforma para inventores.

Existe uma onda de criadores e criativos, artistas digitais que desenvolvem novos produtos com base em novas ferramentas e tecnologias disponíveis. Impressão 3D, robots e drones, plataformas de crowdfunding, como KickStarter ou Indiegogo, são apenas alguns exemplos.

E existem produtos desses com potencial de sucesso enorme.  O smartwatch Pebble angariou $10 milhões em crowdfunding e em ano e meio vendeu cerca de 500 mil unidades. A Coolest Cooler é uma arca frigorífica portátil que angariou $13 milhões em pré-compras. Ainda não está em comercialização, mas percebe-se que a Amazon tenha todo o interesse em distribuir este e outros produtos do género. Os óculos Rift obtiveram $2,5 milhões em crowdfunding em Setembro de 2012 e em Março de 2014 a empresa foi comprada por $2 mil milhões. Estes são valores estratosféricos e a Amazon está atenta.

O objectivo desta plataforma para inventores é ajudar os criativos digitais nas diferentes etapas do processo de criação. E, claro, poder ter estes produtos de elevada procura à venda na Amazon. Quanto mais proximidade houver na relação com estes criadores, mais a Amazon beneficia. E mais complica a vida aos seus concorrentes. No fundo, tudo se resume a sinergias e barreiras à entrada.

Ainda não existem muitos pormenores públicos, mas esta abordagem não é nova para a Amazon. A iniciativa AWS, Amazon Web Services, proporciona serviços web para startups. No fundo, são serviços online estruturais para muitas startups de software, que não possuem escala para ter as suas próprias infra-estruturas e compram esses serviços à Amazon. Por exemplo, a maior parte  das empresas que têm serviços de cloud no seu portefólio de produtos usa os serviços de cloud da Amazon. Estima-se que esta unidade de negócio represente uma facturação de $5 mil milhões.

Agora, a Amazon prepara-se para fazer algo equivalente para empresas de hardware. Com a grande vantagem de poder comercializar os produtos que usam a sua plataforma.

 

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