Alexandre Soares dos Santos: “Não é nossa política despedir”
Menos crítico em relação ao actual executivo que ao Governo de José Sócrates, Alexandre Soares dos Santos não deixou de frisar que “é preciso chamar o capital para investir no nosso País”.

Victor Jorge
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Apesar da “situação grave que o País atravessa”, os responsáveis da Jerónimo Martins, pela voz do seu chairman, Alexandre Soares dos Santos, garantiram que o “desemprego não se põe na Jerónimo Martins” e que “não é nossa política despedir em tempos de crise”.
Com cerca de 60 mil empregados na globalidade, dos quais 27 mil estão em Portugal, e mais de 5.200 novos postos de trabalho criados ao longo de 2011 (1.00o dos quais em território nacional), os responsáveis do maior grupo retalhista nacional destacaram que “a tendência de emprego é de crescimento”, face aos investimentos que estão previstos.
A preocupação com os funcionários da JM foi, aliás, a primeira nota que mereceu destaque por parte dos responsáveis do grupo, informando que o prémio a pagar aos colaboradores aumentará de 250 para 300 euros, “espelho da solidez financeira da empresa e reflexo de que vale a pena trabalhar”.
Quanto à situação económico-financeira de Portugal, Alexandre Soares dos Santos foi peremptório: “não se resolve nada a chorar. Temos de reunir as tropas e tentar ganhar o jogo”, salientando ainda que ser “fulcral que os nossos governantes usem o dinheiro dos impostos a favor dos portugueses”.
Menos crítico em relação ao actual executivo, Soares dos Santos não deixou de deixar a mensagem de que “é preciso chamar o capital para investir em Portugal”, apesar de reconhecer que “existe uma enorme falta de planeamento no nosso País”.