Campanha 2011/2012 diminui entre 17 e 22%
De acordo com as previsões do Ministério da Agricultura, a campanha vitivinícola de 2011/2012 deverá ficar entre 17 a 22% abaixo do ano passado. Isto representa menos 1,2 a 1,5 milhões de hectolitros.

Victor Jorge
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Segundo as mais recentes previsões de colheita do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, estima-se que a produção de vinho na campanha 2011/2012 atinja um volume entre os 5,6 e os 5,9 milhões de hectolitros, correspondendo a uma descida de 17 a 22% face à campanha anterior de 2010/2011.
Estes números representam uma redução na ordem dos 1,2 a 1,5 milhões de hectolitros face última campanha e estão condicionados ao desenvolvimento das condições climáticas até ao final das vindimas, podendo os valores finais sofrer ainda alguns ajustamentos.
A redução da produção atinge a maioria das regiões vitivinícolas do Continente, com excepção do Minho em que as previsões apontam para um aumento de 5%. De facto, no território continental a região mais a Norte de Portugal é a que consegue mais produção que na campanha de 2010/2011, prevendo-se que totalize 960 mil hectolitros, contra os 911 de há um ano, constituindo esta, aliás, a melhor colheita da região nos últimos cinco anos e bem acima da média (842 mil hectolitros) das últimas cinco campanhas.
Trás-os-Montes reduz a sua produção em 7%, passando para 110 mil hectolitros.
A maior quebra regista-se na mais antiga região vitivinícola do Mundo – o Douro – com uma descida de 25%, passando de 1,509 para 1,243 milhões de hectolitros, constituindo esta a pior campanha da região nos últimos cinco anos e bem longe dos 1,718 milhões de hectolitros de 2006/2007.
No caso das Beiras, as previsões apontam para um decréscimo de 21% para 740 mil hectolitros, sendo a Beira Interior a sub-região mais afectada (-30%), seguida do Dão (-25%).
Tejo e Lisboa são duas regiões que acompanham a tendência generalizada de quebra, com a primeira a produzir menos 22% (491 mil hectolitros), enquanto a segunda regista um decréscimo de 17% para um milhões de hectolitros.
A Península de Setúbal e o Alentejo descem 20 e 18%, respectivamente, enquanto a região vitivinícola mais a Sul – Algarve – desce a sua produção em 15%.
Como já referido, as previsões do Ministério apontam para que nas ilhas, a Madeira estagne e os Açores registem um aumento de 65% na produção.