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Ambar resiste à insolvência

Os credores da Ambar votaram favoravelmente o plano de recuperação traçado por dois directores da empresa com vista à reestruturação financeira

Rita Gonçalves
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Ambar resiste à insolvência

Os credores da Ambar votaram favoravelmente o plano de recuperação traçado por dois directores da empresa com vista à reestruturação financeira

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Os credores da Ambar votaram favoravelmente o plano de recuperação traçado por dois directores da empresa com vista à reestruturação financeira e que prevê a entrada no capital de uma sociedade de capital de risco.

Segundo revelou à agência Lusa fonte do Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia – onde corre o processo de insolvência da emblemática empresa de produtos de papelaria do Porto – o plano de recuperação foi aprovado com 23,66% do total de votos emitidos, apenas cinco centésimos acima do quórum necessário de 23,61%.

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No total, a empresa tem uma dívida reclamada de 18,876 milhões de euros, mais de cinco milhões dos quais referentes a créditos de trabalhadores.

O plano foi apresentado pela directora financeira e pelo director de recursos humanos da Ambar, nomeados pelo tribunal como administradores da empresa, depois de os administradores judiciais terem defendido a sua inviabilidade.

O plano pressupõe agora a realização de uma operação harmónio (redução seguida de aumento de capital), no âmbito da qual passará a ser accionista da empresa a sociedade de capital de risco Explorer Investment.

José Nogueira, representante da actual administração, referiu que a Explorer Investments equaciona investir até um máximo de 4,5 milhões de euros para promover o crescimento e modernização da actividade da empresa.

Em contrapartida, o investidor “impõe como primeira condição” que a Ambar passe a ter capitais próprios mínimos de 100 mil euros, bem como que “a dívida financeira seja reduzida a 3,5 milhões de euros”, o que implica um perdão do valor correspondente a 62% dos créditos reclamados.

Nos termos do plano, serão mantidos 104 dos actuais 142 postos de trabalho.

O objectivo é tentar relançar a actividade da empresa do Porto, fundada em 1939 por Américo de Sousa Barbosa e que chegou a facturar mais de 30 milhões de euros, mas cuja situação financeira se foi degradando nos últimos anos, já sob gestão da filha do fundador.

 

Com Lusa

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