A Florette Ibérica deverá crescer entre 3 e 4% em 2011 apesar da quebra geral no consumo, considerando que as saladas preparadas e prontas a comer ainda são uma “categoria emergente” no mercado espanhol.

Juan Miguel Floristán, CEO da empresa, referiu à Europa Press, estar contente com esta previsão, considerando-a “muito otimista” para o futuro. “Obviamente, viemos de um crescimento maior, mas acreditamos que ainda temos potencial de crescimento nos próximos anos a estes níveis”, reconheceu o responsável pela empresa.

Floristán tem insistido que a empresa está “muito bem” estabelecida no sector, destacando que a capacidade industrial é “suficiente” para absorver o crescimento futuro nos próximos anos, graças aos níveis de investimento realizados até agora.

A empresa, que realizou um forte esforço financeiro entre 2007 e 2010, analisa actualmente cuidadosamente os investimentos e aposta unicamente nos que considera “estratégicos”.

Com um volume de negócios de 388 milhões de euros, em 2010, e uma produção de mais de 30 milhões de quilos, o grupo Florette está presente em cinco países europeus, concentrou quase 75% da sua produção no ano passado na fábrica que possui em Miracle (Navarra).

A companhia está, particularmente, confiante que a procura no mercado espanhol continue a crescer nos próximos anos até alcançar as quotas registadas no mercado das saladas a nível europeu. Não obstante, a Florette Ibérica conseguiu aumentar a sua penetração nos lares espanhóis na primeira metade de 2011 em 9,5%, bem acima dos números apontados para a IV gama (4%) e à frente das Marcas da Distribuição, revelam os dados do Home Scan da Nielsen.