Opinião

Pele de leão e as marcas da distribuição, por Nuno Mendes (Baga)

As chamadas ‘marcas brancas’ deixaram de vestir as peles de coelho inofensivo para optarem pela pele de leão

Rita Gonçalves
Opinião

Pele de leão e as marcas da distribuição, por Nuno Mendes (Baga)

As chamadas ‘marcas brancas’ deixaram de vestir as peles de coelho inofensivo para optarem pela pele de leão

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
Artigos relacionados
Navigator registou 529M€ de volume de negócios no primeiro trimestre
Não Alimentar
Dias da Moda do UBBO trazem workshops e consultores de moda
Retalho
Quinta da Vacaria lança Grande Reserva 2019
Bebidas
Quinta da Vacaria
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33.ª edição do L’Oréal Brandstorm com projeto inovador de skincare masculino
Inovação
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33ª edição do L’Oréal Brandstorm
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Retalho
MC
Monte da Bica aposta na exportação e apresenta novos vinhos
Bebidas
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Alimentar
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Retalho
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
Alimentar
Vinhos de Portugal promovem-se na APAS SHOW 2025 em São Paulo
Exportação
PUB

Por Nuno Mendes, Design and Concept da Baga*

Imaginar um mundo onde não existe rotulagem é o mesmo que imaginar um mundo onde todos viveríamos sem necessidade de roupa. O rótulo fala do produto como a roupa fala sobre nós.

PUB

Só os mais ingénuos podem afirmar que a roupa é apenas um modo de satisfazermos uma necessidade básica de protecção do nosso corpo. Todos sabemos que não é real essa ideia, e tenho algumas dúvidas se alguma vez o foi. No início dos tempos onde o Homem apenas se cobria com peles, já existiam diferenças, afinal cobrirmo-nos com uma pele de leão não é a mesma coisa que vestirmos uma pele de coelho, certo? Se fosse apenas para nos cobrirmos, as peles mais básicas serviriam.

Um exemplo de como realmente não servem, são os produtos das marcas de distribuição. Nos últimos anos temos assistido a um cada vez maior cuidado na rotulagem destes produtos. As chamadas ‘marcas brancas’ deixaram de ser básicas e sinónimo de baixo preço e qualidade para se assumirem como apelativas ao consumidor, ganhando mercado e destronando marcas líderes. Deixaram de vestir as peles de coelho inofensivo para optarem pela pele de leão, algumas das quais ajudei a vestir, e se tornarem os players mais fortes no mercado.

No meio desta transformação, alguns produtores ficaram claramente para trás. Mantendo a sua pele básica e acreditando que a qualidade do seu produto seria suficiente para se manterem nos lineares, muitos perderam esta batalha.

É chegado o momento em que os responsáveis pelos produtos vistam também as suas peles de leão e avancem para a batalha e alguns já vão tarde demais.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Artigos relacionados
Navigator registou 529M€ de volume de negócios no primeiro trimestre
Não Alimentar
Dias da Moda do UBBO trazem workshops e consultores de moda
Retalho
Quinta da Vacaria
Quinta da Vacaria lança Grande Reserva 2019
Bebidas
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33ª edição do L’Oréal Brandstorm
Equipa portuguesa vence final ibérica da 33.ª edição do L’Oréal Brandstorm com projeto inovador de skincare masculino
Inovação
MC
MC volta a integrar a “A List” do CDP e reforça liderança no combate às alterações climáticas
Retalho
Monte da Bica aposta na exportação e apresenta novos vinhos
Bebidas
8º Congresso Nacional do Azeite vai debater os novos desafios para o setor
Alimentar
Retalho gerou 70.015 M€ de volume de negócios em 2023
Retalho
Marta Baptista: “A agricultura faz-se com pessoas”
Alimentar
Vinhos de Portugal promovem-se na APAS SHOW 2025 em São Paulo
Exportação
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Hipersuper. Todos os direitos reservados.