FMCG

Investimento em I&D aumenta na UE, mas ficam aquém dos concorrentes mundiais

Apesar do investimento em I&D por parte das grandes empresas na União Europeia ter aumentado, este fica muito aquém do que é praticado nos EUA e/ou Ásia. A primeira empresa europeia aparece somente no 6.º lugar e pertence ao sector automóvel (VW).

Victor Jorge
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Investimento em I&D aumenta na UE, mas ficam aquém dos concorrentes mundiais

Apesar do investimento em I&D por parte das grandes empresas na União Europeia ter aumentado, este fica muito aquém do que é praticado nos EUA e/ou Ásia. A primeira empresa europeia aparece somente no 6.º lugar e pertence ao sector automóvel (VW).

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O “Painel Europeu sobre o Investimento na I&D Industrial”, publicado pela Comissão Europeia em 2011, revela que o investimento em I&D de grandes empresas da União Europeia (UE) registou uma forte recuperação em 2010, com um aumento de 6,1% após uma queda de 2,6% em 2009. No entanto, os dados relativos às 1.400 maiores empresas do mundo mostram que as empresas da UE, como um todo, ficam aquém dos maiores concorrentes oriundos dos EUA e de algumas economias asiáticas relativamente ao crescimento da I&D.

Em 2010, a tendência geral foi positiva, visto que os investimentos globais em I&D aumentaram 4%, uma forte retoma após a queda de 1,9% verificada em 2009. A lista das primeiras 50 empresas em termos de investimentos totais em I&D inclui 15 empresas da UE, 18 dos EUA e 13 do Japão. Os primeiros lugares eram ocupados por duas empresas farmacêuticas: a Roche, empresa suíça (7,2 mil milhões de euros), seguida pela norte-americana Pfizer (7 mil milhões de euros). A Volkswagen (6,3 mil milhões de euros), em sexto lugar, é a maior investidora em I&D da UE, seguida pela Nokia (11.ª, com 4,9 mil milhões de euros), pela Daimler (13.ª, com 4,8 mil milhões de euros) e pela Sanofi-Aventis (14.ª, com 4,4 mil milhões de euros).

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Máire Geoghegan-Quinn, Comissária para a Investigação, a Inovação e a Ciência, admite que “a retoma do investimento em I&D pelas empresas da UE é um sinal positivo na medida em que, na Europa, procuramos impulsionar o crescimento e o emprego através da inovação”.

No entanto, a responsável nota que “o facto de ainda estarmos aquém de alguns concorrentes mundiais mostra que temos de melhorar ainda mais as condições da actividade empresarial de acordo com os objectivos de ‘Uma União para a Inovação’. Necessitamos de uma adopção e aplicação rápidas das propostas recentes e futuras da Comissão Europeia sobre a patente unitária, as normas, os contratos públicos e o capital de risco”.

Em 2010, as empresas sediadas nos EUA tiveram ainda melhores resultados do que as empresas da UE, aumentando os seus investimentos em I&D em 10% (após a queda de 5,1% verificada em 2009).

As empresas oriundas de alguns países asiáticos continuaram a demonstrar um forte crescimento dos níveis de investimento em I&D, incluindo 29,5% para as empresas chinesas e 20,5% para a Coreia do Sul.

Em 2010, as 1.400 empresas do Painel empregaram mais de 40 milhões de pessoas, um aumento de 3% em relação a 2009. Uma análise da tendência dos últimos oito anos mostra que o crescimento do emprego nos sectores de forte intensidade de I&D é geralmente superior ao dos demais sectores, sendo menos afectado pela recessão económica.

Mais de dois terços do investimento em I&D realizado pelas empresas do Painel da UE provêm de empresas situadas nos três maiores Estados-Membros, com as empresas alemãs a demonstrarem o maior crescimento anual (8,1%). Este resultado é devido essencialmente a um pequeno número de empresas do sector automóvel (Daimler, Volkswagen e BMW). O aumento do investimento em I&D por parte das empresas do Reino Unido (RU) foi de 5,8%, próximo da média da UE, comparativamente com 3,8% das empresas francesas.

Noutros Estados-Membros, apenas alguns dos grandes intervenientes contribuem com percentagens elevadas de crescimento do investimento em I&D. Neles se incluem a Novo Nordisk (27,3%) e a Vestas (49,8%), da Dinamarca, e o Banco Santander (56,3%), a Telefonica (16%) e a Amadeus (33,2%), oriundas de Espanha. Empresas de rápido crescimento, como a TomTom (Holanda), no sector da electrónica, a Autonomy (RU) e a Gameloft (França), na área do suporte lógico, e a Morphosys (Alemanha), na área da biotecnologia, destacaram-se como histórias de sucesso demonstrando um desempenho muito bom em 2010.

 

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