FMI revê em alta crescimento da economia mundial
A recuperação da economia mundial foi um dos temas em destaque no Fórum Económico de Davos, Suiça

Rita Gonçalves
Um em cada quatro consumidores compra online em Portugal
Inscrições para o Prémio Ecotrophelia Portugal 2025 terminam a 21 de maio
Milaneza lança campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor” para promover gama saudável
Torrestir reforça posicionamento global com presença na Transport Logistic 2025
Quinta do Crasto Touriga Nacional eleito ‘Melhor do Ano’ no Concurso Vinhos de Portugal
Sabor do Ano lança imagem renovada e abre inscrições para a edição de 2026
Armazém industrial de 3.640 m² em Matosinhos está em leilão por 3M€
Arrancou oficialmente a 5.ª edição do Programa Bairro Feliz
Sete empresas portuguesas na maior feira da América Latina com apoio da AEP
Tarelo reforça identidade do terroir açoriano com entrada do enólogo Tiago Macena
A recuperação da economia mundial foi um dos temas em destaque no Fórum Económico de Davos.
“Esta recuperação, que nós estamos a começar a ver, está verdadeiramente dentro de um processo de consolidação”, resumiu a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, num debate com alguns dos actores económicos mais importantes do mundo.
O governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, mostrou-se “prudentemente optimista em relação às perspectivas económicas mundiais”, uma vez que “os Estados Unidos vão provavelmente crescer 3% ou mais este ano e o próximo, que a Europa está a começar a arrancar e que o Japão também está a fazer progressos significativos”.
Na terça-feira, o FMI melhorou ligeiramente a previsão para o crescimento económico mundial para 2014 (de 3,6% para 3,7%), mesmo antes do início dos trabalhos de cerca de 2.500 participantes no Fórum que todos os invernos se realiza na cidade suíça de Davos.
Este ano, a situação da Europa, que está a tentar sair de uma crise de vários anos, determinou o debate.
“A zona euro no seu conjunto não está no centro de todas as preocupações da economia mundial”, congratulou-se o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, considerando que “os países-membros que têm mais sucesso são os que enfrentaram programas de assistência, porque cumpriram a sua missão”.
Um dos riscos sublinhados por Christine Lagarde foi a probabilidade de deflação, ainda que fraca, particularmente na Europa, onde a inflação está “muito abaixo” do objectivo de 2% ou ligeiramente inferior a esse valor.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, por seu lado, defendeu que a inflação é baixa e que assim vai permanecer, mas que não há risco de deflação precisamente porque o BCE está “pronto a agir assim que for preciso”.
Outra grande interrogação vem dos países emergentes, cujas economias têm vindo a abrandar e a sofrer turbulências sobretudo devido ao fim da política monetária ultra-conservadora da Reserva Federal (Fed) norte-americana, de juros muito baixos.
“Isso é claramente um novo risco no horizonte”, advertiu a presidente do Fundo.
As divisas dos países emergentes viveram na quinta-feira passada a maior desvalorização dos últimos cinco anos, depois de os deputados argentinos terem aprovado uma lei que permite a desvalorização da sua moeda, o peso.
Com Lusa