O mercado de alimentos congelados facturou 640 milhões de euros em 2011, mais 4% face ao período homólogo, estima o estudo sectorial da DBK.

“O sector é caracterizado por operadores de pequena dimensão, com predominância geográfica no Porto e em Lisboa”.

Em 2010, as receitas agregadas das 34 principais empresas do sector registaram 618 milhões de euros, mais 6,7% do que no ano anterior.

Balança comercial

O défice comercial do sector tem vindo a diminuir nos últimos anos: passou de 635 milhões de euros em 2007 para 483 milhões em 2011. Neste último ano, as exportações alcançaram 278 milhões de euros, 9,9% mais do que em 2010, enquanto as importações aumentaram 3,5% para 761 milhões.

Espanha é o mercado externo mais importante: detém uma quota de 50% sobre as exportações totais. França ocupa a segunda posição, com 11%. Angola e Brasil detém ambas quotas de 7% sobre o total.

Estrutura empresarial

Na estrutura empresarial do sector de alimentos congelados, destaca-se o predomínio de operadores de pequena dimensão. Um total de 25 empresas dão emprego a mais de 50 trabalhadores e só duas contam com mais de 250 empregados.

Os distritos de Porto e Lisboa são os que concentram maior número de operadores. Entre as 35 principais empresas do sector, cerca de 50% estão sediadas nestes distritos. Segue-se Santarém, onde se localizam pouco mais de 10% dos operadores.

O volume total de emprego deste grupo de empresas registou em 2010 perto de 4.300 trabalhadores, um aumento de 1,8% em relação ao exercício anterior.