O grupo Metro fechou o primeiro trimestre do ano fiscal 2013/2014 com um volume de negócios de 18.700 milhões de euros, menos 3,3% face aos 19.400 milhões registados no mesmo período do ano anterior.

O proprietário das cadeias de distribuição Makro, Media Markt e Saturn atribui os resultados, sobretudo, aos efeitos negativos do câmbio em muitos países da Ásia e Europa do Leste, assim como à venda da operação da Real na Rússia, Roménia e Ucrânia e também ao fecho da Media Markt na China.

Neste sentido, excluídos os efeitos do câmbio e as transacções de activos, as vendas do gigante alemão aumentaram 1,1% nos três primeiros meses do exercício fiscal.

O volume de negócio da divisão de cash & carry retrocedeu 1,2%, enquanto o da Media-Saturn caiu 0,7%. Os hipermercados Real, por sua vez, derraparam 16%.

O conselheiro-delegado da Metro, Olaf Koch, assinalou o “sólido começo” do exercício, em linha com as previsões, no entanto, num complicado contexto económico que afectou a performance da multinacional na época natalícia.

O grupo abriu 36 novos estabelecimentos no primeiro trimestre do exercício, em nove países, como Rússia, China, Índia e Turquia. Destes, 10 abriram sob a insígnia Metro Cash&Carry, 25 Media-Saturn e um hipermercado Real.

O grupo Metro encerrou ainda os estabelecimentos que detinha no Egipto por não ver oportunidades “sustentáveis” de expansão no comércio grossista daquele país.