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Jovens adultos criam novas regras na relação com as marcas

Os jovens adultos, que têm hoje 25 e 34 anos, conhecidos por Geração ‘Millennials’, criaram novas regras na relação com as marcas

Rita Gonçalves
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Jovens adultos criam novas regras na relação com as marcas

Os jovens adultos, que têm hoje 25 e 34 anos, conhecidos por Geração ‘Millennials’, criaram novas regras na relação com as marcas

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Os jovens adultos, que têm hoje 25 e 34 anos, conhecidos por Geração ‘Millennials’, criaram novas regras na relação com as marcas, segundo um estudo da Iniciative, realizado em 19 mercados.

Para caraterizar os jovens portugueses, a Iniciative analisou dados da Marktest para concluir que as percepções e expectativas são similares às dos jovens consultados no estudo.

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“As perspectivas de recuperação económica estão aí, abrindo novos horizontes para este target que, mesmo num período de maior adversidade, soube reinventar-se e adaptar-se a uma nova realidade”, sublinha Francisco Teixeira, director-geral da Iniciative.

O estudo introduz o termo ‘Reset Generation’ e carateriza esta geração em quatro pontos.

1. Difíceis de impressionar

30% destes jovens são cínicos em relação à forma como as marcas se apresentam no mercado; Quase todos sofreram economicamente: apenas 28% ultrapassou a recessão dos últimos anos sem um revés nas suas finanças pessoais.

Em Portugal, a crise económica dos últimos anos teve impacto pessoal e profissional junto destes jovens, dificultando a sua emancipação.

Em 2014, segundo dados do TGI Marktest, 22% dos indivíduos deste segmento eram casados ou viviam maritalmente, um decréscimo significativo face aos 37% de 2010. O reflexo é também claro no número de filhos no agregado destes indivíduos: 18% que comparam com 32% em 2010. Profissionalmente, apenas 48% tem um emprego a tempo inteiro, valor que em 2010 era de 64%. Esta realidade tem apelado à capacidade de adaptação dos portugueses, com 10% a revelarem a intenção de emigrar no próximo ano e 6% a serem patrões de si próprios.

2. Online ultrapassa o ‘Word of mouth’

É mais provável que pesquisem online acerca de um produto do que perguntarem a opinião a familiares ou amigos antes de comprarem.

O online revolucionou também o processo de compra dos ‘Reseters’ portugueses: de acordo com o TGI Marktest, 79% utilizam a internet como primeira fonte quando necessitam de qualquer informação (mais 12 p.p. (pontos percentuais) versus 2010 e 35% admite ser influenciado pelas recomendações online. Os ‘devices’ portáteis fazem parte da rotina desta geração, seja a nível global ou localmente: 77% a nível global e 70% em Portugal têm um smartphone e 39% e 28% respectivamente, têm um tablet.

3. A criatividade é crucial

A nível global, esta geração considera que a criatividade é o segundo atributo mais valorizado nas marcas, a seguir à confiança.

4. Exigem um papel social para as marcas

Apenas 14% considera que as marcas se deveriam focar apenas nos produtos versus 58% que considera que as marcas devem ter um papel socialmente activo. Os dados do TGI Marktest mostram que esta geração está mais exigente para com as marcas e para com a comunicação: 65% admite gostar de marcas que retribuem algum valor para a sociedade e 37% rejeita comprar marcas cujas campanhas publicitárias desaprovem. Por outro lado, 51% espera que a publicidade seja sempre divertida versus 42% em 2010. Estes consumidores revelam-se ainda menos leais em 2014 (em 2010, 67% admitia ser leal às marcas de que gostava), menos 8 p.p.

“Tal como esta geração fez ‘reset’, também as marcas devem ter presente que nada voltará a ser como dantes, tanto na valorização da proposta de valor que endereçam a este target como na forma como o fazem. É nesse sentido que este estudo é importante, na medida em que ajuda as marcas e as agências a pensarem nessa re-invenção”, considera Francisco Teixeira.

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