Industriais lançam campanha contra introdução de fosfatos químicos no bacalhau
A intenção da Comissão Europeia de introduzir fosfatos químicos no bacalhau vai descaracterizar o peixe que é transformado há quase 500 anos em Portugal, segundo a AIB

Rita Gonçalves
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A Associação dos Industriais do Bacalhau lançou a campanha “O Nosso Bacalhau”.
“A cor, a textura e o sabor, são características únicas do bacalhau transformado em Portugal e estão em destaque na segunda parte de uma campanha que visa alertar para a importância de comprar um produto com a qualidade que só a indústria nacional pode proporcionar respeitando as regras da sustentabilidade”, garante a Associação dos Industriais do Bacalhau em comunicado.
A campanha surge na sequência de uma análise da Comissão Europeia que avalia a possibilidade de introduzir fosfatos químicos no bacalhau.
“Esta proposta só prejudica os consumidores e os industriais portugueses porque vai tornar praticamente impossível manter a cor, a textura e o sabor do bacalhau transformado em Portugal, já que a introdução de fosfatos dificulta e muito a retirada de humidade do bacalhau sem acrescentar nenhuma vantagem para o produto final”, garante Luísa Melo, presidente da AIB.
A indústria nacional da transformação do bacalhau “está obrigada a apresentar um produto com uma percentagem de humidade máxima de 47%, enquanto o bacalhau transformado noutros países tem uma percentagem de humidade muito superior”.
A origem do bacalhau é “indiferente, o que distingue este peixe é a sua transformação feita há quase 500 anos em Portugal e para garantir que O Nosso Bacalhau continua a ser o mesmo de sempre, é importante que consumidores e distribuidores saibam o que estão a comprar”.
A campanha “O Nosso Bacalhau” vai estar visível nas próximas semanas em acções e publicações dirigidas ao grande público e a distribuidores.