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Empresas de bebidas analisam fim do euro

A crise vivida na Europa está a forçar as empresas de bebidas a considerar um mercado sem euro e como operariam numa realidade deste tipo.

Victor Jorge
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A crise vivida na Europa está a forçar as empresas de bebidas a considerar um mercado sem euro e como operariam numa realidade deste tipo.

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Depois dos líderes das maiores economias da Europa se terem reunido na semana passada na tentativa de chegar a um acordo para evitar que a crise se transforme numa catástrofe, a maioria das grandes empresas da região estão a trabalhar em planos de contingência.

Apesar do apelo da Alemanha para uma união fiscal mais profunda na Europa, são vários os analistas que não colocam de parte a possibilidade de um ou mais países poderem vir deixar a zona do euro.

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Nesse sentido, as empresas multinacionais de bebidas estão entre as organizações que estão a traçar todos os cenários possíveis, tendo um porta-voz da Heineken ter avançado ao just-drinks.com que a companhia, apesar de ser “um crente firme do euro e da zona do euro”, os seus responsáveis estão a “seguir de perto a crise do euro”, encontrando-se a “actualizar os planos da continuidade dos negócios em conformidade”.

O mesmo porta-voz avançou ainda que a Heineken aumentou os esforços para recursos nos países que considerados mais estáveis financeiramente, com a cervejeira holandesa a alocar os recursos financeiros “fora da zona do euro”.

Esta análise por parte da Heineken á actual conjuntura económico-financeira da Europa vem no seguimento das afirmações do presidente da Diageo Europa, Andrew Morgan, ao Financial Times, tendo admitido que “a empresa começou a olhar como um desmembramento da zona do euro afectaria os negócios”.

“Com os países a saírem do euro, teremos desvalorizações massivas, tornando as marcas importadas muito, muito caras”, afirmou ao diário, com os comentários a serem posteriormente confirmados por um porta-voz da própria Diageo.

Do lado da Anheuser-Busch InBev (AB InBev), um porta-voz não quis comentar especificamente a crise, mas disse ao just-drinks-com que “AB InBev tem uma exposição limitada à Europa como um todo e especialmente reduzida à parte Sul do Continente”.

O porta-voz da maior cervejeira do mundo adiantou ainda que “nos primeiros nove meses de 2011, a Europa Ocidental representou 8% do nosso volume de negócios global, 11% da receita total e apenas 7% do EBIT normalizado do grupo. Estes números incluem o negócio do Reino Unido (fora da zona euro), a maior unidade de negócios na zona em volume e receita”.

Finalmente, a Pernod Ricard referiu simplesmente que, “considerando as vendas do primeiro trimestre, o fim do euro é um cenário que não consideramos”.

 

 

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