Vinhos portugueses com futuro risonho nos EUA
Os EUA são actualmente líderes no consumo e importação de vinho

Rita Gonçalves
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Os Estados Unidos da América são actualmente líderes no consumo e importação de vinho, tendo destronado a França como maior país consumidor.
No que diz respeito às importações, são o segundo maior mercado do mundo, em valor (o primeiro é o Reino Unido) importando 31% do seu consumo interno, já que, através da sua produção própria, os EUA cobrem 69% da procura.
Ou seja, 10% de todo o vinho produzido no mundo tem como destino o mercado de importação norte-americano.
Segundo dados da OIV, o consumo interno americano tem crescido continuamente desde 2002 (apenas decresceu em 2008, no pico da crise) e, só em 2012, a importação de vinhos cresceu 13% em valor, representando 4,8 mil milhões de USD (3,5 mil milhões de euros).
Segundo a mesma fonte, citada pela investigadora Mafalda Rodrigues (ISA 2012), “os dez países responsáveis por 97% do volume de vinho importado pelos EUA foram, por ordem decrescente de quota de mercado, Itália (29%), Austrália (19%), Argentina (13%), Chile (12%), França (10%), Espanha (8%), Nova Zelândia (3%), Alemanha (3%), Canadá (2%) e Portugal (1%)”.
“Ou seja, partindo de um ‘market share’ de cerca de 1%, Portugal tem ainda muito por onde crescer, apesar de o mercado americano se constituir já como o quarto maior destino das exportações de vinho portuguesas”, revela um comunicado conjunto da C.V.R. do Dão, CH BUSINESS CONSULTING e MarqEnergie Consulting (USA), que organizam a 30 de Maio, no Solar do Vinhos do Dão, em Viseu, o 1º Seminário Internacional, dedicado aos “Vinhos Portugueses: Estratégia e Mercados EUA e Canadá”.
Apesar da dimensão impressionante do Mercado dos Estados Unidos da América, os vinhos portugueses alcançam ainda cifras modestas, próximas de 50 milhões de euros anuais, se se incluir o Vinho do Porto, ou 25 milhões, se excluirmos este”, comenta Carlos Lacerda, especialista em Internacionalização do Grupo CH.
O Presidente da Viniportugal, Jorge Monteiro, disse à Rádio Renascença, em Janeiro passado, que, “para o período de 2012-2014, o objectivo é crescer 40% no mercado norte-americano”.